XIII

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Naruto
A Hinata tá visivelmente mais feliz depois que a Hanabi começou a visitar ela, sempre uma vez na semana eu a trago, geralmente na parte da manhã, e como não posso perder aula todo dia, combinamos dela vir apenas um dia mesmo, também não podemos levantar tantas suspeitas, a Hinata tá indo bem na terapia e não quero que nada de ruim aconteça e a faça regredir.
Quando já estava me preparando para ir buscar a Shizune a Hinata me manda uma mensagem avisando que meu pai chegou no meio da tarde e disse que não vai mais trabalhar, então mando uma mensagem e cancelo a sessão de hoje.
Quando vou chegando na esquina de casa novamente encontro com o funcionário do mercado, acho que o nome dele é Kiba.
Mas eu disse pra Hinata que faria as compras a partir de agora.
— Qual é gatinha me deixa entrar! Eu curo a sua doença rapidinho! - Esse cara é muito folgado! Tá dando em cima da Hinata na cara dura, e a coitadinha tá que quase não respira.
— Jo, joga a, as sacolas. - minha linda pede assustada.
— Não! Vem pegar aqui comigo!
— Cara me dá logo essas sacolas! E eu vou reclamar com o mercado! Já que você não respeita a doença da cliente, nós vamos pedir outro funcionário! - eu chego ao lado dele e peço irritado.
— Não cara me desculpa! Eu só tava brincando!
— Me dá essas sacolas aqui!
Eu tomo de supetão as sacolas e o cara vai embora, a Hinata já correu pra dentro de casa, e assim que tranco o portão e me viro, vejo meu pai pela janela observando toda a situação.
— Aquele cara é mesmo um folgado né filho?- Meu pai diz com o rosto todo vermelho, não consegue esconder o ódio que tá sentindo.
— Porque você não foi buscar as sacolas?
— A Hinata vai atender todas as vezes que chamarem no portão! Ela tem que lembrar da condição dela nessa casa! E ceder a..... bem......... ela é minha esposa e as esposas devem fazer esse tipo de coisa.
— Me dá essas sacolas aqui! Eu já vou fazer esse bolo que você quer! - Ela diz fuzilando meu pai com os olhos e toma as sacolas da minha mão.
— Vou tirar uma soneca! Assim que tiver pronto me chama! - Meu pai diz subindo as escadas e eu o acompanho fingindo que vou pro meu quarto, não posso dar a bandeira de ir logo atrás dela. — Finalmente tá se soltando e trazendo garotas pra casa? - Meu pai diz em um tom sem vergonha, aquelas putas são mesmo umas cadelas de guarda.
— Só as melhores! - Falo sorrindo e ele retribui, entro no quarto e bato a porta, conto até dez e desço novamente, encontro a Hinata terminando de colocar a massa na forma e colocando pra assar, assim que me vê ela ela fecha a tampa do forno e já entra na dispensa, é lógico que eu a acompanho.
— Não combinamos que eu iria fazer as compras?
— Teu pai tá insuportável hoje! Ele veio cedo do trabalho e tá me azucrinando a tarde toda, dizendo que vai fazer eu quebrar o contrato!
— Inferno! - Eu respiro fundo, depois que a Hinata terminou de me contar toda a história, eu fiquei com mais ódio ainda do meu pai, como o cara consegue ser tão filho da puta?
— Eu pedi pra ele ir no mercado! Mas ele não quis! E fez questão de me mandar ir pro portão! Ele sempre faz isso! - Ela diz com os olhos marejados e eu a abraço.
— Tá tudo bem minha linda! Vem cá! - Ela me beija, e pouco tempo depois me empurra fazendo eu sentar no banquinho, se ajoelha, tira meu pau pra fora e começa a me chupar.
— Ahhh!
— Shiii! Não faz barulho! - Ela levanta e senta no colo, eu sinto meu pau se enterrando aos poucos em sua bucetinha quente e começa a quicar.
— Você também não tá ajudando! -Sussurro em sua orelha.
— Quer que eu saia?
—Não! Não! Porfavor!
— Foi o que eu imaginei! - Ela diz rebolando devagar e me deixando louco. — Tem que ser rápido tá?
Concordo com a cabeça e enterro minhas mãos em sua bunda, a faço subir e descer rapidamente, sinto meu pau inchar, giro meu dedo no clítoris dela e logo a vejo revirar os olhos, e me apertar enquanto goza e pra mim é o fim, levanto de uma vez e bombeio meu pau até jogar toda a minha porra no chão.
Olho por cima do meu ombro, a Hinata sorri e volta pra cozinha, assim que abre a porta parece se assustar.
— Porque tava sorrindo? - ouço a voz do meu pai.
Merda!
— Tô rindo de você! Não vê que eu não vou quebrar esse contrato? - Hinata diz fechando a porta impedindo que meu pai me veja.
— Talvez eu acabe quebrando esse contrato!
— Se afasta!
Caralho! Eu vou lá!
— Tá! Tô me sentando!
— Agora que tô tirando o bolo do forno precisa esfria..... - Escuto um baque de algo caindo no chão. — Porque você derrubou?
— Mudei de ideia! Não quero mais bolo de milho! Eu agora quero bolo de chocolate!
— Eu faço outro pra você! - Escuto a Hinata mexendo em panelas.
— MALDITA VAGABUNDA!
Já chega!
Abro a porta da dispensa com um impulso, mas não vejo mais meu pai na cozinha ele já está batendo na porta da rua e ligando o carro.
— O que você ia fazer?
— Eu não aguento mais ele te tratando assim!
— Ia bater nele? Sair de casa? Sabe o que iria acontecer? - Fico calado sem saber o que argumentar. — É isso o que quer? Não me ver nunca mais?
— Não minha linda! Não é isso! - Eu abraço ela forte, e sinto ela se desmanchar em lágrimas.
— Eu tô exigindo demais de você!
— Meu amor não diz isso! Olha eu juro vou me segurar! Eu não vou agir por impulso prometo!
— Eu não devia ter metido você nisso!
— Hinata não fala assim! Eu amo você! Amo muito!
— Hanabi me disse que todas as meninas da faculdade são afim de você!
— Eu ajeito tudo pra vocês se verem e ela me paga fazendo fofoca sobre mim? - Eu falo pra descontrair e ela sorri. — Nenhuma delas é você! É você quem eu amo Hinata! E eu já te disse, mas vou repetir, se você não sai dessa casa, então eu também não saio!
— Te Amo!
— Também te amo!
— Agora me deixa fazer esse bolo de chocolate!
— Meu pai é um filho da puta!
— Já disse que assim você tá xingando a sua avó!
— Eu nem tenho avó!
Ela para o que estava fazendo na pia e se vira pra mim.
— Você não conhece a dona Kaguya?
— Que dona Kaguya? Não, você tá brincando!
— É claro que seu pai não falaria dela! Ele trancou a coitada em um asilo! Assim ouvi meu pai falando alguns anos atrás. - Fico pasmo com o que a Hinata tá me dizendo.
— Você quer dizer que, que eu tenho uma avó paterna?
— Naruto eu não sei nem dizer se ela ainda é viva! Mas você pode pesquisar, perguntar pra alguém quando você sair na rua, o nome dela é Kaguya Outsuki!
— Minha linda, eu vou agora no meu quarto tá?
— Tabom!
Dou um selinho nela e subo correndo as escadas, ligo meu notebook e pesquiso o nome da minha avó, o tempo em que o Google fica carregando me parece uma eternidade, mas surge um resultado desse nome no banco de dados em uma clínica para idosos, anoto o nome da clínica e o endereço no meu celular, amanhã cedo eu vou procurar por ela.
O resto da tarde eu passo repassando uns conteúdos da faculdade, tá cada vez mais difícil conciliar isso tudo, e amanhã ainda vou matar aula para procurar a minha avó, mas eu tenho que saber se ela ainda está viva, não entendo porque ninguém nunca me falou dela.
