capítulo 5

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ADAM

me algemaram e colocaram um pano preto cobrindo meu rosto para eu não ver nada, tão clichê rio dos meus pensamentos, estamos no carro em movimento a quase duas horas não disse uma palavra, final o carro para acho que chegamos, sinto Damom segurar meu braço ele me tira do carro, o pano não me deixa ver nada ele anda em passos rápidos tropeço em meus próprios pés várias vezes, depois de alguns minutos sinto o clima mudar acho que entramos em algum lugar, meu sentidos são muitos aguçados, ouço uma porta se abrir e sou arremessada com força contra o chão, ouço a porta se fechar depois daí silêncio total acho que ele saiu.

Depois do que parece uma eternidade ouço a porta se abrir, ouço mais de um passo o que indica que tem mais de uma pessoa, sinto braços me agarrar e me jogarem em uma cadeira, tiram o capuz do meu rosto na minha frente está minha obsessão sentado de pernas cruzadas, ele me observa tenta achar medo ou algum coisa mas eu não demonstro nada.
- Por que mandou a mata?.
Ele pergunta com uma calma letal.
- Não gostava dela.
Respondo dando de ombros, ele faz um sinal o brutamontes que estava do meu lado acerta um soco em meu rosto, sinto o gosto de sangue na minha boca.
- Vamos tentar novamente, por que a mandou matar?.
Ele pergunta.
- Odeio ruivas.
Digo cuspindo o sangue no chão, ele faz o mesmo sinal o grandalhão acerta outro soco mais forte que o primeiro, não demonstro que estou sentindo dor, pelo contrário coloco um sorriso debochado no rosto e me viro para para o homem ao meu lado.
- Até minha vó bate mais forte que você.
Digo, ouço damom rir o grandalhão acerto outro soco dessa vez em minha barriga, cuspo sangue novamente minha respiração ofegante, não posso perdo o controle ergo a cabeça e fito o brutamonte ao meu lado.
- Acerta outro soco em mim novamente seu filha da puta, que uma faca vai parar na sua garganta antes mesmo de você pisca.
Digo com raiva, o brutamonte gargalha damom observa tudo.

Enquanto ganho tempo desloco meu dedão e tiro as algemas livrando um de minhas mãos, pego uma faca que sempre escondo no cós de minha calça, eles foram burros não me revistaram, mas quem poderia imaginar que uma mulher fraca e em defesa carrega com sigo uma faca, os homens atrás de damom rir do que eu acabei de fala, quando o brutamonte vai dar outro soco me levanto empurrando a cadeira para trás, com toda minha força seguro seu punho com uma mão e com a minha outra mão cravo a faca em sua  garganta.

Todos me fitam surpresos, menos damom vejo raiva em seu olhar, me sento na cadeira com as mãos sujas de sangue.
- Era o único jeito de chegar até você.
Digo.

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A Obsessão De AdamOnde histórias criam vida. Descubra agora