Seguindo o coração

262 27 0
                                    


Escuto minha barriga roncar e começo a rir me levantando, lembrei que esqueci de comer, coloquei minha calcinha e a blusa dele indo em direção a cozinha para esquentar minha comida. Fiquei olhando ele ir embora e minhas bochechas deviam estar vermelhas, porque estava sentindo meu rosto quente. Fui para a cama tentar dormir antes de enlouquecer de vez, fiquei rolando por um tempo até que o sono chegou e adormeci.

Acordei e olhei a hora, já passava das dez da manhã, mandei mensagem para o Kang e ele respondeu de imediato, fui me tomar banho e me arrumar para ir na cafeteria encontrar ele. Queria acabar com isso de uma vez.

Não era muito longe da minha casa, cheguei rápido lá e o vi sentando perto da janela, andei até a mesa e ele me viu, levantou e me abraçou, retribui e sentei a sua frente.

– Acho q já imagino o que queria falar, mas estou curioso para saber o motivo - chegou para frente se apoiando na mesa e me fitando.

– Foi o Jimin - fui curta.

– Ele apareceu? - ficou surpreso.

– Há quatro meses, venho trabalhando na casa dele, mas nunca o via, saia antes dele chegar.

– E porque terminar comigo só agora se já faz tempo que reencontrou ele?

– Por que pensei que ele era casado, ele tem uma filha - sorri lembrando da abelhinha.

– Entendi, conversaram e se resolveram - olhei para ele e fiquei nervosa - não fica assim Sn, sabia onde estava me metendo quando você aceitou sair comigo, sabia que não iria evoluir nosso relacionamento, era só diversão, certo?

– Sim, mas mesmo assim desculpa se te decepcionei, sabe que gosto muito de você Kang, foi meu melhor amigo todos esses anos e não quero perder sua amizade.

– Não vai, já disse que sabia onde estava me enfiando - estende a mão -amigos?

– Amigos - sorri.

...

Era fim de tarde quando consegui tempo para descansar, hoje depois que voltei da cafeteria dei faxina na minha casa, estava de banho tomado e deitada no sofá esperando a comida que pedi chegar. Passou meia hora e a campainha tocou levantei pegando a carteira e abri a porta sem nem olhar quem era e dei de cara com o Park de moletom.

– Esqueci de pegar seu número - diz com um sorriso safado no rosto.

Encostei no batente da porta e cruzei os braços.

– E não podia esperar até amanhã?

– Claro que não - me puxou para dentro de casa fechando a porta - ia vim mais cedo, só consegui vir agora.

Colou seu corpo ao meu me deixando presa entre ele e a porta, cheirou meu pescoço e disse baixo no meu ouvido.

– Está tão cheirosa Sn.

– Ji, para com isso - minhas pernas já estavam ficando mole.

– Porque eu deveria? - beijou meu queixo - já resolveu seu rolo com aquele cara?

– Já - disse com a voz baixa.

– Então hoje você é minha.

Ele ia me beijar quando a campainha volta a tocar, coloquei a mão em seu peito e empurrou soltando uma risada.

– Pedi comida - roubo um selinho - a gente continua isso depois.

Abri a porta pegando meu pedido e paguei o entregador, deixei a comida em cima da bancada na cozinha, não deu tempo de virar e fui puxada contra seu peito, tomou meus lábios com desejo e esse desejo era o mesmo que eu sentia, um misto de saudade com excitação.

Quando dei por mim já estávamos sem roupas e grudados um no outro sentados no sofá, com nossa respiração ofegante pelos movimentos, estava quase me perdendo nele.

– Ji - falei manhosa.

– Eu sei amor - deixou um chupão em meu seio - se perde pra mim - falou arrastado.

E como se fosse uma ordem, obedeci, meu corpo inteiro começou a ter espasmos não demorando para ele se perder em mim também.

Deitei meu corpo no dele e fui abraçada pela cintura nos deitando no sofá, fiz carinho em seu peito recebendo o mesmo em minhas costas, senti o cheiro da sua pele, e sorri, era o nosso cheiro, do nosso amor.

Ele vestido apenas de cueca box sentou na na cadeira da bancada fitando meus olhos.

– Temos que contar a Narina sobre nós.

– Não acha melhor esperar mais um pouco?

– Não, sei que você é a mulher da minha vida.

– precisa se esforçar tanto - falei com a boca cheia - é meio difícil não se apaixonar por você.

– Também acho, sou muito amável.

– E convencido.

– E sou o homem da sua vida - apoiou o rosto na mão com o cotovelo na bancada.

– Tinha esquecido como é convencido - terminei de comer e fui lavar os talheres, jogando fora a embalagem.

– Mais você adora - assenti - Vamos falar com a Nari amanhã.

– Ji está indo muito rápido, pode confundi a cabecinha dela.

– Não vai, só de você pensar assim me dá mais certeza que é a mulher certa pra mim, e a mãe certa pra ela.

– Eu, mãe dela? - fiquei parada olhando para ele vindo para perto de mim.

– Você aceita ser mãe da minha filha, Sn? - pegou meu rosto e segurou esperando minha resposta.

– Prometo cuidar bem dela como se fosse minha - sorri pensando em ver a menina todo dia.

– Eu sei que vai, vi o jeito que trata ela e é por isso que te amo - beijou meu nariz - te amo tanto garota, não sabe quanto - me abraçou.

– Te amo mais - apertei os braços em volta dele.

Quando sua filha gosta da jardineira novaOnde histórias criam vida. Descubra agora