Hong Cha-young deu as boas-vindas a Malta, desejando nunca mais dizer Adeus. No entanto, as coisas não são tão simples assim quando se trata de amar um criminoso como Vincenzo Cassano. A distancia e a lei pode os ter separado, mas não por muito temp...
"É melhor viver um dia como um leão do que cem anos como um cordeiro" - John Gotti
Seul, Coreia do Sul. EdifícioGeumga Plaza.
Três dias depois.
Cha-young observava a movimentação dentro do restaurante do seu Totó, se perguntando se havia alguma comemoração acontecendo ou algo que não estava sabendo.
-Ué, o que está acontecendo? - Indagou olhando para o senhor Nam que compartilhava do mesmo semblante. Ambos se aproximaram e enquanto tomavam o interior do restaurante, a figura cercada pelos inquilinos do Geumga Plaza tornou-se reconhecível:
-Lucca??
-Senhorita Hong! - Portando uma expressão quase de alivio ao vê-la, o homem se pôs no mesmo instante de pé.
A advogada pôde ver os moradores abrirem espaço, a encarando como se tentassem montar um quebra-cabeça. Cochichos eram ouvidos no amontoado formado pelos inquilinos há passos de distancia:
-De onde será que eles se conhecem?? - O questionamento da senhora Jang saiu em voz alta, evidenciando sua curiosidade, assim como todos os outros ali.
-Há algo familiar nele, não? - O senhor Lee com sua habitual desconfiança, mantinha os olhos sobre a figura, intrigado com a visita que pensava já ter visto antes, porém, onde?
-Você não se lembra de o ter visto por aqui antes? - A senhora Kwak dirigia o olhar ao senhor Totó, que respondeu, quase convicto:
-Eu sou um bom fisionomista. Me lembraria de um rosto como o dele!
-Gente, parem pra pensar... ele é italiano! Se ele veio atrás da senhorita Hong, é óbvio que... - E soando como se tivesse acabado de desvendar um enorme enigma, o funcionário da Bye, bye Ballon impulsivamente interrompia o pensamento de Seo Mi-ri:
-É ele! O tal namorado misterioso da senhorita Hong!
-Espera... e se for ele o tal namorado misterioso? - A voz era dessa vez do dono da Bye, bye Ballon.
-O Lucca?? - A risada do senhor Nam, que até então parecia alheio a conversa, desviou a atenção para si: -Nãoo... Magina!! - Todos os olhares se fixaram sobre ele e imediatamente o silencio. Um constrangimento o acometeu no momento que percebeu ter se tornado o centro das atenções, com aquelas fisionomias o encarando como se esperassem obter mais, do que ele aparentemente sabia.
-Você o conhece, senhor Nam? O que ele faz por aqui? - A vez foi do dono da lavanderia, seguido novamente da professora de piano:
-Tem a ver com um certo italiano que conhecemos?
-É...bem... Por que não esperam a senhorita Hong voltar? - Sentiu-se encurralado, de repente, com tantas perguntas. No entanto, não iria se meter num assunto que não era dele.
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