Any Gabrielly é uma menina tímida e sozinha, ela mora com sua madrinha. Ela sempre foi apaixonada pela dança, desde de pequena, quando perdeu seus pais em um acidente de carro.
Josh Beauchamp é daqueles garotos populares, jogador do time de basquete...
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— Humm... Sina, você tem mãos de fada. — falo quando levo a primeira garfada na boca.
— Ei, eu também ajudei ela a fazer. — dou risada.
— As duas tem mãos de fadas!
Estávamos comendo e conversando até que alguém abre a porta. Vejo os três revirar os olhos e ouço uma voz atrás de mim.
— Temos visitas hoje? Quem é a moça? — olho pra trás e rapidamente me levanto.
— Sou Any Gabrielly. — estendo minha mão e ela aperta.
— Prazer Any.
— O prazer é meu senhora Beauchamp.
— Só Úrsula está bom querida. — ela da um sorriso. — Nova namorada Kyle? — fico vermelha e o Josh nega.
— Não mãe, Any é nossa amiga. — ele fala com tédio. — Agora deixe ela comer, por favor.
Úrsula apenas suspira, da um sorriso sem mostrar os dentes pra mim e sobe as escadas. Eu me sento novamente e volto a comer, o clima ficou meio pesado depois disso.
Termino de comer, pego meu prato e levo a pia, lavando logo e seguida e deixo no escorredor. Depois fomos pra sala, batemos um papo mas eu logo pego minha bolsa.
— Eu acho que já vou.
— O quê? Por que Gaby? — Joalin pergunta.
— Não quero incomodar, e também tive a impressão que a mãe de vocês não foi muito com a minha cara. — dou um sorriso de lado.
— Que se foda a opinião dela Any... Mas se você quer ir embora, eu te levo.
— Não precisa Josh, eu pego um Uber.
— Nada disso, eu te levo.
Ele se levantou e foi ao seu quarto, quando voltou estava arrumado, uma calça moletom, tênis, uma blusa e um casaco por cima.
Me despedi das meninas e saímos de casa. No meio do caminho, percebi que ele não estava indo pro lugar certo.
— Você esqueceu o caminho da minha casa? — perguntei em tom de brincadeira.
— Não, eu só estou te levando para um lugar.
— E para onde é? — ele olhou pra mim e sorriu.
— Surpresa!
Dei um sorriso negando e voltei a olhar pra a janela. Comecei a ver, bem lá longe, o mar, olhei para Josh e ele estava sorrindo.
Ele estacionou o carro perto de umas pedras antes da praia, e descemos. Ele se sentou no capô do carro, e me chamou com a mão. Com a ajuda dele eu consegui subir e ficamos observando o mar enquanto o pôr do sol acontecia.
— Percebi que você estava meio para baixo, e nada melhor que ver o por do sol. — olhei para baixo.
— Parece que você me conhece muito bem. — ele me olhou por um momento e volto a olhar para o pôr do sol.
— E de brinde ainda, tem eu aqui ao seu lado te fazendo companhia. — Eu dei risada e ele me acompanhou.
— Obrigada. — ele me olhou. — Por tudo que fez por mim, nessas últimas 48 horas.
— Fiz isso, por que eu gosto de você Any, e só quero o seu bem. — ele deu um sorriso de lado.
Começou a se aproximar e olhar pra minha boca. Passou a língua entre seus lábios, e quando iríamos nos beijar meu celular tocou.
Salva pelo gongo!
— É a Sabina.
Atendi o celular, e ela pediu com todas as letras para voltar para casa, se possível voando.
— Preciso voltar para casa, senão Sabina vai me matar. — ele deu risada e desceu do capô, me ajudando logo em seguida.
Assim que ele me deixou em casa, agradeci pelo passei e lhe dei um abraço. Entrei em casa e Sabina estava no sofá chorando e assim que me viu soltou a bomba.