CAPÍTULO 15

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Sim

Você é o meu fogo

Meu único desejo

Acredite quando digo

Eu quero assim

Mas somos de dois mundos separados

Não consigo alcançar seu coração

Quando você diz

Que eu quero assim

I Want It That Way - Backstreet Boys















Gavin

-O que você faz aqui? - Raymond perguntou quando o cumprimentei

-Trabalho - Disse colocando o ponto no ouvido eu tinha acabado de chegar

-Ah - Disse sem jeito

-E você o que faz aqui? - Quis saber

-Também estou trabalhando - Disse levantando sua câmera para me mostrar que o que dizia era verdade

-Entendi - Sorri

Raymond Jones ou Raymond Palmer como havia se intitulado era meu irmão caçula que havia retornado para Manhattan a pouco tempo para alegria de nossos pais quer dizer quase já que não consideravam a profissão de meu irmão uma profissão de verdade para um Jones meu irmão herdou esse nome tão extenso do nosso avô por parte de mãe já que mamãe queria homenageá-lo e eu herdei o outro nome do nosso avô por parte de pai por isso nossos nomes eram tão diferentes apesar de tudo sempre fomos próximos mesmo quando ele estava fora da cidade e desde que ele retornou estávamos cada dia mais próximos quem gostou de ficar um pouco com o tio foi Gabe no momento não estávamos nos vendo tanto como gostaríamos por causa de nossas vidas conturbadas

-Falando nisso fico feliz que esteja aqui - Sorriu

-Conheço esse sorriso - Disse alarmado

-Eu tenho uma amiga...

-Nem começa Ray - Suspirei - Eu não quero me relacionar no momento... Além do mais estou com a cabeça cheia

E bota cheia nisso

Depois de receber boas doses dos conselhos de Wendy eu tinha conseguido ficar mais confuso em relação ao que eu estava sentindo o único sentimento que eu tinha certeza era a raiva porque era exatamente isso que eu senti no momento

-Mais essa amiga... - Tentou de novo

-Eu já disse que não Ray - O adverti

-Uma pena - Suspirou - Achei que já estivesse pronto para se relacionar depois de Lorraine e...

Parei de ouvir o que ele dizia pois ao encarar o salão a onde os casais dançavam uma música lenta eu a vi ela usava um vestido dourado que marcava perfeitamente suas curvas constatar isso fez minha boca salivar e foi como se o mundo ao redor tivesse parado mas ela dançava alegre e parecia feliz só tinha um problema o cara que ela dançava e sorria daquele jeito não era eu

-Quem é? - Sussurrei para meu irmão que encarava o casal a nossa frente

-Se interessou né? - Sorriu - Ela é a amiga que eu disse que te apresentaria

Doces e Malícias (Livro 4) - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora