Lügubre

Dia de caça

A noite passou lentamente, até que finalmente chega o grande dia, já estava tudo pronto e esquematizado.
Arthur mal dormiu a noite, estava muito ansioso, então fomos até a primeira vítima.
Se chamava Rick, um mecânico meia boca, preso por tentativa de estupro e com várias denúncias de assédio contra adultos e crianças. Chegamos a sua oficina, que era suja e úmida, e lá estava o desgraçado...

— Frida, feche essa droga de porta!

Fecho a porta rapidamente e pego a corda em minha mochila.

— "Vamos amarra-lo como planejamos."

Amarramos suas mãos na cadeira, enquanto isso eu e Arthur sorríamos olhando um para o outro e rick estava se tremendo de medo e implorando para não morrer, além de ser um porco de merda ainda era estúpido!
O agarro pela camisa e me aproximo de seu rosto dizendo:

— Quando você estiver morto, irei fazer questão de sumir com cada maldito pedaço de seu corpo.

Eu e Arthur planejamos mata-lo a tiros de forma lenta e dolorosa para por fim acerta-lo na cabeça para matar, mas ali no canto avia uma serra daquelas elétricas toda enferrujada.
Não pude dispensar essa oportunidade

— Vamos corta-lo!

— Não planejamos isso, concordamos em agir conforme o plano.

— Sério que não quer ver o sangue dele pintando essas paredes de vermelho?

— "Se der algo errado por mudar o plano considere-se uma mulher morta".

Arthur pega a serra e a liga com muita dificuldade, se aproxima de Rick...

— Não por favor, eu sou inocente.

E sorrindo Arthur arranca uma de suas pernas de forma lenta e dolorosa, enquanto faz isso o sangue jorra em seu rosto e escorre por seus cabelos, ele não mudou sua expressão de felicidade nem por um segundo
Rick gritava até perder o fôlego e pedia socorro desesperadamente, era apaixonante vê-lo fazer isso, meu coração palpitava e as borboletas em meu estômago me faziam ter certeza de que era ele.

Quando ele arrancou a perna, Rick entrou em estado de choque e desmaiou por não aguentar a dor. Rapidamente pego a serra em sua mão e arranco a outra perna

— "Como isso é divertido!"

Realmente o sangue pintou as paredes de vermelho assim como imaginei, eu não sabia que o corpo humano possuía tanto sangue, eu e Arthur ficamos cobertos de sangue, nos sentamos no chão e acendemos um cigarro e esperamos passar um tempo...

— Hora de mata-lo Frida

Arthur se levanta e pega a arma, aponta para a cabeça de Rick e puxa o gatilho.

Seus miolos se espalharam pela parede ao lado, ele avia sentido tanta dor que morreu com olhos abertos, e com uma expressão vazia como se houvesse visto a morte e a sentido de tocar sua pele.
A morte existe para todos, se ele não morresse hoje, talvez morresse amanhã, mas certamente morreria um dia, homens como ele merece ir mais cedo, agora o mundo está livre de um lixo a menos, eu estava contente, pois tudo estava dando certo, ser meticuloso tem suas grandes vantagens!
Talvez não houvesse um grande motivo para oque estávamos fazendo, mas se para Arthur aquilo era importante então para mim também. Enquanto observei Arthur puxar o gatilho senti uma mão segurando em meu ombro e fazendo pressão, ao olhar para trás era minha falecida mãe ela estava com um vestido longo e branco e sem sapatos nós pés

— Mãe, oque está fazendo aqui?

— Sabe que isso não é certo filha, e assim como tudo a vera consequência, e talvez você não esteja pronta para isso.

Ela se aproxima de mim e beija minha testa, sem perceber minhas lágrimas começaram a escorrer sobre meu rosto, que estava totalmente sem expressão. Todas às vezes que via minha mãe eu me sentia de uma forma muito estranha, ela aparecia sempre como um anjo e aquilo me tocava profundamente.
Arthur olha-me com a arma em sua mão e diz com um olhar de confuso:

— Porque está chorando?

— Nada, meu olho está irritado, vamos dar o fora daqui.

Saímos de lá de cabeça erguida, pude imaginar uma trilha sonora do Black Sabbath tocando na minha cabeça.
Não temia nem a morte, estávamos literalmente humilhando o próprio diabo, indo contra todas as leis e doutrinas humanas, eu estava me sentido foda eramos oficialmente foras da lei.
Liguei para o homem do site para dizer que o primeiro infeliz já estava morto.

— Terminamos com o primeiro agora restam 8 certo?

— Isso mesmo, já te enviei o endereço do próximo.

Estávamos achando suspeito, já aviamos matado um, cara deveríamos já ter recebido pelo menos 10% do pagamento, mas sinceramente eu não estava ligando para o dinheiro, oque importava para mim era Arthur estar feliz. Arthur estava aborrecido por não ter recebido seu pagamento, mesmo o homem tendo avisado que só o pagaria após o serviço estar totalmente concluído.

— Frida, juro que se ele não nós pagar irei mata-lo!

E ele dizer isso me assustava porque aquele, cara era rodeado de guardas o dia todo e se Arthur tentasse algo muito provavelmente morreria, e eu não queria perde-lo, então tentei convencer-lo de que isso era uma missão suicida, mas é óbvio, ele não me ouviu...
Trocamos de roupa e fomos até a próxima vítima, era uma mulher vendedora de imóveis extremamente rica, envolvida em tráfico de crianças, sua casa era gigante quando entramos lá ficamos até perdidos e tentamos fazer o mínimo de barulho possível, entramos pela porta da frente e fomos até a cozinha, e lá estava ela com seu vestido de seda branco e uma taça de vinho na mão.

— Quem são vocês? Saiam ou irei chamar a polícia!

— A polícia não vai proteger você, acredite.
Porque não falamos sobre oque fez com aquelas crianças?

Então ela despretensiosamente tenta correr em direção a porta, mas rapidamente Arthur a pega pelo braço e a joga contra a parede e bem aí a matamos de forma lenta, e assim foi com todos os outros, e fomos muito criativos, matamos cada um de uma forma, mutilação, esquartejamento, decapitação, tortura, mas nenhum foi corajoso o suficiente para confessar seus crimes, é impressionante como as pessoas têm dificuldade em admitir seus erros.
Algumas pessoas são tão sujas que nem demonstraram arrependimento por seus erros mesmo na hora da morte, e isso só confirma que realmente mereciam morrer.