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good night kisses

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good night kisses

O quarto estava silencioso, nenhum dos dois poderia se arriscar a dizer algo, era apenas uma doce e intensa troca de olhares em meio a baixa luminosidade, as corujas também evitavam fazer barulho e o frio da madrugada tornava o momento ainda mais íntimo, só então Faith havia notado o quão próximos estavam um do outro. Notou também que o Dixon poderia ser ainda mais atraente de perto, algo rugiu dentro de si com a informação. Ah, como ele estava perto, ela podia sentir sua respiração batendo suavemente em seu rosto.
Ao tentar se afastar, sentiu o braço do caçador passar por baixo de sua mão para circular sua cintura e puxá-la de volta para perto de si. Do jeito que se movimentou, Daryl se virou um pouco e estava praticamente por cima da morena, a prendendo contra a cama com seu corpo. Qualquer pensamento passado por sua vida antiga, fora se dissipando com o olhar profundo que o homem lhe lançava. Ela quis dizer algo, mas não sabia o quê, ela estava exatamente onde queria estar e com a pessoa certa; nenhuma memória do passado ou insegurança de seu pai a faria deixar de desejar aquilo. Cada vez mais próximo, se deixou levar pelo momento, no clima que ele havia criado, usando as mãos para puxar a cabeça de Dixon para baixo. Era inevitável, os lábios se encontrando em um beijo lento, sensual e cheio de desejo; seguido por toques firmes e quentes. Os lábios cheios dela se abriram levemente, deixando que a língua molhada a invadisse e guiasse os movimentos, sendo levada mais para baixo dele. Segurou um gemido quando as mãos de Daryl apertaram firmemente sua cintura, logo após ter sugado a língua do mesmo. Não viam o tempo passar, só o desejo crescer mais e mais, se esfregando um no outro em busca de mais calor humano.

— Daryl. — Murmurou, ofegando enquanto os lábios dele desciam por seu maxilar e pescoço. Estava tão bom, mas precisavam parar. — Dixon...

Um resmungo, foi tudo que ele respondeu, focado demais na pele macia dela e em como as marcas eram fáceis de serem deixadas. Era estranho, diferente de qualquer outro momento parecido, ele queria tocá-la por todo o corpo e se perder em cada parte dela. A boca de Faith era terrivelmente macia, viciante, pela primeira vez desde que era um adolescente inexperiente Daryl se sentia desesperado por mais. Se deliciavam com o gosto um do outro, os toques e os pequenos gemidos de prazer em meio aquele momento tão íntimo. Faith suspirou de novo, mordendo os lábios antes de puxar o caçador pelos cabelos para beijá-lo ainda mais, seus corpos se encaixavam tão bem; uma não dele desceu para a bunda e apertou ao puxá-la mais para cima, a morena ofegou antes de lamber os lábios finos. Se perderam ali, mergulhando mais na luxúria pesada do momento, sem ao menos terem noção de a quanto tempo estavam a se tocar. O zíper do casaco foi aberto e logo o mesmo desceu pelos braços da Forbes, sendo jogado ao lado da cama, a regata marcando os seios fartos que ele tanto queria provar.
E então, enquanto se sentia enxarcada com os movimentos sutis do homem, ela ouviu o resmungo de dor que escapou dos lábios dele. Se sentiu envergonhada por seu comportamento, como uma médica profissional deveria ter se lembrado disso antes de aceitar cair na cama daquele jeito. Daryl ainda estava machucado e se esforçando para não por todo o seu peso em cima dela, além dos movimentos que também lhe cansavam. As mãos da morena desceram do cabelo para o peitoral, onde ela deu um leve empurrão para cortar a sequência de beijos; uma linha fina de saliva ligando os lábios enquanto se observavam em silêncio, ofegantes, confusos.

The Guineα Pig (editando)Onde histórias criam vida. Descubra agora