1. Paixonites e Estupidez

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Opa, queria falar um pouco antes da fic começar. Como todos sabem, eu tenho ZERO consistência em manter uma história. Não tô dizendo que a trama não vai ter consistência, to dizendo que a frequência em que eu vou atualizar a fic vai ser completamente aleatória. MAS NÃO DESISTAM! Nem que eu demore 1 ano, eu vou terminar essa fic pq amo mto ela. 

A sinopse já fala tudo né? Da pra entender o contexto? Espero que sim.

Desculpa qualquer erro (muito provável que tenham milhares), bjs amo vocês e boa leitura.

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{1984}

~Sirius~

O estádio estava lotado. As multidões gritavam nossos nomes. Eu sentia por todo meu corpo aquele arrepio de excitação que sempre aparecia antes dos shows. Não conseguia parar de sorrir por nada.

James deixou o público louco com sua entrada triunfal e seu breve discurso. Lily se posicionou junto dele e lançou a todos nós aquele olhar tranquilizador que dizia que tudo ia dar certo. Remus olhou para mim de canto de olho e sorriu genuinamente feliz. E ah... o sorriso de Remus me derreteu por inteiro, ele tinha aquele efeito sobre mim, e eu não sabia como controlar. Marlene, atrás da enorme bateria, girava ansiosa suas baquetas entre os dedos. Minhas mãos formigavam agitadas, aquela guitarra nunca pareceu tão leve, eu mal podia esperar, aquele seria o último show da turnê, precisávamos acabar com estilo.

Todos olharam para mim pedindo que eu puxasse o início da música, e assim que comecei a tocar eu senti que nada, absolutamente nada, era mais importante do que aquilo. Meu corpo vibrava com a música, a voz de James, Lily e a minha combinadas passavam por meus ouvidos e entravam por todo meu ser, me preenchendo por completo, as vozes do público gritando, o solo de guitarra de Remus, cada vez que o refrão vinha eu cantava com todos os meus pulmões, meus dedos tremiam na guitarra fazendo um som fenomenal.

Não havia nada no mundo comparado com a sensação de tocar em público. Não havia coisa melhor. Ali eu estava em casa, música era a minha casa.

...

–– Até a próxima, Londres! –– Lily e James gritaram de seus microfones, sinalizando que nós poderíamos sair.

Cada parte do meu corpo estava acabada e destruída, sentia minha garganta seca e meus braços doloridos. Mas mesmo assim, nunca havia me sentido tão vivo. Cada show era uma experiência completamente diferente, e cada vez ficava ainda melhor.

–– Nós fomos bem pra caralho, você não acha, Pads? –– Remus escorou-se em mim enquanto andávamos.

–– Fomos incríveis mesmo. Encerramos com chave de ouro. Tenho a leve impressão de que o público amou. Principalmente na última, James você acertou em cheio nessa! –– ri enquanto me jogava em uma grande poltrona no camarim.

–– Certeza que depois desse show vai tocar em todas as rádios! Vender mais milhares de discos! A gente deu uma enfeitada nela pro show, e as pessoas amaram. –– o Potter entrou ainda em êxtase.

–– James, você foi incrível hoje. Parabéns.

–– Obrigado Lírio, você não foi nada mal também. –– ele riu enquanto observava ela se sentar no colo de Remus e revirar os olhos. Ela odiava aquele apelido.

–– Acho que esse foi o melhor show dessa turnê pessoal. –– Dorcas, a nossa fotógrafa-oficial-barra-diretora-visual disse abraçando Marlene pela cintura. Elas namoravam, uma gracinha se me permite dizer. Menos as brigas, Deus, quando aconteciam eram as piores possíveis, elas tinham que tomar um imenso cuidado para não sair nas capas dos jornais. –– Nunca vi o público tão louco quanto hoje.

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