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✰ Autora pov ✰Sanzu deslizou o olhar através do salão repleto de pessoas, sua expressão inexpressiva escondendo as ondas turbulentas de emoções que fervilhavam dentro dele. Entre todos os rostos conhecidos e desconhecidos, havia um que o atraía como um imã: o dela.
Ela era diferente, não apenas pela sua beleza marcante, pela sua habilidade como parceira de trabalho ou das vezes que transaram após a primeira vez, mas por algo mais profundo, algo que o puxava em direção a ela de maneira indescritível. Talvez fosse a maneira como ela se movia com confiança entre os membros da organização, com aquele maldito vestido apertado que deixava suas curvas deliciosamente apertadas, ou talvez fosse o jeito como ela mantinha a calma sob pressão, como ele próprio fazia, ou até mesmo o jeito mandão e ao mesmo tempo carinhoso que ela o tratava.
No entanto, havia um abismo entre eles. Um abismo criado pelas sombras que ele carregava - as drogas que o consumiam e o temperamento possessivo que ele lutava para conter quando se tratava dela. Ele sabia que não poderia manter um relacionamento, não enquanto estivesse preso ao vício que o consumia dia após dia.
Ela era uma das poucas pessoas que parecia entender Sanzu além das camadas superficiais que ele permitia que os outros vissem. Eles compartilhavam um entendimento silencioso, uma conexão que se manifestava nos olhares furtivos trocados em meio à escuridão. Ele sentia uma mistura de admiração, desejo e algo mais profundo que ele se recusava a admitir.Porém, ele não podia se dar ao luxo de deixar suas emoções dominarem sua racionalidade. Como um mafioso, ele precisava manter o controle absoluto sobre suas ações, não podia se permitir ser arrastado por desejos que poderiam comprometer sua posição ou sua segurança.Então, Sanzu se contentava em observá-la de longe, engolindo a ânsia de tê-la por perto e sufocando o desejo de expressar o que sentia de agarrá-la e beijá-la na frente de todos. Ele se perguntava se ela também sentia algo semelhante ou se ele estava sozinho nessa dança perigosa de sentimentos não ditos.
No salão movimentado, Sanzu observava-a enquanto ela conversava com Rindou e Ran. Seu coração batia descompassado, mas ele mantinha sua expressão impassível, escondendo qualquer indício do turbilhão de emoções possessivas que fervilhava dentro dele.Enquanto os minutos passavam, ele percebia que não conseguiria ficar ali por muito mais tempo. A necessidade crescente por sua dose de tranquilizantes tornava-se quase insuportável. Sanzu estava a dois dias sem ingerir suas substâncias. Ele sabia que deveria se afastar, deveria lidar com seus próprios demônios internos, mas a simples ideia de deixá-la ali, mesmo por um instante, era quase insuportável.
Enquanto ele se preparava para se retirar do salão, sentiu um toque leve em seu braço. Virou-se lentamente, encarando-a com surpresa mal disfarçada. Ela olhou para ele com intensidade, seus olhos transmitindo uma mensagem silenciosa que ele não conseguia decifrar completamente.
— Você está bem, Haru? - sua voz suave cortou o ruído do ambiente.
Sanzu: Estou bem, só preciso ficar um pouco sozinho - tentou sorrir, uma tentativa frágil de esconder a confusão que sentia.
Ela assentiu, mas não o soltou imediatamente. Seus dedos permaneceram por um momento a mais no braço de Sanzu, enviando ondas de calor através dele. Ele queria se perder naquele contato, esquecer tudo o mais, mas a consciência do perigo de se deixar levar era mais forte.
— Se precisar de algo, estarei por perto... E pare de mentir sobre o que sente para mim - ela murmurou antes de finalmente soltar seu braço e retornar à sua conversa com os irmãos.
Sanzu assistiu-a afastar-se, o coração batendo forte no peito. Ele sabia que precisava sair, lidar com seu vício antes que se tornasse insuportável, mas a ideia de deixá-la ali o preenchia com uma sensação de perda e arrependimento.
Com um último olhar para ela, Sanzu virou-se e se afastou, lutando contra a urgência de olhar para trás. Ele se dirigiu para longe do salão, determinado a controlar seus demônios internos, mas sabendo que ela sempre permaneceria como um elo frágil em sua vida turbulenta como um viciado.
Enquanto observava Sanzu se afastar, S/N sentiu um aperto no peito. Havia algo nele que a intrigava profundamente, algo que ia além da fachada de indiferença que ele tão habilmente exibia para o mundo exterior.
Ela desviou o olhar dos outros presentes no salão da festa de Manjiro, permitindo-se um breve momento para se perder nos próprios pensamentos. Sanzu era um quebra-cabeça complicado e ela se via constantemente tentando decifrar cada peça, mesmo sabendo que ele guardava muitos segredos.
S/N não podia negar a atração que sentia por ele. Era mais do que a admiração por suas habilidades ou a atração física que muitos poderiam presumir. Havia algo magnético na maneira como ele se movia, na maneira como seus olhos expressavam uma complexidade que a intrigava profundamente.
Ela sabia dos problemas que ele enfrentava com as drogas, mas ainda assim, algo dentro dela ansiava por se aproximar, por ajudá-lo de alguma forma. Porém, ela compreendia as fronteiras rígidas que ele estabelecia, mantendo distância e disfarçando sua própria preocupação.
Enquanto S/N voltava sua atenção para os Haitani, sua mente continuava a vagar na direção de Sanzu. Ela sentia uma conexão inexplicável com ele, algo que ia além das circunstâncias perigosas em que estavam envolvidos.
A sensação de perigo e atração que Sanzu representava mexia com suas emoções, mas ela sabia que tentar se aproximar poderia ser perigoso para ambos. No entanto, uma parte dela desejava que ele permitisse quebrar suas barreiras e entrar em seu mundo sombrio, querendo estar lá por ele mesmo quando ele a mantinha à distância.
Ela suspirou, sabendo que não podia forçar a entrada em um coração tão fechado como o de Sanzu. Mas ainda assim, enquanto observava-o desaparecer no corredor, ela fez uma promessa silenciosa para si mesma: se houvesse uma chance de alcançar além das camadas de proteção dele, ela estaria lá, pronta para ajudar, mesmo que fosse apenas no silêncio de suas emoções não expressas.
Com um leve sorriso nostálgico, S/N voltou sua atenção para os deveres naquela noite, mantendo Sanzu como um pensamento constante, esperando secretamente que, um dia, ele pudesse permitir que ela se aproximasse e desvendasse os segredos por trás da fachada que ele tão habilmente mantinha.
tentei trazer o capítulo com o ponto de vista da autora
gostaro?
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𝐌𝐘 𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐑𝐔𝐆 ∣ sᴀɴᴢᴜ ʜᴀʀᴜᴄʜɪʏᴏ
Fanfic❏ 𝓜𝔂 𝓯𝓪𝓿𝓸𝓻𝓲𝓽𝓮 𝓭𝓻𝓾𝓰 ❝ ᴠᴏᴄê é ᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴅʀᴏɢᴀ ғᴀᴠᴏʀɪᴛᴀ ❞ ▪ Você, uma assassina que esconde sua identidade, encontra Haruchiyo numa boate, que por sinal sabe da mesma. Para ele não contar para os outros, vocês fazem uma aposta. ▫ ✞ Tokyo R...