Já é a noitinha quando termino de tomar banho e me arrumo todo como se fosse pra balada, afinal, hoje é sexta a noite, e eu disse pra o meu pai que iria sair.
Quando desço as escadas escuto a voz dele importunando novamente a Hinata.
— Esse bolo de chocolate tá muito bom! Parabéns! Pra te compensar vou te dar um presente!
— Mas que merda é essa?
Porra!
Me aproximo da escada e consigo ver que meu pai tá mostrando algo no celular para a Hinata, que em resposta tá olhando horrorizada com a mão na boca.
Que merda o que ele fez dessa vez?
— Agora o rapaz do supermercado também não irá mais te importunar! Você não imagina o ódio que eu senti quando vi ele te olhando daquele jeito!
— Você é um psicopata maluco!
— Eu sou maluco por você! E você deveria repensar na sua parte do contrato! Sabe Hinata! Ainda tem muita gente sua lá fora!
Desgraçado filho da mãe!
Desço as escadas, e eles mudam de assunto, a Hinata tá secando as lágrimas, e eu desvio o olhar, eu não vou conseguir me controlar se olhar pra ela desse jeito, não vou me segurar.
— Filho experimenta esse bolo de chocolate! - Ele também tá arrumado, lógico, não perde nenhum fim de semana.
— Não da já tô saindo! Vou em uma festa na casa de um dos caras lá da facul!
— Vai sim filho! Daqui a pouco eu também vou em um rolê!
— Até mais! - Me despeço e muito relutante eu saio de casa, vou até a pracinha do bairro e sento em um dos bancos, fico observando as crianças e alguns casais passando de mãos dadas, como eu queria passear assim com a Hinata, como eu queria que a minha linda pudesse sair daquela casa.
Nem sei quanto tempo fiquei distraído com esses pensamentos, fui despertado de minhas divagações quando senti o celular vibrando na minha mão com uma mensagem da Hinata, havíamos combinado mais cedo que ela me mandaria mensagem assim que ele saísse de casa, aviso pra ela que tô chegando e deixo as crianças e os casais apaixonados do parquinho para trás.
Quando entro em casa percebo que está tudo escuro, vou direto pro meu quarto e já encontro minha linda deitada toda encolhida na minha cama, caminho em direção a ela já tirando os sapatos e a roupa, quando me aconchego na cama eu já tô só de cueca.
Encosto nela e a puxo pro meus braços, então ela finalmente desaba e começa a chorar, soluçando violentamente.
— Meu pai matou o tal de Kiba né?
— Ele me mostrou uma foto do rapaz em uma poça de sangue, só de lembrar eu....
Ela vai correndo pro banheiro e começa a vomitar, eu chego atrás e seguro o cabelo dela, depois levo ela pro banho entramos juntos debaixo do chuveiro, água quente se mistura com as poucas lágrimas que ainda insistem em cair dos olhos dela.
— Ele ameaçou a Hanabi Naruto! Disse que eu aqui dentro não posso proteger quem está lá fora! Naruto eu acho que eu vou ceder!
— O quê?
— Ele venceu! Eu vou pra cama com ele!
Só de imaginar nessa possibilidade o ar já falta nos meus pulmões.
— Eiiii! Calma minha linda! Não vai acontecer nada com a Hanabi! O Konohamaru não vai deixar! Hoje mesmo eu converso com ele! Nós vamos ficar de olho nela! E eu também vou proteger você! Confia em mim Hinata! Confia em mim Porfavor!
— Se tem alguém nesse mundo que eu confio é em você!
— Eu te amo! Eu não vou deixar meu pai tocar um dedo na Hanabi e nem em você! Acredita em mim!
— Acredito! - Ela me diz mais tranquila e me abraça.
— Eu amo você Naruto! Amo muito! - Ela diz passando a mão pelo meu peitoral e depois enchendo de beijos, sobe pro meu pescoço e da uma mordiscada na minha orelha.
