— Vem cá! [+18]
*
Pat o agarra, o puxando para cima, até ficar na altura de seu rosto. Eles se olham; e admiram; e cheiram; e sorriem; até que seus lábios se encostam. Eles são os mesmos e Pran já o perdoou. Não precisa pedir desculpas Pat. Seus olhos brilham. Você está aqui. Seus lábios arfam um dentro do outro, enquanto se recuperam dos beijos longos que deram. Eu te amo, Pat. Seus rostos se afastam e aproximam, em reconhecimento e recompensa. Somos os mesmos. E Pran está em casa, enfim.
Ainda entre as pernas de Pat, Pran o sente impulsionar o quadril para cima e retribui com gemidos contidos no ouvido do outro. As mãos que faziam cócegas em suas costelas, descem traçando o caminho até a barra de sua calça. Pran hesita.
— Pat, eu fui e voltei andando do trabalho. Preciso de um banho.
— Não, você não precisa, mas seu pedido é uma ordem. — Diz, lhe deixando um selinho e se mexe para levantar da cama.
— Ei Pat, não foi um convite! — Pran o empurra de volta para cama.
— Mas eu posso ir, mesmo assim? — Pat o puxa pra mais um beijo demorado, tentando convecê-lo e Pran, enquanto pensa no que fazer, se permite ser beijado mais uma vez.
— Ok, mas vou primeiro.
Os dois pulam da cama e enquanto Pran se fecha no banheiro, Pat tranca a porta do quarto. Ele esperava que o banho não fosse só um banho. Tira as roupas e se olha no espelho atrás da porta amarela do quarto do Pran para ver se acredita que está mesmo no quarto dele, enfim. Até que escuta um chamado distante:
— Pat, por que a demora?
— Estava esperando você me cham–. — Diz entrando no banheiro e gagueja ao ver Pran já sem roupas no box, assim como ele.
Pat vê aquela cena: um corpo esguio, encostado na parede mais distante da porta, iluminado pela luz pouca que entra pela báscula do banheiro, desenhado pelos fios de água quente, que escorrem em todos os lugares que Pat quer tocar. Será que Pran vai permitir? Pat deseja, enquanto caminha a passos lentos, como um caçador que tenta não chamar a atenção da presa antes de atirar. Pran está lindo, e o seu olhar determinado é emoldurado pelo cabelo liso que cai em sua testa, que Pat nota estar mais curto. Como não reparei isso ontem?
— Pat, vem. — Pran fala baixo, braços cruzados, olhando em direção a Pat com o rosto levemente inclinado, pernas entreabertas, sustentando o peso na direita, escorado na parede fria que lhe arrepia a pele.
— Pran, você tem certeza? Sua mãe pode chegar a qualquer momento. — Pat pergunta já abrindo a porta de vidro do box, sem ao menos tentar parecer convincente. Pran posiciona a mão sobre o próprio membro, e Pat a acompanha com o olhar, já dentro do box.
— Pareço alguém que pensa em desistir? — Abraça o pau com a mão e desce a pele, se expondo para Pat, que sente a pressão cair, e logo posiciona a própria mão sobre a do Pran, sussurrando em seu ouvido:
— Quando eu começar, eu não vou parar.
— Eu espero que não.
É claro que Pat iria parar. Mas algo que aprendeu nesses anos de relacionamento, é que Pran gosta de ter controle sobre todas as coisas, exceto sobre o sexo com Pat. Nesse quesito, Pran gostava de sentir que Pat era o dono dele, e ele faria tudo, tudo que o outro mandasse com aquela voz e aquele tom. E Pat estava vivendo um sonho. Ele poderia simplesmente virar Pran de costas e fodê-lo sem pensar muito — Pran esperava por isso —, mas ele vê aquela linha da testa aparente por conta do cabelo recém cortado, e precisa tocar ali. Você é tão lindo, Pran. Ele poderia pegar Pran no colo, ele sabe que conseguiria fazê-lo gritar em segundos, mas precisa passar os dedos pelos caminhos que as gotas de ontem percorreram, sentindo o próprio corpo arrepiar, ao passo que Pran os aproxima mais, fazendo-os deslizar sob a água quente. Sua pele é tão macia. Eles se beijam. Seu gosto é tão bom, Pran. E debaixo da água corrente do chuveiro, Pat se fez de saliva, molhando todo aquele corpo quente sob seu comando, sabendo que poderia fazer qualquer coisa, mas queria apenas tocar. Enquanto suas mãos descem pesadas pela lateral do corpo de Pran, percorrendo, sem pressa alguma, todo caminho até a bunda, sua boca vai beijando o pescoço até encontrar o ponto arrepiado e duro no peito de Pran, que gemia seu nome sem se preocupar se alguém os ouviria. Quando as mãos, enfim, alcançam a parte macia de Pran, Pat desce os lábios entreabertos pela barriga comprida, distribuindo beijos e mordidas, desviando do volume que apontava para seu rosto, escasso de toque, deixando que apenas seu queixo encostasse lá. Pran estava implorando pelo toque. Seu pau estava implorando por Pat. E ele sabia que estava.
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[04] • ENFIM • [ BadBuddy | PatPran ] ):)
Romance[+18] Três segredos. Um amor. O reencontro, enfim. Continuação de BREVE - história final. 💚❤ Saga BadBuddyUniverse por MariJoopter: [00] • V O C Ê • (Postado) | Leitura Independente [01] • T A N T O • (Postado) [02] • Q U A S E • (Postado) [03] • B...