🔹Capítulo 03🔹

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Um frio, uma sensação de pavor. É como se eu estivesse imobilizada em algum lugar escuro. Sinto meus ossos e articulações doerem como se a frieza que estou sentindo penetrasse neles. Tentei falar alguma coisa, mas minha voz não saiu.

O que está acontecendo comigo? Estaria sonhando?

Impossível, eu sempre fico alerta, pois dormir nas ruas tem se mostrado muito perigoso. Dormir e sonhar não faz parte das minhas noites.

Então o quê? Eu não consigo pensar em nada e isso me apavora ainda mais.

Um medo, do qual não me lembro de ter sentido alguma vez na vida, me deixa em pânico, então, sem que eu espere, sinto um toque áspero e suave ao mesmo tempo, o frio que estava sentindo vai se dissipando e uma voz grave fala alguma coisa que não consegui distinguir, mas de alguma forma, me deixou tranquila, eu não sentia mais tanto medo e a escuridão parou de me assombrar, me deixei levar pela sensação de segurança e me permiti cair em um sono calmo e reparador.

(...)

Não sei dizer quanto tempo dormi, só sei que me sinto descansada como não me sentia há muito tempo. Abro os olhos lentamente, me habituando a claridade.

― Bom dia! Que bom que a senhorita acordou, o médico logo virá vê-la ― uma moça jovem, vestida de branco e azul, me saúda com simpatia.

Olho em volta sem dizer nenhuma palavra e, só então, me dou conta de que estou em um quarto de hospital e as lembranças daquele homem rude, me agredindo, surgem em minha mente, fazendo eu me encolher sobre a cama e soltar um gemido de dor ao sentir uma pontada em minhas costelas.

Ahhh... ― gemo mais uma vez ao tentar me sentar.

― Espere que eu vou ajudá-la ― a mulher se aproxima, afasta o lençol e com cuidado vai me levantando. ― Gostaria de usar o banheiro?

Aceno que sim e ela me ajuda a levantar, meus pés descalços tocam o chão frio, ela vai o tempo todo segurando em meu braço até que esteja dentro do ambiente.

JOGO do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora