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"Estou de volta baby"
Capítulo 254

Ron Anderson D.

Sempre me perguntei qual era significado da vida. E eu descobri que a vida é uma merda, por isso que atualmente. Eu só vivo por diversão.

— Filho da puta — Com o canivete em minha mão, miro diretamente para as mãos do sussurrador.

Firmo a faca na mão e lanço acima do meu olhar. O canivete gira, da cambalhotas no ar e a lâmina entra pela sua pele, passa pelo seu osso atingindo o tronco da árvore.

Sorrio ao notar que atingi sua palma da mão, o prendendo contra a árvore.

— Cê viu? — Viro a cabeça para o lado o olhando. — na mira

O mesmo da uma acelerada na moto. Vai em minha frente, com a besta em suas mãos, Daryl atira lançando a flecha na cabeça do sussurrador que gemia de dor.

— Mas não na cabeça.

— Aah qual é véi, não tem graça — Falo sentado sobre a moto de trilha. Meu pé estava sobre a estrada impedindo de eu e a moto cair.

— Matar não deve ter graça. — Ele diz me olhando

Bufo, tiro o pé do chão. Acelero a moto dando meia volta, passando pelo mais velho. Aceleto rápido fazendo com que Dixon me perda de vista.

Tá, ok, espera. Como chegamos a isso? Como cheguei a virar filhote do emburrado? Vamos voltar no tempo.

~Minutos antes da fuga de Ron Anderson~

— Ela é minha. — Sua voz saí em um sussurro

Levanto a arma, aperta o gatilho fazendo com que a bala voe em direção ao garoto de olhos azuis. Me sentia bem em ter feito isso, fazer ele fechar a boca para sempre.

Olho para Cassie, seus olhos estavam arregalados.

- Ron, corre, foge, corre porfavor - A mesma diz. Dou um passo para trás fechando os olhos com força, abro os olhos mais calmo, tirando os pensamentos de alegria.

- Desculpa - Sinto meus olhos lacrimejarem, logo uma lágrima desce pelo meu rosto. Dou meia volta e corro, corro, passo pelos zumbis e continua a correr.

Passei o resto do dia atordoado, correndo. Chorando.
Tinha medo, muito medo de estar sozinho.

Paro de correr ao escutar a paz. A calma. Olho em volta pensativo.
Estava dia, estava suado e fedia a tripas de zumbis.

— AAAAAH — fecho o punho, com raiva soco o mais forte no tronco da árvore. Não só uma vez como várias, socava e socava lembrando da minha mãe, do meu irmão...

— AAAH — Choro, desabo.

Me sento no chão, coloco a mão no rosto mesmo estando dolorida. Choro, passo horas alí chorando. Sofrendo...

. . .

Caminhava. Caminhava. Estava dormindo em uma casa no meio da floresta.

Your eyes [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora