Capítulo.01

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Michelle Dylard

Confesso que estava super nervosa de frequentar a casa do meu pai com Dave morando lá. O que tivemos em Dubai foi magnífico e difícil de esquecer, foram as melhores noites da minha vida. Quando tudo começou a ficar sério demais eu fugi, não podia me apaixonar por ele, mas a verdade é que ele já tinha conquistado meu coração.

Merda!

Merda!

Mil vezes merda!

- Chamada de Sophie. - Mary diz.

- Atender chamada, Mary. - Digo.

Chamada On:

- Oi irmã. - Digo.

- Como sabemos, hoje é nosso último dia de trabalho, enfim férias.

- Pois é. - Digo já sabendo o que ela vai dizer.

- Papai e tia Sellra insiste que venha para a mansão. - Sophie diz mandona.

- Não sei não, Sophi. - Digo receosa.

- Eles não vão aceitar um não como resposta, Chelli. Você precisa vir. - Ela diz manhosa. - Você está desse jeito só por causa do Dave.

- Não! - Digo um pouco alto demais por impulso.

- É sim!

- Teimosa! - Digo. - Quando terminar meu expediente, vou passar em casa, pegar algumas roupas e depois vou aí.

- Vem direto, já pegamos suas coisas.

- Ah, suas safadas. - Falei, deduzindo que estava no viva-voz, e como imaginado, escuto as risadas das

minhas irmãs.

- Até mais Chelli. - As meninas dizem em uníssono.

Chamada Off:

Não consigo acreditar na capacidade dessas meninas, como eu queria não ficar de férias, mas como todos os anos nos reunimos na casa de papai, ou na casa de praia, se eu não comparecesse esse ano eles iriam me bombardear com perguntas e eu não estava afim de responder nenhuma.

Uma coisa que eu preciso muito é me manter distante de Dave e sempre está em ambientes cheios, para que não fiquemos sozinhos. Esse homem foi minha perdição em Dubai, sinto que ele pode ser minha perdição aqui também, mas eu não posso da brecha para isso.

Estava morrendo de calor e a Toga não ajudava em nada, e para variar o réu era um tremendo de um filho da puta e estava testando minha paciência, me levando ao meu limite.

- Eu bati nela mesmo, e vou bater de novo. - O réu diz.

- E eu vou decretar perpétua, Segurança Máxima. - Digo batendo meu malhete.

Os policiais retiraram o réu que me ameaçava de morte e tudo mais, acrescentei aos altos duas perpétuas por desacato à autoridade. Exagero? Não! Ainda acho pouco para um rato desse.

Tirei a Toga, sai do tribunal indo para a mansão, escoltada como sempre. Como sou uma juíza de renome vivo sob ameaças o tempo todo, eu e minha família inteira andamos com escolta por motivos óbvios. Adentro os imensos portões da mansão de meu pai, estacionou meu carro e sigo para a parte externa da casa pela lateral passando pelo jardim.

Sou puxada bruscamente e encurralada na parede, merda!

- Você está fugindo de mim, Michelle? - A voz rouca e sexy do Dave ecoa em meus ouvidos arrepiando todo meu corpo.

- Não. - Digo firme.

- Suas ações dizem o contrário.

- Você está enganado, Dave. - Digo com a voz trêmula de desejo por esse homem.

- Sabe o que eu estava lembrando?

- Não. - Digo tentando sair de perto, mas ele não permite.

- Das nossas noites em Dubai. - Diz ele se aproximando de meu ouvido, beijando meu pescoço e modiscando minha orelha.

- Dave... - Digo com a voz trêmula.

- Você tem certeza que vai se afastar de mim, Michelle? - Ele sussurra em meu ouvido.

- Não faz desse jeito, não vou me responsabilizar pelas consequências, caramba Dave, você é irmão da minha tia.

- Bobagem, Michelle. Nos conhecemos antes de sabermos isso.

- Quantos anos você tem?

- Vinte e cinco.

- Puta merda, voce é um garoto.

- Um garoto que te fode gostoso. - Ele diz de uma forma tão gostosa de se ouvir que solto um gemido involuntário. - Porra, Michelle. Não geme desse jeito, porra.

- Se você não estivesse me encuralando, roçando seu pau duro em mim, eu não estaria gemendo, por que o puta desejo que eu sinto por você é maior do que essa merda toda.

- Então cala a boca e se entrega de uma vez. - Ele diz e eu não penso duas vezes antes de atacar sua boca em um beijo voraz e cheio de desejo. Chupo sua língua deliciosa, mordo seus lábios carnudos, me deliciando com suas mãos que percorrem todo meu corpo.

Ele me dá impulso para cima, me apoia na parede e eu entrelaço minhas pernas na sua cintura, minha saia social acabou rasgando nas laterais facilitando ainda mais o acesso.

- Porra de mulher gostosa. - Dave diz.

- Cala a boca, caralho. E me fode de uma vez, antes que eu me arrependa.

- Seu pedido é uma ordem, docinho. - Ele diz puxando minha calcinha para o lado penetrando seu pau duro e grosso dentro da minha boceta sem dó nem piedade.

- Ahh... - Meu gemido sai alto demais. Dave coloca uma de suas mãos na minha boca para poder abafar o som.

- Você gosta assim, né safada?

- Sim, Dave. Aahhh, me fode gostoso. - Digo sentindo seu pau ir cada vez mais fundo.

- Goza pra mim, gostosa. - Ele diz no meu ouvido em um fio de voz e eu me derramo em um orgasmo maravilhoso.

Ele me desceu para o chão e gozou na parede, sabemos que isso não vale de nada, mas ainda bem que me previno sempre.

- Foi bom pra você? - Pergunto.

- Se foi bom? Foi maravilhoso! - Ele responde com um sorriso bobo no rosto.

- Pois bem, guarda esse momento na sua cabeça, pois não pode e não vai mais acontecer. Você é irmão da minha tia, é um neném ainda, não posso me relacionar com você desta forma.

- Michelle...

- Já está decidido.

- Me escuta caramba, eu ser irmão da sua tia não tem nada haver, eu e você não temos o mesmo sangue, e outra, minha idade não importa, se fosse você que tivesse 25 anos estava tudo certo não é? Nos relacionamos durante meses, temos uma conexão forte, nossas fodas são sensacionais. Porra Michelle, não me fode desse jeito.

- Eu preciso ir. - Digo saindo de perto dele indo para a área da piscina dando graças a Deus por minhas irmãs estarem distraída e de dar tempo de entrar na mansão antes que alguém me veja e repare na minha roupa rasgada.

{...}

Continua...

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