XIV

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Naruto
Isso! Consegui encontrar o asilo em que minha avó está internada, ou já esteve não sei, mas eu preciso entrar, preciso saber mais sobre ela.
Assim que entrei fui informado na recepção que minha avó estava sim viva, o que me causou uma enorme felicidade, e a moça da recepção então me levou até o quarto onde minha avó se encontrava.
Secretária_ Estou mesmo impressionada! Há anos que ninguém visita a senhora Kaguya! Achávamos até que ela não tinha família!
Naruto_ Esse asilo é público?
Secretária_ Sim! Este é o quarto! Se precisar de qualquer coisa me avisa!
A moça piscou o olho pra mim e saiu sacolejando os quadris, virei as costas ela, balancei minha cabeça e sorri, nenhuma mulher chega aos pés da Hinata, em qualquer sentido.
Bato na porta e escuto uma vozinha fraca dando permissão pra eu entrar.
No instante em que entro vejo uma senhora idosa sentada em uma poltrona, seus cabelos são tão brancos que parecem algodão, assim como os do meu pai que já estão grisalhos, então eu me pergunto com que idade os meus vão começar a ficar assim também.
Assim que a senhora tira os olhos do livro e me olha, demonstra uma imensa surpresa.
Kaguya_ To, Toneri?
Naruto_ Não! Me desculpe aparecer assim de repente, é que.....
Tenho medo de revelar quem sou assim do nada e ela passar mal ou algo assim.
Kaguya_ Naruto! Você só pode ser o meu neto!
Então ela sabe da minha existência, confirmo com a cabeça dando um largo sorriso pra ela, e vejo lágrimas se formando em seus olhos e eu corro para abraçá-la.
Kaguya_ Filho! O quanto da sua vida eu perdi? Mas vejam só! Já está um rapaz!
Naruto_ Vó! Porque ninguém nunca me falou sobre você?
Kaguya_ Você era muito pequeno quando seus pais se separaram! Na época sua mãe teve direito a guarda definitiva e foi embora pra outro estado! Eu fiquei muito triste meu neto!
Naruto_ Eu sinto muito vó! Sinto mesmo!
Ela me abraça e me enche de beijos, e eu sinto uma empatia imediata por ela.
Naruto_ Não foi só minha mãe que não me falou sobre você! Meu pai também nunca disse nada!
Kaguya_ Então! Você.... a Kushina deixou você ter contato com seu pai?
Naruto_ Bem! Eu tive duas ou três visitas dele a minha vida toda! Mas recentemente eu vim morar com ele!
Kaguya_ Entendo!
Naruto_ Mas porque minha mãe não me deixaria ter contato com meu pai?
Kaguya_ Ela nunca te falou nada?
Naruto_ Não!
Respondo desentendido.
Kaguya_ Não sei se sou a pessoa certa para te falar sobre isso!
Naruto_ Porfavor me conte! Já estou cansado de segredos!
Kaguya_ Tudo bem!
Ela respira fundo e começa a falar.
Kaguya_ Você era um bebê lindo! Parecia um anjinho!
Ela fala sorrindo e com os olhos nostálgicos, e é impossível não sorrir também.
Kaguya_ Teve um dia que eu fui visitar você e....
Ela parece hesitar no que vai me falar, mas enfim decide e continua.
Kaguya_ Nesse dia seu pai bateu tanto na sua mãe que eu achei que ele fosse matá-la!
Naruto_ O, o quê?
De repente eu sinto meu sangue esquentar, esquentar não, ferver nas minhas veias, um ódio imenso toma conta de mim, se ainda existia algum tipo de sentimento da minha parte pelo Toneri, esse sentimento se acabou agora.
Kaguya_ Eu fiquei assustada e chamei a polícia! Seu pai foi preso e a Kushina foi embora! Depois de alguns dias seu pai foi liberado e vendo que sua mãe tinha ido embora para não mais voltar, direcionou toda a sua raiva em mim e...
Naruto_ Ele bateu em você?
Kaguya_ Não! Apesar de tudo eu sou a mãe dele! Ele não me agrediu! Mas porém! Acho que fez algo pior! Ele conseguiu me interditar, quando já estava com todo controle legal sobre mim, alegou que eu estava com demência e me trancou nesse lugar!
Não acredito que o Toneri tenha sido capaz de fazer algo tão terrível com a própria mãe.
Kaguya_ Não tenho permissão para sair daqui! Ele nunca me visitou! E nem sei há quanto tempo estou trancafiada nesse lugar, perdi totalmente a noção!
Naruto_ Eu sinto muito vó! Eu sinto muito mesmo!
Eu a abraço e sinto as lágrimas dela molhando a minha camisa, mesmo assim eu não me importo, tento conforta-la da melhor maneira possível.
Naruto_ Você nunca disse nada para os funcionários do asilo?
Kaguya_ Sim! No começo sim, mas o Toneri, ele tem o total controle sobre mim, é como se ele tivesse a minha guarda! Com o tempo eu fui desistindo de todas as tentativas frustadas de sair daqui!
Naruto_ Eu vou tirar você daqui!
Kaguya_ Meu filho! Já nem tenho mais esperanças! Mas se você puder me visitar de vez em quando já fico muito feliz!
Naruto_ Eu vou tirar você daqui vó! Eu juro que vou!
Ela me olha sorrindo com uma expressão de orgulho.
Kaguya_ Você puxou a sua mãe! Me dói falar isso mas.... que bom que apesar da aparência, você não tem o caráter do seu pai
Sua expressão agora é triste e ela faz carinho no meu cabelo.
Kaguya_ Veja só o rapaz lindo e maravilhoso que você se tornou!
Eu dou um abraço forte nela.
Ainda ficamos um tempo conversando, eu dizendo que iria tirá-la dali e ela como resposta sorria simpática, mas no fundo eu sabia que ela não acreditava no que eu estava dizendo.
E foi assim até o momento em que sai de lá, mas eu juro vó, eu vou tirar você daí.
Me sento em bar perto do asilo, e peço uma dose de Wiske , esse lar de idosos no qual minha avó está trancafiada é muito longe da cidade, é tipo uma fazenda, cheio de grades, é praticamente impossível fugir daquele lugar, a única opção de saída é mesmo pela porta da frente, minha avó realmente não tinha como sair de lá.
Mas agora ela tem a mim, e vai ser mesmo pela porta da frente que ela vai sair.
Enquanto bebo o conteúdo no copo, fico imaginando nas duas promessas que eu tenho para as duas mulheres que sofreram e sofrem nas mãos do Toneri, eu vou concertar toda a merda dele, e não me importo sobre o que ele pense sobre isso.
E minha mãe! Minha mãe também sofreu na mão dele e eu sei porque ela nunca me falou nada, ela não queria que eu crescesse uma pessoa que tivesse ódio no coração, eu sei disso porque é o que eu estou sentindo agora.
Pego meu telefone e ligo pra ela.
Kushina_ Oi meu amor! Tava esperando sua ligação só mais tarde! Lembra que seu pai Minato vai falar também com você quando chegar do trabalho?
Naruto_ Sim mãe eu lembro! Eu só liguei pra te dizer que eu te amo!
Kushina_ Oh meu amor! A mamãe também te ama!
Naruto_ Você é uma mulher incrível, batalhadora e forte, e eu sou tudo o que sou graças a você!
Kushina_ Filho você tá bem? Aconteceu alguma coisa entre você e o seu pai?
Ela conhece tanto o caracter dele que já assemelha qualquer coisa ruim a ele, nesse momento meu coração se aperta tanto que parece que vai esmagar, minha mãe também foi vítima desse monstro que eu tenho como pai, mas eu resolvo mentir, se eu falar tudo o que está acontecendo, ela pega o primeiro avião pra cá, e eu quero que ela permaneça o máximo possível longe do Toneri.
Naruto_ Sim mãe da tudo bem! Eu só fiquei com saudades!
Kushina_ Tabom meu filho! Nós falamos mais tarde então?
Naruto_ Sim! Um beijo!
Desligo o telefone e vou direto pra casa, tem mais uma mulher no qual eu preciso dizer que amo.
.....................................
Entro em casa e encontro a Hinata colocando a mesa do almoço, nem penso duas vezes, já vou ao seu encontro e a pego em meu colo, abraço ela tão forte, que tenho certeza que até a sufoquei, por isso folgo um pouco o abraço, mas não consigo separar seu corpo do meu, simplesmente não consigo.
Hinata_ Naruto o que você tem?
Naruto_ Hinata meu amor! Eu preciso de você!
Ela não diz mais nada, apenas compreende que nesse momento eu necessito dela mais do que tudo, então ela me beija e envolve as pernas ao redor de mim, sem mais demora eu subo a escada e vou direto pro meu quarto.
Sem diálogo, sem explicações, apenas temos um ao outro e é isso o que importa, ela tira minha camisa e depois tira a sua, eu começo a enche-la de beijos em todos os lugares, eu tô rápido, feroz, carente, pedindo, praticamente implorando com meus lábios e minhas mãos que ela seja minha, que tudo nela seja pra mim, só pra mim.
Abro o zíper do seu short com tanta força que rasgo, e assim que sua calcinha preta me é revelada eu colo minha boca, arrancando sussurros e gemidos sôfregos da sua boca.
Mas pra mim não é o suficiente, rasgo também a calcinha, jogo ela na cama e começo a chupar.
Hinata_ Ahhh! Por Deus Naruto! Aaaaaahhhhhh!
Sei que tô indo com muita intensidade, mas não consigo parar eu preciso do mel dela, preciso do seu doce sabor na minha boca.
Hinata_ Bebê eu não vou aguentar! Eu vou..... anhhhhh!! Ahhhhh! Ohhh Meu Deus!
Sinto seus espasmos violentos contra minha boca, e me levanto, ela senta na cama, me puxa pra um beijo louco e cheio de paixão, ao mesmo tempo em que abaixa minhas calças, revelando meu mastro extremamente duro e todo pra cima.
Ela me olha com luxúria, desejo e tesão, lambe os lábios e começa a me chupar.
Naruto_ Ohhhhhh! Puta merda!
Coloco um dos pés na cama, seguro em sua cabeça e começo a foder sua boca gostosa, o que me deixa doido de prazer, mas não é isso o que eu quero no momento.
Nesse momento eu quero sua boca na minha, e meu cacete bem enterrado na sua buceta.
Tiro a boca dela de mim e sento na cama a colocando em meu colo, parecendo entender tudo ela já vai sentando e se enterrando em mim, e ela fica cavalgando, e eu a conduzindo com minhas mãos atracadas em sua bunda farta e gostosa, meus movimentos são fortes, rápidos e profundos, ela geme alto, me deixando ainda mais excitado.
Ela me pede mais com o seu olhar, e eu respondo com meu corpo e meus movimentos Irascíveis, nos fitamos intensamente e nossos olhares se entendem, se conectam, se fundem em um só.
Naruto_ Ahhh caralho!
De repente todo essa excitação se transforma em algo totalmente insurportável pra mim e eu preciso me liberar, marcá-la com minha porra, jogar tudo dentro dela, demarcar o meu território.
Jogo ela na cama e me encaixo no meio de suas pernas, as estocadas ficaram mais fortes, e ela não geme mais, ela grita, grita com tesão e ardência, e eu sei disso porque é a mesma coisa que eu estou sentindo.
Chupo seus seios, chupo seu pescoço e por fim a sua língua, cada linha e traço dela foi feito pra mim, tudo nela se encaixa tão bem em mim, só em mim
Só pra mim!
Naruto_ Te amo Hinata!
Eu digo colando minha testa na dela e ligando nossos olhares.
Hinata_ Eu também te amo Naruto! AAAAAAHHHHH!
Sem perder o contato visual, ela da seus últimos e mais altos gemidos, enquanto goza e espreme meu pau com a sua bucetinha pulsante e apertada, praticamente exigindo que eu faça a mesma coisa.
Naruto_ PORRAAAA!
Despejo tudo o que tem em mim dentro dela, dou toda a minha porra, assim como meu corpo, minha vida e minha alma, e sei que ela também tá me fazendo a mesma doação, pois seus olhos me dizem isso.
Ela é minha e eu sou dela!
Me retiro e me deito do seu lado, procurando controlar a minha respiração que tá alteradamente acelerada, olho pra minha linda, dou um sorriso terno ao perceber que ela apagou, só de olha-la assim, sinto meu coração ficar bem quentinho, um sentimento de amor, carinho e cuidado toma conta de mim.
Coloco uma mecha solta de seu cabelo atrás da sua orelha, e lhe dou um beijo na testa.
Eu a amo tanto que sei que sou capaz de fazer tudo por ela.
Me aproximo para abraçá-la e aninha-la em meu peito.
Mas...
Me deparo com duas órbitas azuis congelantes, idênticos aos meus me fuzilando, e se eu nunca tinha visto o olhar de alguém que quisesse me matar, posso ter certeza de que nesse momento eu estou vendo claramente.

Aqui parado na porta do meu quarto, e olhando meu corpo e o da Hinata nu, está nada mais nada mesmo que o Toneri, o cara que eu decidi definitivamente nunca mais chamar de pai.

A Madrasta - coleção Doce Mel I IOnde histórias criam vida. Descubra agora