12. Olhar com amor

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Olá! Gostaria de dar um aviso que esse capítulo tem uma cena um tanto...sexual. Não é explícito, mas se você não se sentir confortável, não se force a ler.

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-Hongseok? Hongseok nosso chefe?- Mingi perguntou para ter certeza.

Dayeon assentiu. -Bom, pelos meus dados não há mais nenhum Hongseok nessa empresa além dele.

Mashiro e Mingi se entreolharam.

-Não tem como ser ele, nosso chefe nunca faria isso. - Sakamoto concluiu. -Vamos, Mingi, deve ter sido outra coisa.

-Por que mudou de ideia de repente? - Mingi perguntou confuso. Você mesma disse que se essa pessoa assediou Yeosang, pode assediar os outros também. Por que está desistindo de descobrir quem é?

-Hongseok assediou o Yeosang?- Dayeon perguntou surpresa, tapando a boca com as mãos.

O olhar de Mashiro mudou drásticamente.

-Se acusarmos o dono dessa empresa, sabe o problemão que vai dar, Song Mingi?! - Mashiro gritou, largando toda a formalidade que envolvia Mingi ser mais velho que ela e ter mais tempo de trabalho. Dayeon continuava chocada com toda a polêmica. -Vamos perder o emprego! Eu preciso desse emprego pra cuidar da minha mãe e eu sei que você e Yeosang também precisam para cuidar da filha de vocês!

-E se ele repetir o que fez? E se ele tentar fazer pior?! Eu não vou deixar que ele tente tocar em ninguém! Nem em Yeosang, nem em você!- Mingi apontou.

Mashiro suspirou e o encarou nos olhos.

-Ele falou isso? Yeosang falou que foi assediado por alguém?

-Não, mas...

-Então pare com isso. Seu marido está em casa doente e você está fazendo baderna na empresa! A gente têm trabalho pra fazer.- Mashiro concluiu e saiu, deixando Mingi para trás, confuso junto de Dayeon também confusa.

-Não creio nisso..-Dayeon murmurou, atraíndo a atenção de Mingi para si. -Vou ficar bem longe do chefe a partir de agora!

Mingi franziu a testa. -Não pense assim...talvez Mashiro tenha razão, eu posso ter criado isso e é tudo loucura minha. - Song concluiu. -Desculpe atrapalhar, tenha um bom trabalho, Dayeon-ssi.

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Houve um fim de semana em que foram apenas Yeosang e Sarang. Mingi foi visitar o irmão e voltava apenas no domingo de noite. O Kang aguardava ansioso para que Mingi voltasse, não admitiria em voz alta nunca, mas sentia saudades.

Você sempre sente saudades de quem ama.

Yeosang era um artista, era óbvio que ele sentia saudades. Ele conhecia o significado daquela palavra mais do que qualquer um, ele entendia porquê era a palavra mais difícil de todas de se traduzir; saudade não se traduz, só se sente.

-Papai, o que tá fazendo? - Sarang perguntou ao chegar na sala e ver seu pai deitado no chão com as pernas levantadas na parede. ele tinha o rosto um tanto vermelho.

-Tô tentando fazer meu cérebro ganhar sangue...não tem nada nele.

-Tem sangue no cérebro?- Sarang perguntou confusa. Yeosang deu um risinho.

-Tem sim, Sasa. Quando eu fazia aula de arte, tinha um amigo que pra ter ideias, se deitava no chão e erguia as pernas, ele dizia que pras ideias fluírem, o sangue tinha que fluir também.

Porque esta é minha primeira vida Onde histórias criam vida. Descubra agora