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NARUTO

Eu olho pra ela abismado! Ela realmente conseguiu me deixar sem palavras! Ela me desarmou! Me deixou sem reação! Sem saber o que fazer!

Olho pra porta! Por isso! Por isso ela sempre volta correndo quando vai até o portão, por isso sempre deixam compras a domicílio, por isso ela faz exercícios on-line, sempre fica relutante em atender a campainha, e não gosta de deixar a porta aberta, por isso no dia em que meu pai viajou ela disse pra ele que não iria a lugar a nenhum, e eu em vez de desconfiar algo desse tipo, fiquei morrendo de ciúme.

— Ahh Hinata! - abraço ela com tanta força que a faço gemer, e sinto o seu coração acelerado, eu tenho muito o que perguntar, ainda tenho muita dúvida a tirar, mas no momento a única coisa que eu sinto é uma vontade imensa de cuidar dela, de ser pra ela tudo o que ela é pra mim, a pessoa que traz felicidade pra minha vida.

— Eu te amo Hinata! Minha linda! Olha pra mim! Eu te amo! Eu te amo muito! - pego ela em meus braços e subo as escadas a cima, a levo pro meu quarto, ela reclamou que estava suada por causa dos exercícios e eu também gosto de tomar banho depois de transar.

Então eu tiro suas roupas e as minhas e nós entramos embaixo do chuveiro, ela me abraça, parecendo que está com medo, como se eu fosse embora daqui e deixasse ela sozinha, eu aperto o nosso abraço eu quero que ela se sinta protegida, eu quero que ela saiba que eu estou aqui.

Depois eu seco ela lentamente, isso parece até que já virou um ritual, eu amo fazer isso, ela parece uma deusa linda e  perfeita e eu um simples devoto que a cultua com paixão.

Assim que deitamos na minha cama nos abraçamos e ela entrelaça as pernas e os braços e se cola em mim, coisa que eu amo demais, esse corpo quente e escultural ligado no meu como se fôssemos um só.

— Entende agora porque eu sempre pedia pra não bater de frente com o seu pai? - minha linda pergunta.

Agora tudo faz sentido, só a ideia de brigar com meu pai e sair de casa sem a Hinata já me deixa angustiado, imagina ela presa aqui dentro, e eu preso lá fora sem poder entrar, só o fato de me imaginar sem ter ela me deixa com falta de ar.

— Entendo minha linda! Agora eu entendo tudo!

— Você entende porque eu evitei isso no começo? Eu não consigo sair daqui! Eu não queria prender ninguém a essa realidade de merda que é a minha! Eu não podia ter feito isso com você! - explica cabisbaixa.

— Não fala isso Hinata! Eu quem insisti desde o começo! Eu que enlouqueci por você desde a primeira vez que bati os olhos em você! - afirmo com meu coração já pra sair pela boca.

— Talvez! Seja melhor que...

— Não diga isso nem brincando! - aviso desesperado.

— Você não sabe o que eu ia dizer! - ela sorri.

— Não sei e nem quero saber! Eu não vou pra lugar nenhum! Eu vou ficar bem aqui com você! Eu te amo! - relato.

— Eu não posso te obrigar a ficar preso a mim e...

— Shiiii! - coloco o dedo em seus belos lábios e depois dou um selinho fazendo carinho em sua orelha.

— Você é a minha liberdade Hinata! Qualquer lugar do mundo em que você não estivesse seria como uma prisão pra mim! Eu te amo muito minha linda! - me declaro pela milionésima vez.

— Eu te amo! - diz sorrindo entre lágrimas eu passo a mão em seu rosto lindo limpando as lágrimas e acaricio sua bochecha com meu polegar.

— Eu não vou a lugar nenhum sem você! Se você não pode sair então eu fico! - ela me beija, um beijo faminto, desesperado, necessitado, necessário, que eu correspondi na mesma intensidade, quando estamos assim não existe casa, pai, marido, doença, apenas eu e ela, em um só ritmo, em uma só sintonia, em um só corpo, uma só alma.

A Madrasta - coleção Doce Mel I IOnde histórias criam vida. Descubra agora