4. A despedida. Part II

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Boa leitura.

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15 de novembro de 2018

Daegu

Choi Beomgyu e Choi Yeonjun só conseguiram soltar a respiração quando o juiz bateu seu martelo e decretou Shin Yuna culpada pela morte de Lia.

Durante a sessão no tribunal ela havia permanecido completamente calma, chocando todos os presentes com tamanha frieza.

Todos estavam presentes, inclusive Kai, que fez questão de testemunhar contra Yuna.

- A testemunha, Choi Yeonjun, alega que você tentou se aproximar dele antes do assassinato. Isso é verdade?

- Sim, meretissimo. - disse a garota, sem desviar o olhar do promotor uma vez sequer.

- Por que?

- Ele é bonitinho. - sorriu cinicamente - Eu planejava colocar ele no lugar de Lia quando ela morresse.

- A réu declara que planejou o assassinato da vítima?

- Sim.

- Por isso o detetive Min Yoongi encontrou juntamente com sua equipe, na manhã de 17 de outubro, luvas em seu armário contendo as digitais da vítima. Estou certo?

- Sim. Eu as usei para a estrangular... - falou calmamente. O silêncio era tanto que poderia ser ouvido um alfinete caindo no chão. - Prendi meu cabelo... coloquei as luvas... e corri atrás dela.

- O que impulsionou o motivo do crime?

Yuna abaixou a cabeça um curto período de tempo, mas logo a ergueu. Exibindo um olhar superior, superior a todos ali. Min Yoongi odiava aquele olhar e se pudesse, colocaria aquela psicopata em seu devido lugar.

- Lia queria que eu a assumisse. Mas eu nunca faria isso. - disse sem rodeios. - O que tínhamos não me era o bastante pra fazer tal coisa. Então ela disse que cairia fora do nosso programa com o senhor Kang. Que nunca precisou do dinheiro e só fazia isso pra me agradar... Mas eu a tentei convencer que não era o certo! Disse que se ela saísse todos veriam o vídeo dela sendo uma perfeita cadela.

- Ora sua...

O pai de Lia se levantou, cheio de raiva por ter que ouvir a imagem de sua filha sendo manchada daquele jeito.

- Ordem! Ordem no tribunal! - disse o Juiz batendo seu martelo.

De onde estava, Beomgyu sentiu seu coração pesar. Nada daquilo era justo. O único erro de Lia foi amar demais a pessoa errada.

O advogado que os pais de Yuna havia contratado estava aflito. Já não havia mais nada a se fazer visto que a própria Yuna não calava a boca. Ela parecia querer desabafar e dizer tudo de uma vez naquele tribunal.

- Chamo para testemunhar no tribunal do Júri, senhor Park Jimin.

Relutante, Jimin levantou- se de seu assento e caminhou até a cadeira de frente para o Juiz. Antes lançou um olhar para o detetive Min Yoongi, buscando apoio. Este que apenas respondeu seu olhar com outro de encorajamento.

No banco de trás, Yeonjun, Beomgyu Taehyun, Soobin e Jake assistiam a tudo atentamente. Kai preferiu sentar- se do lado da mãe de Lia afim de dar apoio emocional.

O Juiz pigarreou antes de continuar.

- Senhor Park, na tarde de 20 de setembro, o senhor viu a Réu Shin Yuna tirar a vida da vítima com as próprias mãos enquanto dizia algo a mesma. Estou certo?

Papéis e Pompons - Beomjun Onde histórias criam vida. Descubra agora