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greene family farm

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greene family farm

Apesar dos sonhos desconexos, a manhã chegou tão rápido quando um estalar de dedos para a Forbes, graças aos calmantes que Daryl a deu ela pôde dormir sem problemas naquela noite, mais uma vez teria de agradecer ao caçador. Droga, isso estaria virando rotina ou algo do tipo? De alguma forma, o Dixon sempre parecia estar no lugar certo e na hora certa, de um jeito estranho a mulher até se sentia reconfortada. Gostava de ter alguém para contar, não que o caçador fosse bem isso, não tinha amigos desde a morte de Brianna e o pouco contato com ele era o máximo que tinha em quase um ano.

Com a cabeça latejando, tanto por dormir demais quanto pela péssima mistura de bebida alcoólica com remédios, Faith se levantou devagar e encostou as costas na parede atrás de si enquanto tentava se acostumar com a grande quantidade de luz solar que invadia o trailer pelas janelas abertas. Ficou de pé, se equilibrando com um pouco de dificuldade, recolheu a coberta que caíra no chão devido seus movimentos excessivos e gemeu de dor quando movimentou bem as mãos, começou a se lembrar melhor dos acontecimentos da noite anterior e de sua pequena crise de ansiedade na floresta.

A morena suspirou, tomando noção de teria que se resolver logo com seu pai, calçou suas botas de novo, que alguém devia ter tirado, antes de sair do trailer. E então sua mente congelou, se lembrava muito bem de estar na estrada cercada por carros abandonados e errantes mortos, mas agora estava de frente para uma bela casa no meio de uma enorme fazenda cercada pela floresta. Desceu as escadinhas e olhou em volta buscando por qualquer rosto que lhe fosse conhecido, seu pai foi o primeiro que viu, ele estava um pouco afastado e arrumava seu binóculo no pescoço quando sentiu o olhar da filha e encarou de volta, mas desviou rapidamente e voltou a mexer no aparelho.

Faith respirou fundo, sabia que após dizer abertamente como se sentiu ele ficaria daquele jeito estranho com ela, ao lembrar da discussão do dia anterior sentiu de novo um desconforto na mão. Diferente do que esperava, ambas estavam bastante inchadas e doloridas, sujas de sangue e com alguns pontos em tom roxo escuro, nunca tinha chegado a esse ponto durante uma crise.

— Finalmente acordou, átomo, pensei ter te matado. — A voz do Dixon atraiu sua atenção das mãos para a imagem do mesmo a alguns metros de distância, limpando as palmas com uma flanela verde. — Chega aqui. — Daryl chamou, dando alguns passos na direção da mesma. — Está se sentindo bem?

— Estou, mais ou menos. — Estranhou a pergunta, mas imaginou que talvez seu pai o tenha pedido para perguntar, ele tinha esse costume. — Foi só um acúmulo de cansaço psicológico e o efeito do calmante, nada de anormal. — Sorriu fraco ao chegar mais perto do Dixon e parar ao seu lado. — Onde estamos, afinal?

— Fazenda dos Greene. Fica isolada o suficiente para os errantes quase não virem aqui. — Ele deu de ombros, caminhando em direção à casa e sendo acompanhado. — Carl foi baleado por um cara daqui, uma mulher levou Lori ontem, mas só chegamos hoje de manhã.

The Guineα Pig (editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora