Heartstopper: Apaixonados [Uma Fanfic]

Capítulo 11: Nick

   Vontade de ser o meu melhor.

   Coragem para enfrentar tudo que vier pela frente.

   O ar que me mantém vivo.

   Charlie, você é tudo pra mim.

   Eu amo você imensamente.

****

   Quando desci para tomar café da manhã, antes de ir para a escola, fui recebido com um sorriso de orelha a orelha, no momento em que adentrei a cozinha, dado por minha mãe.

   Ela parecia emocionada, feliz, e...
   — Estou tão orgulhosa de você, filho — minha mãe se aproximou de mim, já me abraçando carinhosamente.

   Sei que é pelo post que fiz do Charlie e eu; que é a maneira de me apoiar, de me fazer bem; de demonstrar o seu amor incondicional de mãe.

   A envolvo em meus braços, e sinto a delicada emoção de ter um momento tão especial com a minha mãe.

   — Obrigado, mamãe!

   Ela pareceu limpar uma coisa do meu rosto, que eu percebi logo depois que eram lágrimas, que silenciosamente e de maneira involuntária, escorriam dos meus olhos. Evidenciando a minha emoção.

   — Você e o Charlie perfeitos, amor.

   Minha mãe me disse, e a única coisa que consegui fazer, além de deixar as lágrimas de emoção caírem, foi de abraçá-la novamente.

   Eu sentia o seu carinho, a sua aceitação, e, acima de tudo, o seu amor por mim.

****

   Harry e os amigos dele — que antes eram meus também, mas eu não sei se posso, ou se consigo, chamá-los assim outra vez — trocam olhares entre si.

   Seus rostos escondem uma diversão interna, como se prendessem o riso.

   — Não, Nick — Harry respondeu, até que enfim, a minha pergunta. — Tava na cara desde o início que vocês dois se pegavam no sigilo. — Ele completou, apontando para mim e para o Charlie.

   O grupinho rir calorosamente, deixando o riso que antes estava contido sair audivelmente.

   — Qual é a graça, seus babacas? — Tao resmunga ferozmente.

   — Calma, foi só uma brincadeira — Harry mostrou as mãos alegando inocência.

   Olho para o Charlie antes de tomar uma atitude; ele parece extremamente desconfortável com esta situação.

   Por isso, devo pará-la o mais rápido possível.

   — Aonde você vai, Nick? — Meu amor quis saber.

   — Eu volto já, Charlie.

   Ergo-me de onde estou sentado e vou em direção ao Harry, pego em seu braço e o levo para longe do meu amor; por sorte, os amiguinhos dele o acompanham.

   — Me solta, Nick — Harry se eriça, puxando o braço que eu estava segurando.

   — Harry, eu não admito que você faça piadinhas comigo ou com o Charlie — ordeno, olhando fixamente em seus olhos, que, perceptivelmente, não conseguem se fixar nos meus.

   — Relaxa, foi só uma brincadeira, não é pra tanto.

   — É, relaxa — alguns dos amigos deles opinaram também.

   Olho ao redor, e vejo a cara de cada com a expressão incrédula.

   — Olha, Harry, eu não quero briga.