𝑭𝒍𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒐𝒇 𝑫𝒆𝒂𝒕𝒉 - 𝑹𝒊𝒏𝒅𝒐𝒖 𝑯𝒂𝒊𝒕𝒂𝒏𝒊

_𝑭𝒆𝒍𝒊𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑭𝒂𝒍𝒔𝒂_

_𝑻𝒆𝒓𝒄𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒇𝒂𝒔𝒆 - 𝑭𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒓, 𝑭𝒍𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒂 𝑴𝒐𝒓𝒕𝒆_

01 de março de 2006.
Hospital.
10:47am.

[Nome] on.

Por muito tempo eu tentei iludir meus sentimentos em meio a toda dor que eu guardava no meu ser, toda vez que eu lembrava da minha mãe eu empurrava a dor para debaixo do tapete, o mesmo a aconteceu quando fui violentado sexualmente por anos na Rússia, depois a minha solidão e medo por ter vindo para um país totalmente desconhecido completamente sozinho sem saber falar japonês direito eu sofri e mais uma vez finji estar bem e sorri.

Mesmo depois de todos aqueles anos eu ainda fingia, toda vez que eu tinha medo, toda vez que eu precisava de ajuda eu apenas deixava tudo de lado e sorria, talvez tenha sido pelo fato de não querer incomodar ninguém ou porque eu apenas tenho medo mesmo. Com o tempo eu fui ficando cansado, os sorrisos e a minha alegria foi morrendo e mais ainda agora que eu sou obrigado a passar pelo momento mais triste na minha vida completamente sozinho.

Ando até a porta, bato na mesma e já escuto a Garota falando para entrar, assim que entro vejo a Emma deitada na cama enquanto o Mikey estava completamente jogado no sofá dormindo.

- Há ! Olá [Nome], quanto tempo. - ela falou sorrindo, eu forcei meu corpo miserável e sorri.

- Poisé né !. - eu sorri ladino, minha voz estava falha e rouca, depois de tanto vomitar pétalas e flores minha garganta já não aguenta mais, assim como eu.

- Como você está ? Ouvi o que o amigo do Izana falou. - ela perguntou mesmo que receosa.

Ran é um bom amigo, depois que algumas pessoas descobriram que eu estava no hospital começaram as perguntas, então ele disse que eu estava com câncer terminal, talvez assim eu possa morrer sem precisar explicar o que aconteceu. Agora todos os dias recebo visitas dos companheiros de Gang e muitos presentes e mensagens de melhora, me sinto horrível por mentir para todos, mas seria insuportável ter que aguentar mais perguntas sobre essa Maldita Maldição.

- Estou morrendo né ? Não tem muito o que dizer. e você como está ?.- falei Suspirando.

- Estou muito bem !. O médico disse que se eu me sair bem nos exames de hoje, já posso ir para casa. - falou colocando a mão na cabeça, onde foi atingida.

- Fico aliviado. - sorri.

- Foi tudo graças a você, devo minha vida a você. Muito obrigado. - ela se curvou de leve.

- Que isso, foi apenas conhecidencia eu ir de moto para o cemitério naquele dia. - sorri.

- Mas esses minutos que você nos ajudou salvaram a minha vida. - ela sorri.

- Eu sei que fariam o mesmo por mim. - eu sorri dolorosamente.

- É. - ela sorri meio entristecida.

- Então, você viu o Izana ?. - perguntei puxando a minha camiseta para baixo sentindo minhas costas serem cortadas ainda mais.

- Depois que ele soube da sua. Doença, ele sumiu, já faz mais de Duas semanas. - falou olhando para as próprias mãos.

- Entendo. - Sussurrei, minha garganta fechou.