CAPÍTULO 4

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Porque quando é a última chamada

Eu quero ser sua primeira ligação

Eu quero ser sua carona para casa

Você vai ser minha queda

Eu quero ser sua sexta à noite na hora de fechar

Quando a solidão e todas as luzes

Ligue, ligue, ligue

Isso é tudo o que eu quero

Last Call - Jamie Miller









Gavin

À medida que Nancy ia narrando os fatos que aconteceram com ela eu não conseguia prestar atenção em mais nada a não ser a mulher ali na minha frente o jeito com que ela parecia nervosa em minha presença era até cômico eu que deveria está nervoso já que nas ultimas vezes que nos encontramos ela faltou se jogar em cima de mim então sim eu que deveria estar nervoso com a presença dela ali

Nancy era linda e eu seria um louco se não reparasse nisso

Seus olhos castanhos escuros me estudavam como se pudessem enxergar através de mim sua pele negra bronzeada era de chamar a atenção de qualquer um, pois parecia que ela tinha maquiado o corpo inteiro para que sua pele ficasse brilhosa daquele jeito seus lábios carnudos era bem atrativos e o sorriso meu Deus que sorriso era aquele no momento ela não sorria muito o que era normal já que sua mãe estava desaparecida, mas eu reparei no sorriso dela na primeira vez em que nos vimos a qual ela me deixou sem graça com seu flerte descarado seus cabelos lisos estavam amarrados em um coque alto no alto da cabeça e o decote mínimo da sua blusa não me passou despercebido pois fez com que minha boca ficasse seca com a menção de passar a língua no local

Foco Gavin

Pelo amor de Deus você está no seu local de trabalho não é hora e nem o momento para pensar nisso

Eu realmente precisava transar

Desde a morte de Lorraine eu só havia transado apenas com mais duas mulheres por não ser de ferro mais meus dias eu dediquei única e totalmente para Gabriel nosso filho

-Gavin você está me ouvindo? - Nancy me despertou dos meus pensamentos

-Claro - Fingi anotar alguma coisa na prancheta só para não ter que encará-la e ter pensamentos impróprios com ela

-Eu não posso ficar de braços cruzados em quanto mamãe está perdida por ai - Disse chorosa - Ela só tem a mim

-Tudo bem Nancy daremos um jeito nisso - A tranquilizei

-Mesmo? - Perguntou esperançosa - O seu amigo o outro policial disse que teríamos que esperar dar às 24 horas, mas e se até lá...

-Calma Nancy - Segurei sua mão por cima da mesa e a acariciei de leve tentando acalmá-la

Ah péssima ideia

Agora eu sabia que sua pele era tão macia quanto eu imaginada

Ela pareceu notar também, pois encarou nossas mãos unidas com profundo fascínio e quando voltou a me encarar nos olhos umedeceu os lábios com a língua mostrando que sim ela estava me desejando tanto quanto eu naquele momento

Doces e Malícias (Livro 4) - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora