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"A família se despedaçando"
Capítulo 226

Usava uma calça Jens preta, uma blusa de manga longa e a jaqueta de couro que ganhei a anos atrás. Ainda ficava larga para mim, mas era quentinha. Usava essa roupa faz dias, isso tava ficando nojento. Por sorte minha menstruação já passou. Precisava de um banho, não só eu como Daryl.

Paramos assim que vimos dois homens com chapéus, pareciam fazendeiros. Matavam zumbis, nos observaram assim que demos sinal.

- A gente tava limpando as estradas. Encontramos rastros vindo até aqui

Observamos. Havia pequenos círculos de madeira. Hilltop. Era nosso.

- É de Hilltop - Fala Magna

- Hilda - Digo lembrando dela

Uma moradora, ela estava com o marido. Fez essa marca de Hilltop. Jesus achou lindo, minha mãe amou e queria criar moedas com a marca de Hilltop.

- Os mortos não fizeram isso - Diz o homem de chapéu de fazendeiro
- Foram pessoas

- Os das peles? Sabem deles?

- A gente ficou sabendo - O mesmo coloca um palito de dente na boca - Tempos estranhos. Modos estranhos de lidar, enfim, esse é o meu palpite. E se fosse mais alguém, a minha patrulha já tinha visto. Ah e mais uma coisa, eles brigaram

Vou atrás de Daryl, devagar. Observava o chão notando que a terra estava arrastada, como se alguém arrastou o pé ou seilá. Com o arco na mão observo melhor

- Aí, eles foram por aqui - Diz Dixon

- Então vamo lá

- Eles ainda podem estar vivos - Uma guarda de Alexandria diz

- Mas se aquele povo das peles seguiram ele até Hilltop, a comunidade toda tá em perigo agora. - Marcos um garoto da minha idade diz

- Então a gente se divide - Mich fala

- Michonne e eu vamos com Daryl e Cassie. Vamos rastrea‐los. O resto de vocês vão para Hilltop.

- A gente vai continuar com as patrulhas pelo Reino - Fala fazendeiro - Por precaução. E é claro que vocês vão ficar devendo uns filmes, quando isso acabar

- podemos dar um jeito nisso - Fala Carol

Daryl cutuca meu ombro. O olho

- Fica perto - Ele diz, afirmo com a cabeça.

- Ei espera um pouco - Yumiko vem atrás de nós

. . .

Caminhávamos, estava escurecendo. Estava preparada para qualquer coisa, meu arco na mão, a aljava com as flechas nas costas. Minha faca pronta para ser tirada da cintura e a arma no condre destravada.

- Não sei se isso vai ter um final bom. - Diz Carol

- Precisa ter - Falo com pensamentos positivos - Caso não der, a mataremos pelo menos. - Sou otimista

Caminhávamos até que vejo algo de errado.

- Daryl - O chamo, ele me observa, aponto para o chão notando que algo estava de errado

- O rastro - Todos param - Está com lados diferentes. Não faz sentido

- Ah, merda - Resmungo notando que poderia ser uma armadilha

Your eyes [Em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora