𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮́𝐥𝐨 𝐈𝐈𝐈

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Quando eu finalmente chego ao meu quarto do dormitório, eu estou esgotada. É 03h00min e eu tive a mais longa noite da minha vida. Eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Abro a porta silenciosamente, porque espero que Pietra esteja dormindo, então eu fico surpresa quando vejo Namjoon e uma Pietra ainda vestida, sentados em cadeiras e olhando bem acordados.

— Graças a Deus, porra. — Namjoon desloca de seu assento e passa a mão pelo cabelo.

Ela se levanta. — Jesus, Ceci! Eu estava tão preocupada!

Eu estou assustada com a reação deles. — Gente, eu estou bem. Ele só queria pedir desculpas e me oferecer um emprego.

— O quê?

Ambos gritaram ao mesmo tempo. Eu começo a sorrir, mesmo que estejam me agradando os olhares chocados em seus rostos.

— Sim. Ele quer me dar jogos de cartas a cada semana. Eu fiz três mil hoje à noite em gorjetas!

— Oh, merda. — Namjoon se senta novamente e enterra o rosto nas mãos.

Eu fico olhando para ele. É como se ele pudesse explodir. — O que está errado?

Pietra agarra meus ombros, os olhos injetados de sangue, mas seu rosto é lívido de medo. — Ceci, ele é um capo.

— Capo? Do que...

— Ele é o capitão da Família do Crime Vittorio.

Merda. Oh, Deus. Acabei de assinar para trabalhar para a máfia, porra? Isso deve ser uma piada.

— Que diabos é um capitão? Pietra
grita.

Namjoon esfrega o seu rosto. — Deus, vocês não assistem a filmes? Toda família tem um chefe do crime. Sob esse chefe, há um subchefe. Abaixo dele são os capitães. Capos, — diz ele, a palavra de tradução de sua língua italiana. — Eles têm soldados trabalhando para eles. É uma hierarquia.

— Você tem certeza que ele está com a máfia?

— Claro, eu tenho certeza.

Eu ouvi esse nome toda a minha vida. Eles estão sempre nos jornais. Vittorio batendo no Brooklyn indica guerra com Rizzos e aquecimento. Mafiosos da família Vittorio presos em conexão com máfia italiana.

Eu afundo para o computador no google, imediatamente pesquiso o seu nome. O que era? Kim Taehyung? Eu escrevo e procuro, Pietra e Namjoon estão olhando por cima do meu ombro.

Não há muito sobre ele, mas não há um romance sobre Giacomo Vittorio, o chefe da família.

O zumbido na minha cabeça fica pior e eu sinto o começo de uma dor de cabeça. Maldição. Eu não posso lidar com essa merda agora. Desligo, eu me viro e olho para os dois. Então eu me lembro de outra coisa. Outra onda de horror sobe na minha garganta.

— Eu roubei uma caneta dele.

— Você o que?

Eu tirei para fora da minha bolsa e engoli em seco. É uma caneta Waterman, uma daquelas canetas caras. Ela pesa muito na minha mão. Ouro sólido.

Jesus.

— Eu não podia, eu não queria!

— Oh Jesus Cristo. porra, Cecília. De todas as pessoas, você decidiu roubá-lo. — Pietra me olha furiosamente. Ela sabe sobre o meu hábito, porque ela me pegou antes.

𝐀𝐋𝐓𝐎 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎 | KTH +18 [ Concluído ]Onde histórias criam vida. Descubra agora