_𝑷𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔_

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_𝑺𝒖𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂 𝑭𝒂𝒔𝒆 - 𝑫𝒐𝒓 𝒆 𝑺𝒐𝒇𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐_

27 de fevereiro de 2006.
Hospital.
09:44am.

[Nome] on.

- Como você está se sentindo ?. - perguntou a mulher loira à minha frente.

- Sinto muita dificuldade para respirar. Dói muito. - falei calmamente.

- Sinto muito meu bem. Tudo que eu posso fazer é ajudar com alguns remédios para a dor, não posso fazer nada mais que isso. - ela falou meio entristecida.

- Tudo bem ! O importante é que eu estou ajudando. - sorri.

- Fico muito agradecida por você me deixar fazer exames em você para descobrirmos mais sobre essa doença tão misteriosa. - falou anotando os resultodos dos exames na sua ficha.

- É o mínino. - sorri ladino, peguei a minha camiseta e coloquei a mesma.

- Bom, agora é esperar os resultados, muito obrigado por hoje. - falou tirando os óculos de grau.

- Você tem alguma coisa para ajudar na minha respiração ?. - perguntei com um pouco de esperança.

- Só remédios para dor. [Nome], olhe esse raio X. - falou a maior se levantando e indo até o quadro iluminado.

Ela ligou e colocou o raio X dos meus pulmões lá, arregalei meus olhos. Nele dava para ver os pequenos caules de flores, pelo contrário do que eu pensei não tem só um tipo, tem várias, o que mais me chamou a atenção é que no meio de cada pulmão havia um broto, com um botão de rosa.

- Pelo que vejo, é apenas questão de semanas até as rosas desabrocharem, como você pode ver, flores inteiras já começaram a sair, daqui até você vomitar um buquê. Eu diria que menos de 30 dias. - falou calmamente, ela tinha o seblante triste.

- Entendi. Muito obrigado. - sorri ladino.

- Vou te receitar algumas vitaminas e alguns suplementos, você está muito fraco. - falou anotando os remédios.

- Ok. Muito obrigado Kiyomi-san. - falei me curvando e pegando o papel.

- Mudando de assunto um pouco. A irmã daquele amigo seu que eu Provavelmente pegaria, acordou. - falou sorrindo ladino.

- Ele é Gay. - eu ri.

- Eu sei !! Eu falei "Provavelmente". Então, onde ele está ?. - perguntou a Tanaka curiosa.

- Nós não nos falamos mais. - Murmurei.

- Sei. Eu não sabia. - respondeu triste.

- Tudo bem. Eu já vou. - eu precisava sair dali.

- Tá certo. Se cuida. Por favor. - falou baixo, quando olhei para ela a mesma estava com os olhos brilhando, eu sorri gentil.

Kiyomi virou uma grande amiga, me sinto mal.

- Até. - sai do consultório com a cabeça baixa, eu encarava meus pés, era tudo que eu poderia fazer.

𝑭𝒍𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒐𝒇 𝑫𝒆𝒂𝒕𝒉 - 𝑹𝒊𝒏𝒅𝒐𝒖 𝑯𝒂𝒊𝒕𝒂𝒏𝒊 Onde histórias criam vida. Descubra agora