— Dez mil dólares?
Minha voz é como um tiro, uma forte rajada de vento imediatamente me têm engolida por toda a merda amontoada em casa. Existem caixas empilhadas até o teto, quando elas estavam apenas no meio do caminho da última vez que a visitei. Meus calcanhares batiam sobre os assoalhos que estavam imundos. Uma vez já brilhou, mas agora o tempo e o abandono desvaneceram tudo.
— O que diabos você foi comprar?
Minha mãe se inclina no balcão da cozinha, um dos poucos lugares que ainda tem espaço. Há um tênue cheiro de podridão que vem da pia. Não sei como ela cozinha, muito menos come neste lugar. Abro a porta de vidro suja da cozinha e deslizo aberta para deixar o ar fresco entrar.
— Não é da sua conta o que comprei.
Minha mãe joga o seu cigarro aceso na pia. Ela cruza os braços e faz beicinho como se fosse uma criança.
— Oh sim, é da minha conta, considerando que eu estou pagando por isso. Jesus, não consegue limpar de vez em quando?
Tae tem me incomodado sobre conhecer minha mãe. Ele é um cara tradicional, mas tenho evitado como uma praga. Tenho vergonha de apresentá-la a ele.
Quero dizer, olhe para este lugar. É um chiqueiro, o oposto completo do ambiente que ele cresceu.
— Vá em frente, zombe de sua mãe. Tenho certeza de que seu pai estaria orgulhoso de você. - Seus olhos cortam em mim quando a sua boca torce com raiva. Ela usa água sanitária que mancha todas as suas calças de ioga e um top, que expõe sua pele prematuramente envelhecida e flácida.
Não a tinha visitado em semanas, nem sequer me preocupei em ligar, porque eu não quero que ela estoure minha bolha de felicidade. Agora me sinto como se eu a tivesse abandonado.
— Mãe, eu não estou zombando de você - Eu disse com uma voz mais suave.
— Sim, você está, - ela diz com a garganta grossa com lágrimas. — Preciso de mais dinheiro. Essas dívidas não estão sendo pagas rápido o suficiente.
Sua ingratidão acende um fogo dentro de mim. — Estou fazendo o melhor que posso. Não vou te dar dez mil, Mãe.
Ela dissolve-se em lágrimas, lascado as unhas arranhando o rosto dela, enquanto ela soluça. — Se seu pai estivesse vivo, ele teria...
Ele teria se divorciado de você.
— Ele iria cuidar de mim, não me abandonaria aos lobos assim.
— É culpa dele que estamos nesta confusão.
Minha cabeça dói ao ouvir seu soluço e reclamações. Nossa relação está morta. Ela nunca me pergunta sobre a minha vida. Diabos, ela nem sabe sobre Tae porque ela nunca me pergunta nada sobre eu mesma. A mãe do Tae sabe mais sobre minha vida do dia a dia do que ela faz. Olho para dentro de mim mesma, à procura de uma sucata de afeto ou algo diferente de desprezo para minha mãe e eu me sinto como uma sociopata. Ela me faz sentir como uma pessoa terrível.
— Vamos lá para fora e dar um passeio. Um pouco de ar puro vai lhe fazer bem.
Em vez disso, ela puxa um cigarro do maço amassado e tenta acendê-lo, mas ela não está conseguindo. — Foda-se!
A luz de plástico deixa a marca através da sala e salta para fora da parede quando a minha mãe cai em uma cadeira vazia, com olhar deprimido.
Apesar de como ela me trata, ainda há alguma parte doente de mim que não suporta vê-la sofrer. — Por que tem que ser assim? Posso ajudá-la a limpar a casa. Nós podemos nos livrar de todas essas coisas e torná-la como costumava ser.
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𝐀𝐋𝐓𝐎 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎 | KTH +18 [ Concluído ]
Любовные романыHá um milhão de razões pelas quais eu deveria ficar longe de Kim Taehyung. Isso era para ser temporário. Era para eu lidar com seus jogos de cartas ilegais e obter algum dinheiro rápido. Era isso. Eu não deveria me apaixonar por ele. Pouco a pouco...