De volta a Coreia (1)

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Seul, Coreia do Sul.

2° dia do retorno de Cha-young.

-Sr.Nam, eu vou te contar uma coisa, mas precisa ficar entre a gente, ok?

-É claro, senhorita Hong! Sou ótimo em guardar segredos! O que é??

-Eu estive com o Sr.Cassano. - Falou simplesmente, como se se livrasse da informação.

-Quando? Onde? Como ele está? Ah, minha nossa! Que saudade que eu estou do Sr.Cassano! Espera... quer dizer que foi com ele que a senhorita foi viajar?

Ela riu com a metralhadora de perguntas.

-Sim. Bem... a verdade é que eu só tirei essa pequena férias para poder vê-lo. E, antes que me pergunte novamente, ele está ótimo. Também está morrendo de saudades!

Eles continuaram a conversar mais um pouco, aproveitando que o escritório estava vazio devido a hora do almoço. Cha-young apenas estava ansiosa para compartilhar com alguém o seu encontro com o mafioso, e naquele momento o assistente jurídico era a pessoa mais próxima disponível.

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Cha-young mantinha sua rotina normal, no entanto, não havia um dia se quer que não o tinha em seus pensamentos. Era inevitável e recorrente durante as 24 horas diárias que precisava suportar o distanciamento. As curtas ligações semanais e as ocasionais trocas de mensagens - as vezes e-mails ou os de praxe cartões postais - absolutamente não eram o suficiente para sanar essa saudade que as vezes parecia devorá-la.

-Ah! Senhorita Hong! Chegaram para você! - Senhor Nam disse, a vendo adentrar o escritório.

Assim que olhou na direção que o assistente lhe indicava, Cha-young sorriu, se aproximando.

-Há um cartão também. - Piscou para ela, logo voltando a atenção para o seu trabalho.

Mesmo do outro lado, Vincenzo se mostrava atencioso ao, por vezes, mandar-lhe presentes. Pequenas surpresas que faziam o dia da coreana se tornar muito melhor, passando o resto do dia sorrindo. Algo que se tornava estranho para quem estava ao redor, chegando a se perguntarem quem seria esse "admirador secreto" capaz de mudar completamente o humor da coreana.

-Obrigada, senhor Nam! - Ela riu, mas logo fechou a cara olhando para os estagiários intrometidos que a espiavam com aquele ar curioso. Apenas mexeu a cabeça com a expressão de "O que tão olhando? Vão arrumar o que fazer!", os vendo se dispersarem. Analisou as flores lançando um doce suspiro e retirou o cartão:

"Quando estou andando por uma estrada que não conheço bem e estou cheio de medo e dúvidas, eu penso em você.'

V."

*******Cha-young chegava para mais um dia de trabalho quando ainda nos corredores do andar da Jipuragi uma voz feminina ganhou sua atenção

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Cha-young chegava para mais um dia de trabalho quando ainda nos corredores do andar da Jipuragi uma voz feminina ganhou sua atenção. Virou-se para trás, parando sobre seus saltos, vendo Seo Mi-ri alcançar os últimos degraus da escada.

Un crimine per dueOnde histórias criam vida. Descubra agora