28. Segundo Pedido

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-Você já tem tudo pronto?

-Quase. -O rapaz colocou luvas nas mãos e sorriu para o outro. -Vou esperar mais um tempo. Eu vou destruí-lo em seu pico de felicidade, assim como ele fez com meu pai.

Ele pegou o revólver e carregou-o, para depois virar na direção de uma parede e dar um tiro. Sorriu e olhou para seu amigo ao lado.

-Funciona. Você realmente me trouxe uma que presta. A última vez era uma tão ruinzinha....- Ele girou o revólver e o colocou de volta em sua mala. -Eu espero usar logo. Minha mãe disse que ele vai casar logo, eu vou matá-lo com classe.

       O outro garoto engoliu a seco e assentiu. Tinha um certo medo do outro, mas cumpria suas ordens por medo.

      -Vem aqui. -Ele abriu os braços e o rapaz amedrontado se aproximou. -Deixa eu te beijar.

       Eles dois deram um selinho e se abraçaram.

        -Eu estou te ajudando porque sei que você vai se sentir melhor assim, mas eu não penso que é assim que resolverá as coisas.

        -Ah, eu vou resolver sim. E se você não quiser participar, vai ser o segundo a levar uma bala na testa depois do primeiro, é claro. Depois do meu tio Yeosang.

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        -Eu...tu me paga!- Mingi espirrou. Yeosang riu dele, parecendo que tinha voltado a fumar de tanto que tinha machucado a garganta.

       -Eu não tenho culpa se a chuva tav....-Yeosang não conseguiu terminar de falar e perdeu a voz.

       -O médico disse que você não pode falar ou vai ter sequelas!- Mingi se sentou ao lado dele na cama e tocou seu nariz avermelhado.

        Eles nunca iriam imaginar que depois daquela quente chuvinha de verão....viria muito frio. Foi inexplicável!

      Normalmente essas chuvas são rápidas depois de um dia muito quente, então quando elas terminam, o dia quente volta. Só que no lugar, veio foi um vento muito frio!

      Yeosang e Mingi ficaram resfriados, os dois.

       -Você viu, Sarang?- Mingi falou com a filha, que estava sentada em uma cadeira um pouco longe deles, usando uma máscara. -Por isso você não deve sair na chuva.

       Yeosang mostrou o notas de seu celular com algo escrito. Mingi pegou e leu em voz alta.

       -"Deve sim". Yeosang! Olha como a gente ficou!

      Kang pegou seu celular de volta e digitou mais algumas coisas. Ele devolveu para Mingi depois, que novamente leu em voz alta.

        -"Cala a boca, fanho". Eu só não te mando calar a boca porque você nem falar consegue.

        Yeosang franziu a testa e fez um sinal para Sarang com a mão. 

      -Papai disse que vai ficar falando em libras só para te irritar, papai. -Sarang falou e fez outros sinais para Yeosang.

        Mingi franziu a testa, quase assustado.

        -Quando vocês aprenderam libras?!

       -Papai me ensinou. Ele tava ensinando no colégio. -Sarang respondeu. -Ele tá dando como matéria secretamente.

Mingi se sentiu excluído no meio dos dois, porque eles pareciam ter tanto conhecimento sobre aquilo e ele não sabia era nada.

-Me ensinem. -Ele pediu.

Porque esta é minha primeira vida Onde histórias criam vida. Descubra agora