Sair daqui.

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Capítulo 13.

Gulf estava caindo e o impacto finalmente o atingiu, mas a inconsciência não veio, pois ele não se chocou contra o chão.

Pouco antes de alcançar sua morte, algo o pegou. Mesmo os dentes grandes não o machucaram. Quando seu corpo tocou o piso, pôde olhar para cima, vendo o enorme lobo marrom o encarar antes de voltar à forma humana.

— Você demorou — Gulf disse, sorrindo fraco para o Alfa.

— E você é um louco! — Mew ralhou, pouco se importando com sua nudez.

— Você estava demorando muito — Disse, respirando fundo antes de ficar de pé com ajuda do Alfa. Conseguia sentir a raiva dele naquele momento — Não posso mais ficar aqui.

— Está tudo bem — Suspirou — Depois conversamos sobre seu comportamento suicida — Seu tom era severo — Saiba que apenas adiantou meus planos uma noite, mas tudo bem.

Gulf acenou, mas seus olhos arregalaram quando viu o tronco desnudo do parceiro.

— Mew! — Exclamou, tocando as cicatrizes das queimaduras em seu peito e barriga — O- o que... — Sua respiração falhou.

— Está tudo bem — Segurou a mão dele, ainda sobre seu peito, e fez uma carícia com o polegar — Nós dois passamos por muita coisa aqui... mas vamos sair!

Assim que ele terminou de falar, dois Alfas se aproximaram, entregando um par de roupas para Mew.

— Já está tudo pronto, o caminho está quase liberado — Tay falou.

— Ótimo. — Suppasit respondeu, começando a se vestir — Esse é Gulf, meu parceiro.

— Olá — Tay acenou com a cabeça para o Ômega — Ainda temos um problema — Se voltou para Mew — Ainda não encontramos as crianças.

— Crianças? — Gulf questionou, olhando para o parceiro; analisando mais uma vez as cicatrizes e sentindo eu peito afundar de tristeza e, ao mesmo tempo, transbordar de ódio.

— Meus planos são bem abrangentes — Mew deu de ombros — Planejo libertar todo mundo e destruir esse lugar.

— É claro — Gulf revirou os olhos — As crianças ficam no prédio principal, no subsolo para que não tenhamos fácil acesso a elas.

— Como sabe tudo isso? — Tay encarou o Ômega, surpreso.

— Ele é uma caixinha de surpresas — A indireta de Mew foi clara em seu tom severo. Ele estava com raiva — Sabe chegar até elas?

Gulf acenou em concordância. Nas poucas visitas que fez ao pátio, era retirado de lá junto às crianças; enquanto ele era levado para sua prisão branca, elas eram levadas para os andares inferiores, onde eram protegidas durante as atividades escolares.

— Continuem com o plano principal, nós vamos atrás das crianças — Mew falou para Tay.

— Mas Mew...

— Não sairei do lado dele — Mew disse logo, sabendo do que o amigo iria falar — Continue com o plano principal.

Tay suspirou e concordou.

— Vamos!

Gulf apanhou as armas que trouxera consigo e entregou para Suppasit. O Alfa pegou a metralhadora com o namorado e começou a andar.

— Eu senti sua falta — Disse, não olhando para trás.

— Então não demore demais na próxima — Gulf resmungou, seu humor sombrio — Precisamos conversar quando sairmos daqui.

Entre o coração e a razão. (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora