𝑻𝒉𝒆 𝑭𝒊𝒓𝒔𝒕 𝑩𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 -🏮𝑳𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂 𝒙 𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂🏮

🏮𝐏𝐑𝐎𝐓𝐄𝐂𝐓 𝐇𝐄𝐑 🏮

— Se aproximar dela, conhecê-la melhor... que monte de merda. — Sukuna resmunga enquanto andava até a casa de S/n.

Já havia se passado quase um mês desde que eles haviam saído. Sim, demorou bastante para Sukuna abrir mão de seu orgulho e ir conversar com S/n.

Apesar de tentar chamar sua atenção na escola, S/n sempre o respondia, mas não da maneira que ele queria. Ela parecia sempre feliz perto dos amigos, e ele queria irritá-la. O que não funcionava mais. Então ele teve que se render aos conselhos do irmão.

Pov's Sukuna

"Não é como se fosse de todo ruim. Vocês vão se conhecer, talvez você até comece a gostar dela de verdade. Se é que você já não esteja gostando, né"

"Que se foda toda essa merda, eu quero sexo"

Eu ja tinha esquecido deles.

A casa de S/n não era tão longe. Então dentro de alguns poucos minutos eu já estava proximo. Decidi não ir de carro, precisava esfriar a cabeça e preferi andar um pouco.

Mais próximo, vejo um carro estacionado na frente da casa dela. Suspeito e meu estômago vira. Um sentimento diferente de ter o ego ferido, prefiro ignorar.

Fico de frente para a porta, escuto passos dentro da casa dela, e o tapete de "bem-vindo" sujo com pegadas de um pé maior que o meu fazem meu rosto esquentarem. Sinto meu peito doendo. De novo, ignoro. Eu poderia estar infartando, mas não ligaria.

Depois de calcular, percebo. "Ela provavelmente está com outro cara"

Yuji não era por que estava em casa, aquele amigo pequeno e moreno, também não pode ser. Nunca que o pé dele seria desse tamanho. O óbvio me veio a mente.

"Te falei. Você era só o cara bonito enquanto ela estava bêbada e necessitada"

A Voz n° 1 joga na minha cara.

"Devia ter fodido ela naquele dia"

Concordo com a Voz n° 2.

— Que porra você quer aqui, ein? — escuto a voz de S/n e pelo jeito a visita não parecia ser agradável. Fico interessado.

— Olha, eu sei que eu fui idiota mas... — "É a voz do professor substituto??" A Voz n° 2 ecoa na minha cabeça.

— "Mas" o que? Não quero suas desculpas. Sinta-se a vontade pra ir pra casa do caralho.

— Eu sei que você não quer isso, S/n. Não finja que não me quer mais. — Geto fala de maneira tão convencida que até eu acreditei nele. Mas essa história sem contexto ficava tão confusa. Eles ja se conheciam? Tiveram uma relação? Só de imaginar eu ficava puto pra caralho.

— Tá. E o que te faz acreditar que eu ainda te queria? As mensagens que eu ignorei, todos os seus perfis que eu bloqueei? Isso fez você achar que eu estava obcecada, huh?

— Sei o quanto as mulheres gostam de bancar as difíceis. — ele diz, presunçoso.

— Você é fodidamente convencido...

— Me prove. Me mostre o porque você não me quer mais.

Eles ficam um tempo em silêncio e eu me pergunto como ela não esfaqueou ele ainda.

"Puta cara chato. Entra lá e expulsa ele. Não te irrita ver ele tão em cima de algo que é seu?"

Voz n° 2