capítulo 3

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ADAM

Deitada na minha cama olhando para o teto, puxo a pulseira de elástico para conseguir dormir, já é noite ouço alguém bater, vou até a porta.
- Tive um pesadelo, dorme comigo?.
Aelin diz vejo medo em seus olhos, sempre ela teve pesadelos e sempre me procura, fecho a porta atrás de mim não deixo ninguém entrar em meu quarto, chegamos no quarto de Aelin me deito na cama ela se deita ao meu lado, depois de um tempo em silêncio.
- Por que você é tão distante Adam?.
Ouço ela me pergunta.
- Não sei do que está falando.
Fecho os olhos tentando faze-la para de fala, Aelin é o ser mais falante que conheço seu rostinho inocente as vezes me irrita, meus pais a mantiveram em um mundo conto de fadas que só na cabeça dela existe.

Como se tudo fosse bom, como se as pessoas fossem descentes se ela soubesse como o mundo real é.
- Adam...
Ela tenta dizer algo mas eu a corto.
- Durma Aelin.
Digo seca a fazendo parar de fala, por que as pessoas gostam de falar tanto.

Depois que Aelin dormiu fui para o meu quarto tentar dormi, mas não consegui olhei o relógio e vir que Aida era muito cedo, preciso alimenta meus demônios sombrios, vou até o meu armário lá coloco uma calça jeans justa uma camiseta branca, e um moletom de capuz preto calço as botas, coloco tudo que preciso em uma mochila, ninguém pode me ver vou até o quarto de Júlia, o trato é sempre a avisar quando vou sair para me saciar, entro sem bater ela está lendo um livro enfrente a lareira.
- Duas vezes em um mês, ficou maluca!!.
Ela diz berrando.
- Fala baixo porra, quer que nós escute.
Fala com uma calma letal.
- O acordo era uma vez por mês Adam.
Ela diz voltando a sua calma de sempre.
- Preciso disso.
Digo.
- Não.
Ela diz simplesmente, e volta a ler o livro, me aproximo dela e olho bem no fundo de seus olhos.
- Você sabe como é, sabe como o vovô ficava quando o privava de algo que ele queria muito, eles estão me atormentando.
Digo apontando para minha cabeça, então ela soube naquele momento ali, ela soube que eu precisava sair o quanto antes, Júlia me ajudou a sair para que eu saísse por uma passagem secreta que apenas eu e ela sabia da sua existência, ela conversou com o guarda e eu sair enquanto ela o distraia.

Quando vejo que estou no meio da estrada troco de roupa e ponho um vestido curto e bem justo, vejo um caminhão se aproxima então dou sinal, ele para, eles sempre param.
- Olá gatinha, tá afim de se divertir?.
O homem gordo que cheira a álcool me pergunta, dou início ao meu teatrinho.
- Claro.
Digo sorrindo mechendo em uma mecha do meu cabelo.
- Subi aí.
Ele diz eu subo e fecho a porta, ele começa a dirigir, sinto ele pousar sua mão em minha coxa eles sempre são tão óbvios, tão tolos e burros.
- O que uma deusa como você? está fazendo essa hora na estrada sozinha?.
Ele me pergunta fazendo carinho em minha coxa
- Está Procurando um pouco de diversão.
Digo com a minha voz carregada de malícia, ele para em um posto de gasolina onde os caminhoneiros param para descansar.
- Parece que você achou.
Ele diz vindo beija meu pescoço, é parece que sim meus demônios diz me fazendo sorrir, vejo ele se afastar e abrir a calça colocando seu pau pequeno para fora.
- Me chupa sua puta.
Ele ordena, eu faço um biquinho.
- A tão cedo, vamos nos divertir um pouco deixa eu dançar para você.
Lhe digo seu olhar de puro desejo sinto cravar em mim, ligo o som e procuro uma música lenta e encontro.

Deslizo as alças do meu vestido revelando meus seios para ele.
- Porra que vadia gostosa.
Ele diz mas para si mesmo do que para mim, começo a dançar acariciando meus seios o deixando o velho gordo louco.
- Ha sua puta não tenho tempo para isso vem cá logo.
Ele me puxa pelo cabelo, ele faz eu senta em seu colo sinto ele beija meu pescoço não consigo sentir nada nem nojo, quando ele rasga minha calsinha ouço as vozes na minha cabeça gritando "agora!!" Pego a faca que escondi no banco assim que eu entrei, ele está tão distraindo beijando meu pescoço que não ver o movimento quando pego a faca e cravo em seu pescoço, ele me olha com os arregalados.
- Tá gostando amor?.
Pergunto com um sorriso sombrio se formando em meu rosto, sinto sangue quente manchar minhas mãos e minha roupa.
- Não vai tentar nem lutar.
Digo fazendo biquinho, vejo a vida saindo de seus olhos.
- Inútil.
Digo descendo a faca até sua barriga, saio de cima de seu colo e vejo minha obra de arte, as suas tripas para fora de seu corpo o rosto caído para o lado o sangue por todo parte.

A Obsessão De AdamOnde histórias criam vida. Descubra agora