Toque.
Parecem passos, como os ruídos que Taehyung fez quando andava pelo chão. Quem é Taehyung?
Toque.
Seus sapatos andam por todo o nosso andar, sujando o piso de madeira com homens de terno circulando ao redor do corpo ainda como abutres, tendo Polaroids.
Meus joelhos ainda estão sujos do sangue do meu pai.
Eu sou a última dele. Seu sangue seca no chão. Em breve serão lavados e seu corpo vai entrar no chão para apodrecer e eu vou ser a única coisa que resta no mundo mantendo a metade de seu DNA vivo.
Toque.
O que essa garota está fazendo aqui?
Alguém agarra meu ombro, me dá as costas para a cena quando eles me puxam para o outro quarto. O velho grisalho olha para mim através de espessos olhos escuros.
- Eu preciso de você para me dizer o que aconteceu.
Eu não posso falar. O que aconteceu? É como se eu estivesse em outra dimensão e suas palavras ecoam para mim, tentando entrar em contato comigo.
- Ouça querida. Você precisa falar com a gente. Nós precisamos descobrir quem fez isso com seu pai.
Agarrando o cobertor no sofá, ele o envolve em torno de mim porque eu ainda estou tremendo. Não é de frio, mas eu me agarro nele. Papai costumava dormir no sofá, às vezes, e minha mãe iria cobri-lo com a manta. Era a única coisa sensível que eu já a vi fazer.
- Chame os serviços sociais, - diz alguém.
Toque.
Acordar do sonho é como nadar através de uma piscina obscura. Aperto meus lençóis contra o meu peito como se fosse o cobertor.
- Entrega!
Eu quase caio da cama quando alguém bate na minha porta. O relógio na parede lê: 09h00min. É muito cedo. Eu levanto e abro a porta, um cara bastante jovem está na minha frente, segurando um saco de papel.
- Bom Dia! Você é Cecília Baldino ?
Eu pisco. - Sim.
Ele entrega o saco para mim, o que é bastante pesado. E quente. Intrigada, eu olho para ele.
- Eu não pedi nada, amigo.
- Ele já está pago. Tchau!
Ele se vira e deixa que eu volte para o quarto, confusa. Há um bilhete colado na parte externa do saco de papel. Eu desdobro.
Bom dia, Linda.
- T.Rindo, eu coloco de lado e abro o saco de papel. Um cheiro delicioso, picante enche a sala e eu chego dentro, pegando a caixa de isopor. No interior, há um par de quentes elos italianos e um croissant. Eu cheiro os recém-assados, massa em flocos e mordo-os, gemendo quando se desfaz na boca.
Há também uma xícara de cappuccino em um copo de isopor. Eu sorrio para mim mesma e trago tudo para o meu quarto, pisando cuidadosamente em torno da bagagem de Pietra. Ela veio no final da noite passada.
Agarrando meu celular, eu passo para fora e ligo para o número de Tae.
- Olá.
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𝐀𝐋𝐓𝐎 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎 | KTH +18 [ Concluído ]
Любовные романыHá um milhão de razões pelas quais eu deveria ficar longe de Kim Taehyung. Isso era para ser temporário. Era para eu lidar com seus jogos de cartas ilegais e obter algum dinheiro rápido. Era isso. Eu não deveria me apaixonar por ele. Pouco a pouco...