Hong Cha-young deu as boas-vindas a Malta, desejando nunca mais dizer Adeus. No entanto, as coisas não são tão simples assim quando se trata de amar um criminoso como Vincenzo Cassano. A distancia e a lei pode os ter separado, mas não por muito temp...
"Sua melhor fonte de proteção não é uma arma ou uma espada. É o seu cérebro." -Vincenzo
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Veneza, Itália.
Dois meses de casados.
O casal desceu do carro em seus trajes impecavelmente elegantes, caminhando de braços dados quando pararam para o cumprimento.
-Vincenzo Cassano! Que bom que veio!
-Para um espetáculo como esse eu não poderia recusar o convite. Ainda mais vindo de um amigo tão antigo da família!
-Ah, meu filho ficará muito contente em saber que vieram prestigiá-lo! - Após um rápido abraço e um sorriso, disse: -Entrem! O espetáculo já vai começar! - Antes de vê-los dar as costas para adentrar ao teatro: - Espero que você e sua esposa curtam a noite!
-Tenho certeza que será divina! - Ressaltou o mafioso, se encaminhando então para ocuparem seus lugares. O local era enorme e já estava quase todo ocupado quando finalmente chegaram a seus assentos.
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***
Não havia defeitos para aquela produção. Tudo estava perfeito e todos ali claramente estavam fascinados, por todo o conjunto da obra. No entanto, era apenas o fim do primeiro ato quando Cha-young encarou os convidados a seu lado, com aquele semblante de quem já havia derrubado algumas lágrimas:
-Isso está lindo! Mas eu preciso me recompor! Com licença! - Aproximou-se do ouvido de Vincenzo: -Vou ao banheiro, já volto! - O viu assentir com um breve sorriso e em seguida se retirou.
***
O segundo ato estava perto de começar quando Vincenzo conferiu o relógio. Cha-young ainda não havia retornado. Se certificando de que a mulher não se perderia no caminho, logo tratou de pedir a um dos seguranças a seu lado que fosse conferir. Afinal, conhecia a mulher bem o suficiente para saber o quanto seria fácil para ela se perder num lugar desse.
