CAPÍTULO ESPECIAL!

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Pelas colinas nevadas da Finlândia, com o céu noturno em um véu escuro sobre a terra branca, um enorme lobo de pelagem marrom corria a toda velocidade, fugindo de alguma coisa escura que se ocultava nas sombras dos pinheiros. As estrelas iluminavam o céu como pequenos pontos minúsculos brilhantes, cintilando distante. Mas o lobo não tinha tempo para apreciá-las, pois sua corrida não parou.

Ele estava se aproximando de um penhasco, apenas alguns passos de distância agora. Não chegou a alcançá-lo, pois a coisa que o perseguia pelas sombras o derrubou com um empurrão na neve. Um enorme lobo negro de olhos incandescentes amarelos pressionava o outro no chão, usando o peso do seu corpo para mantê-lo ali.

"Peguei você" A voz falou na mente do lobo marrom.

Aos poucos, as duas criaturas lupinas voltaram à forma humana e sorriram um para o outro, ofegantes. Estavam completamente despidos, mas o frio estava longe de alcançá-los; suas peles muito quentes derretiam a neve onde se encontravam deitados.

— Você já foi mais rápido, Mew — Aquele que outrora fora o lobo negro falou.

— Talvez eu só quisesse que você me pegasse — Mew sorria radiante, abraçando seu marido — Senhor Jongcheveevat.

Gulf riu, escondendo o rosto corado. Estavam em lua de mel há apenas alguns dias e escolheram passá-las fazendo um tour pela Europa. Com suas formas Lúpus, podiam correr de um país para o outro em apenas um dia. Naquela mesma manhã, estavam na Suécia.

— Vou sentir falta dessa neve quando voltarmos — Gulf comentou, se aconchegando mais no corpo do marido — E de ter você só pra mim assim.

— Eu também — O abraçou com mais firmeza, completamente satisfeito.

Era quase bizarro a forma com que o coração de Mew parecia bater apenas por Gulf. Mew sempre sonhou em encontrar seu parceiro destinado, mas não sabia que seria domado por ele com tanta facilidade; antes mesmo de começarem a namorar, Mew já sentia que faria de tudo por Gulf, e agora, que eram casados, não conseguia entender como passara tanto tempo sem tê-lo em sua vida.

— Quero que faça uma coisa pra mim — Gulf disse, se afastando minimamente do Alfa para olhar em seus olhos.

Eles retornaram para o chalé que tinha alugado na montanha e se apressaram em entrar, tinham escolhido a residência mais afastada possível justamente para terem aquela privacidade.

Quando Mew caminhou para o quarto para vestir alguma coisa, Gulf o seguiu e segurou seu braço antes que ele alcançasse a mala, puxando-o para um beijo. O Alfa obviamente correspondeu, abraçando a cintura de seu parceiro.

— Faça o que eu pedi — Gulf sussurrou no pequeno espaço entre seus rostos — Por favor.

Mew o encarou, então acenou e o beijou novamente, dessa vez os conduzindo na direção da cama de casal. A falta de roupas já deixava o contato pele a pele, causando fricção direta entre seus membros. Gulf respirava com dificuldade, seu corpo já reagia de forma natural ao outro, sabia onde tocá-lo e como o fazer sentir arrepios; o sexo entre eles já era algo tão normal quanto piscar.

Mesmo já o tendo feito muitas vezes, sempre parecia que era a primeira, não se cansavam de explorar o corpo um do outro com toque e carícias; gostavam de algo selvagem tanto quanto gostavam das preliminares, casavam os dois com maestria. Mew beijava todo o corpo de seu Ômega, o idolatrando como se fosse uma divindade, ele alisou as cicatrizes se Gulf, agora clarinhas e antigas, beijando ali com ternura e carinho.

Entre o coração e a razão. (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora