capítulo 29

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adam

vou até o quarto de damom ele parece bem melhor, vejo que ele está dormindo me aproximo devagar de sua cama e me sento nela, damom já abre os olhos e me fita com raiva.
- o que você quer?, me marca como um animal não foi suficiente para você.
ele diz com raiva e com razão, olho para o seu peito marcado por mim.
- não deveria ser assim.
digo o olhando.
- achou que seria como adam?, que eu iria vir para cá e magicamente eu iria me apaixonar por você, coloca nessa sua maldita cabeça débil metal, eu nao te amo, nao estou e nunca vou me apaixonar por você.
damom grita.
- e se tivéssemos filhos?.
pergunto baixo minha pergunta faz damom da uma risada.
- não quero filhos débil metais como você.
e foi ali naquele momento que meu coração que eu nem sabia que tinha um se quebrou, se fosse possível podia jurar que ouvir o cacos se batendo um nós outros, uma lágrima solitária desliza pelo meu rosto.
- obrigado damom, eu acho que precisava ouvir isso.
digo limpando as lágrimas que agora descem descontroladamente pelo meu rosto.
- sei que nunca teve amor de sua parte, mas, sempre ouve da minha, obrigada pelo o tempo ao seu lado.
digo colocando minha digital e removi a coleira em seu pescoço, pego os papéis que trouxe comigo em cima da cama.
- o que é isso?.
damom pergunta baixo.
- nosso divórcio, assine e estará cem por cento livre de mim.
digo baixo, damom para um pouco e quando eu pensava que tinha um pouco de esperança aida para nós damom pega a caneta e assina rápido os papéis, tiro a seringa do meu bolso e aplico em damom antes de ele reagir.
- adam, por que fez isso?.
damom pergunta já sobre efeito do tranquilizante.
- adeus damom.
digo beijando seus lábios, damom tenta tirar a seringa.
- seja feliz, enfrente seus pesadelos damom.
digo acariciando seus cabelos damom vai apagando ao poucos.
- eu nunca vou amar alguém como eu amo você.
digo beijando sua testa.
- adam.
damom me chama antes de apagar completamente.

sento em minha cama, mandei meus homens deixa-se damom nas portas do fundo de sua boate.
- chefe, está feito.
meu homem diz atrás do rádio, ouço a porta abrir vejo júlia passar por ela.
- você fez a escolha certa.
ela verbaliza sentando na cama ao meu lado, e foi ali que eu fiz uma coisa que minha vida toda não me recordo de ter feito, eu chorei em seus braços como uma criança.
- pobre criança, estou cansada de vê-la sofrer.
júlia diz deitando minha cabeça em seu colo e alisando meu cabelo.
- o que vai fazer agora?.
ela me pergunta me sento e limpo o rosto.
- depois que eu forja minha morte, vou ficar aqui por tempo, depois meu destino é roma.
digo.
- bom eu vou voltar para casa, mentir para seu pai e sua mãe que estava em nossa fazenda, não sei quando nos vamos nos ver novamente.
júlia diz.
- espero que não logo.
digo a fazendo rir.
- criatura desprezível.
ela diz sorrindo indo até a porta sempre achei que esse era uma maneira carinhosa de júlia me chamar, ela nunca foi de demostra carinho então esse é o jeito dela de mostrar que se importa.
- sabe, quando seu avô morreu eu pensava que nunca me sentiria viva novamente.
ela diz segurando a porta para sair.
- o que fez você mudar seu pensamento?.
pergunto.
- seu nascimento.
ela diz, sorrio.
- até logo júlia.
digo.
- até logo adam.
ela diz fechando a porta.

se passou um dia vou ver bianca preciso liberta-la, chego até o quarto onde júlia disse que ela dormia e entro.
- um carro vai levar você para onde deseja.
digo tirando suas algemas.
- tudo bem, obrigada adam sempre achei você uma pessoa boa.
ela diz desesperada.
- as pessoas que mandei para o inferno discordaria de você.
digo baixo isso faz com que o corpo de bianca trema.
- não vou machucar você, vamos.
digo saindo da sala e abrindo a porta para ela passar, ouço um barulho muito alto, merda o que foi isso olho para bianca que está tranquila.
- chefe estamos sendo atacados.
meu homem diz atrás do rádio.
- tudo bem, me encontro com vocês na passagem secreta.
digo pelo rádio, quem nós atacaria damom não seria ele não sabe onde fica esse lugar eu me justifiquei disso, graças a deus júlia está segura tenho que proteger bianca e o filho de damom, pego minha arma.
- vem vamos, não saia de trás de mim, entendeu.
digo a puxando para ir para a sala secreta bianca parece muito tranquila com isso, algo está errado, os sons dos disparos tomam conta do lugar, ouço outra explosão ligo o rádio e só ouço meus homens gritar.
- o que você fez?.
pergunto me virando para ela.
- nada.
ela menti leio sua postura, pego minha arma e aponto para sua cabeça.
- responde porra, quem ajudou você.
grito, alguém me traiu alguém ajudou essa vadia.

sinto o momento que o impacto atinge meu ombro, o sangue morno aquece meu ombro atingido pela bala, tento lugar mas acabo caindo no chão pelo impacto com minha visão escurece exaustão toma conta do meu corpo, mas antes de eu apagar ouço algo que me faz arrepiar.
- achou mesmo que eu não ia conseguir sair daqui, consegui suborna um de seus homens e mandei que avisasse ao meu pai minha localização.
bianca declara suas palavras, me entrego a escuridão profunda.

A Obsessão De AdamOnde histórias criam vida. Descubra agora