Só isso já é o suficiente pra o meu caralho endurecer, mas eu não quero alívio agora, eu quero dar todo o prazer do mundo pra ela.
Encosto ela com delicadeza no azulejo do banheiro, vou fazendo uma linha de beijos até sua intimidade e me ajoelho, pego uma de suas pernas e jogo por cima do meu ombro.
Começo a beijar e chupar toda a sua intimidade, nessa posição eu tenho o aceso livre da sua bucetinha toda pra mim, e eu trabalho com vontade, tudo pra ver ela derramando o seu melzinho na minha boca.
— Annnh Naru!
Isso minha linda, geme o meu nome, você não sabe o prazer que me dá quando faz isso, afundo ainda mais meu rosto em sua intimidade e ela segura forte, apertando meu cabelo, e quando passo a língua, subindo e descendo no seu pontinho sem parar, sinto ela se derramando toda.
Levanto para encara-la, ela ainda tá com os olhos fechados e a respiração descompassada, viro ela deixando-a de frente com o azulejo e de costas pra mim, puxo forte a sua cintura e trago sua bunda empinada pro meu pau, esse movimento arranca um pequeno gritinho por parte dela.
Levanto seus braços pro alto e seguro nos pulsos com uma das mãos, a outra continua em seu quadril facilitando meus movimentos, vou penetrando nela devagar, e escuto ela arquejar.
Eu também suspiro, porque isso tá muito bom, continuo penetrando lentamente, ela joga a cabeça pra trás apoiando no meu ombro, dou um beijo gostoso e sensual na sua boca.
— Te amo Naruto!
— Também te amo coisa linda! Ahhh!
De repente fica impossível continuar com as investidas lentas, é tesão demais pra controlar, começo a meter forte e rápido, solto as mãos dela e começo a passar por todo o seu corpo, aperto seus seios e acaricio ao mesmo tempo.
— Ahhh Naruto! Ahh! Ahh! Ahh!
Ela geme descontrolada, e a cada gemido ela me aperta mais, porra como ela aperta, e como isso é bom, caralho, isso é bom demais.
— Naruto eu vou...... haaaaa.....
É impossível não gozar enquanto sinto ela ordenhando meu pau, nós dois atingimos juntos o orgasmo e eu levo ela toda molinha pra cama, eu queria abraçar ela e dormir agarradinho a noite toda, essa situação é péssima, e eu realmente não tô mais conseguindo dividir ela com o meu pai.
— Você é minha Hinata! Só minha!
— E você é só meu!
— Pra sempre meu amor! - Eu digo e ela me beija. — Será que você consegue pegar o celular do meu pai pra mim?
— Ele apagou a foto assim que me mostrou!
— Talvez dê pra recuperar! E aí ele teria que se explicar pra polícia sobre a foto em seu celular! Quem sabe eu não consiga até encontrar mais coisas!
— Vou tentar! - Ela diz já molinha de sono, finalmente minha lindinha relaxou, levo ela que nem uma noiva pra lua de mel, mas na verdade eu estou a levando para a cama de outro homem, um homem que não a merece e que não a tem, porque ela é minha, mas é ele quem vai sentir o calor dela ao seu lado.
Deito ela na cama, embrulho e lhe dou um beijo na testa, ela é tão perfeita e eu a amo tanto, é essa tranquilidade enquanto dorme que eu quero ver em seu rosto lindo todos os dias, eu vou lutar muito pra isso.
Saio do quarto dela e fecho a porta, volto para o meu, mas antes de entrar me viro e olho novamente para aquela porta do outro lado do corredor.
A minha vida tá toda lá nas mãos daquela mulher, e a vida dela está nas minhas.
Meu Pai cada dia que passa tá ficando pior, e sinceramente eu não sei porque quanto tempo mais eu irei aguentá-lo, eu já estou me preparando para tomar uma providência grave, muito grave.
Até quando os limites de um homem podem ser testados?

Os meus estão chegando ao fim!

A Madrasta - coleção Doce Mel I IOnde histórias criam vida. Descubra agora