🏮𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎🏮

163 18 6
                                    

Levantar da cama é sempre um sacrifício para S/n. A garota acorda às cinco da manhã sem intenção alguma, e fica enrolando na cama o bastante para conseguir se atrasar.

Chega na escola com os cabelos bagunçados e uma cara de sono, acompanhada de grandes olheiras. Joga sua mochila em cima da mesa e se senta em sua cadeira em seguida.

— Atrasada como sempre, S/n? - Gojo, o professor de boa aparência e a paixão de quase todas as garotas daquele colégio, diz para S/n — Chegou mais tarde que o normal hoje, huh. Já está na hora do intervalo crianças.

Ele diz como se fosse muito adulto. Apesar da idade e da aparência madura, o homem não passava de uma criança disfarçada de responsável em um terno elegante. No seu tempo livre ele gosta de vestir saias femininas de colegial.

— Você tá legal? — Itadori se aproxima da garota que estava a ponto de dormir novamente.

—  Hm... — ela esfrega os olhos e encara o rosado — Óbvio que sim. Por quê? Eu sempre chego assim na escola.

— É... Mas hoje você parece mais acabada que o normal — Ele alisa a nuca, rindo.

— Cala a boca — S/n lhe da um soco na cabeça em resposta.

— Sabe... Eu não entendo. O que você faz a madrugada inteira que nunca consegue chegar a tempo na escola? — Megumi pergunta com sua expressão séria de sempre.

— Não tá óbvio? É a S/n, porra. Ela fica a noite inteira lendo romance já que não vive um — É sempre dolorosa a sinceridade na voz de Nobara.

— Vão se foder, ta legal? — S/n suspira.

— Nós vamos comer — Kugisaki diz agarrando o colarinho da blusa de Megumi.

— Nós?! — O moreno indaga enquanto é levado pela outra.

— Aí. Vai querer dormir la em casa hoje? —  Itadori se senta ao lado da garota.

— Hm... De novo? Será que seus pais não vão ficar bravos? Já é a terceira vez essa semana — S/n suspira.

— Quer ou não? — diz fazendo biquinho.

S/n o encara, depois suspira, aceitando a derrota.

— Sim, sim. Eu vou. — ele abre um sorriso de orelha à orelha com a resposta da garota. Um sorriso brilhante. Ele é como o sol, ela pensa.

~×~

— Oii, S/n! — A mãe de Itadori recebe a garota com um sorriso. Esse jeito de sorrir muito familiar.

Por mais que fossem parecidos, os pais de Itadori não eram os biológicos. Ele fora adotado quando muito novo, ja que sua mãe morrera num acidente de carro e seu pai biológico... nunca deu sinal de vida. Ele era filho único – ate onde S/n sabia.

— Oii, senhora Mayumi — responde retribuindo o sorriso.

— ITADORI!! KAZUMI!! VENHAM DAR OI PARA A S/N!! — a menina ja se acostumara com os gritos de Mayumi.

Yuji e seu pai descem as escadas da casa enquanto a garota se sentava no sofá.

— Boa noite, S/n. — Kazumi sorri do mesmo jeito encantador que sua mulher e seu filho. Como pode uma família tão boa? Todos sorridentes e de bom coração... É chocante. S/n pensa enquanto cumprimenta o homem.

— Vamos subir lá no quarto. — Yuji gesticula para os degraus.

— Ei, Itadori. Nós vamos buscar seu irmão, ele está nos esperando na rodoviária.

— Ta bom. Vão la. Poderiam pegar uma pizza também, né? S/n vai dormir aqui.

— Ok, ok. Você paga na próxima vez. — sua mãe ri pegando as chaves do carro e saindo de casa acompanhada de Kazumi.

𝑻𝒉𝒆 𝑭𝒊𝒓𝒔𝒕 𝑩𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 -🏮𝑳𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂 𝒙 𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂🏮Onde histórias criam vida. Descubra agora