✰ capítulo 3 ✰

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Pov's S/N ✰

Acordo com aquela sensação horrível de estar caindo, por quê caralhos acontece isso? Olho para o relógio que ficava sobre meu criado mudo, 19:00 horas.

O ponto negativo de não ter família,não saber socializar e não namorar é ficar sempre no tédio. Deito com as pernas  braços abertos e fico olhando fixamente para o teto ridículo do meu quarto.

Aquele cara da farmácia era Sanzu Haruchiyo, eu o imaginava bem... diferente. Ele é um pouco (muito) sem educação e aparentemente é um chato do caralho e por que diabos ele estava comprando tudo aquilo de remédio? O moleque enriqueceu a farmácia.

Pensando bem, se ele é assim imagina o resto da Bonten, que nojo. Quero distância deles. Mas pelo lado bom, esse tal "Sanzu" é bonito, aquelas marcas o deixa atraente... Porra S/N, olha onde seus pensamentos chegaram, é melhor eu fazer alguma coisa para esquecer isso.

Levanto da cama e vou em direção a minha escrivaninha, reviro aquela bagunça e pego um caderno e alguns materiais. Resolvi desenhar numa praça pequena perto de casa, ela fica bem iluminada a essas horas.

Saio de casa e vou caminhando até a praça, tenho uma relação de amor e ódio com a arte e isso deve ser bom, eu acho. Tudo que tem um pouco de ódio envolvido é bom.

Ao chegar, me sento em um banco de madeira com a pintura descascada que ficava a frente de uma pequena fonte que saia água límpida com umas luzes coloridas em volta. O ambiente estava iluminado com as luzes dos postes que havia sido acessas recentemente. O doce cheiro das flores  era levado com com o vento que passava tão leve quanto um assobio. O reflexo da Lua crescente e da Estela D'Alva, que se destacava no céu, era possível ser vista pelo reflexo da fonte.

Abro meu caderno e procuro algo para servir de base para o desenho. Ao meu lado havia um arbusto com lindas flores na tonalidade rosa. Gosto das cores, das flores, a beleza da vida brinca de esconde-esconde alí em encontros espaços naturais, mas muitos não enxergam, ou quando enxergam destroem.

Começo a traçar linhas no sketchbook que formavam um leve rascunho. Repasso os delicados detalhes da flor com meus traços para a folha com a alta gramatura.

A bela cor rosa das pétalas me lembrou dele... Esse cara não sai da minha mente, que inferno ! Não aguento mais pensar nesse filho da puta, vim desenhar para esquecer ele... Fecho meu caderno e me levanto.

Começo a andar e duas crianças encapetadas passam correndo e esbarram em mim, quase me fazendo derrubar o sketchbook.

- Cadê a mãe desses pentelhos? - murmuro com raiva.

Quebra de tempo ✰

Já eram 22:10, havia me arrumado e já estava a caminho da boate. Eu coloquei um vestido muito bonito, e cá entre nós, eu estou gostosa pra caralho, me pegava demais.

A boate ficava um pouco longe de casa então precisei ir de moto, e se meu cabelo ficar bagunçado... Eu choro. Pretendo chegar lá em torno das 22:30, esse é o melhor horário das boates.

Depois de mais alguns minutos dirigindo, chego no local. Por fora a aparência era muito bonita por sinal, ultrapassou minhas espectativas, ela era preta com luzes coloridas ao redor, um tapete vermelho que guiava até a entrada.

𝐌𝐘 𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐑𝐔𝐆 ∣ sᴀɴᴢᴜ ʜᴀʀᴜᴄʜɪʏᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora