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just me, you andthe starry night

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just me, you and
the starry night

A cada minuto ficava mais frio, a fogueira foi se apagando aos poucos e, sem o barulho da madeira queimando, os dois caíram em um silencio profundo. Enquanto observava o céu estrelado, Faith notou que a noite parecia mais iluminada que as outras e preferiu pensar que era algum tipo de homenagem à pequena Sophia do que só o fato de não admirar o alto a tempos. Em seguida, virou-se discretamente para observar o homem ao seu lado, tão sério e concentrado na fumaça que saía de seus lábios. Suspirou se levantando e esticando as mãos acima da cabeça para se alongar, bocejou e olhou em direção ao acampamento, a fogueira também havia sido apagada e pareciam já estar dormindo.
Voltou a olhá-lo, prestando atenção em cada traço de seu corpo, como os músculos tensos destacavam seus braços expostos. Daryl vestia uma blusa cor cáqui sem mangas, calça da mesma cor e botas desgastadas, seu colete estava jogado por baixo da besta ao seu lado. Esperou que ele reparasse que estava sendo observado, mas o mesmo parecia mais entretido com a bituca do cigarro apagando sob seus pés. Os olhos verdes brilhavam de desejo, uma onda de calor percorreu seu corpo.

— Ei, caçador. Não vem dormir? — Perguntou, se aproximando devagar e segurando seus pulsos enquanto o olhava de cima, o mesmo negou. — Nem deitar?

— Vou ficar aqui mais um pouco. — Ele piscou, finalmente se focando na mulher. — Pode ir se quiser.

— Tudo bem. — Disfarçou o descontentamento, sabia que estava sendo complicado para ele lidar com os sentimentos. — Só não se enfia no mato a essa hora. — A morena se abaixou um pouco, juntando os lábios nos dele.

Começou lento, calmo, as mãos do rastreador passeavam pela parte de trás dos joelhos dela enquanto as mãos lhe apertavam os ombros. Se separaram com a respiração ofegante, e então ele viu algo de diferente. Os olhos dela se dilataram com a força de seu desejo, ela o queria. Sem perder tempo, seus dedos se enroscaram nos cabelos castanhos e sua boca voltou para a dele. Daryl a puxou para sentar em seu colo, grudando as intimidades ainda cobertas, dessa vez não havia carinho algum no ósculo.
Era bem claro, em cada carícia maliciosa, estavam necessitados um do outro. Faith jogou o pescoço para trás, acariciando os ombros e dando leves puxões no cabelo do homem enquanto os beijos desciam pelo queixo. E então se levantou tranquilamente, como se nada tivesse acontecido, seguindo para a barraca do Dixon onde passaria a noite. Daryl respirou fundo, sentindo o vento gelado tocar sua pele quente, os olhos abertos e atentos aos movimentos que a bunda dela fazia até que ela fechasse a barraca e sumisse.
Olhou em volta, notando que os companheiros ao longe já estavam dormindo e depois olhou para a própria barraca com um sorriso malicioso nos lábios. Quais seriam as chances de serem interrompidos dessa vez? Poucas, quase nenhuma. Se pôs de pé e andou lentamente até a barraca, como um predador rondando a presa, puxando o zíper de vagar e encontrando os olhos esverdeados da mulher. Faith não vestia mais o casaco e nem os tênis, o cobertor térmico tamanho casal cobria suas pernas enquanto ela terminava de desfazer uma trança frouxa nos cabelos.

The Guineα Pig (editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora