Capítulo 14

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- Meu Deus Carla, ele é um escroto, é um canalha...canalha...

- Eu vou pagar Arthur, mas não sei se consigo levantar 300 mil em 48h, esses valores o banco sempre pede um prazo para liberar...

- Carla, eu posso te emprestar uma parte caso você não consiga o valor todo nesse prazo, mas acho que você não deveria pagar nenhum um centavo pra ele.

- Não posso correr esse risco Arthur, se ele solta esse vídeo me prejudica muito, tenho contrato pra filmes, campanhas publicitárias, novela sendo negociada, isso pode me atrapalhar muito e estou retomando minha rotina de trabalho que foi prejudicada por eu ter me envolvido com ele...

- Carla, presta atenção, ele não vai se contentar com 300 mil, ele vai pedir mais depois e mais e mais... vai ficar te chantageando com isso... por isso acho que você não deve pagar um centavo.

- O que é que eu faço? Eu não sei o que eu faço... - começo a chorar e ele me abraça e me aconchego em seu pescoço, o cheiro dele me entorpece...

- Calma Cá, calma... - eu a abraço mais forte e a puxo para o meu colo... nossos rostos colados, sentindo a respiração um do outro, sentindo o coração disparado, foi inevitável e acabamos nos beijando de forma urgente... mas logo em seguida nos separamos...

- Amigos não se beijam na boca Arthur...

- É eu sei... não se beijam, vamos focar no problema, eu tenho um plano..

- O que?

- Vou precisar da Abby...

-Ah Arthur, desculpa, de jeito nenhum, não quero envolver outras pessoas nisso, muito menos ela... não gos...

- Carla... a Abby é uma amiga, sempre foi amiga e só amiga e trabalha comigo...

- Desculpe Arthur, agradeço mas não quero...

- Não acredito que você ainda tem ciúmes da Abby...

- Que ciúmes garoto, se enxerga...

- Carla é sério, eu tenho um plano que vai dar certo mas preciso dos equipamentos da Abby...

- E que plano é esse Arthur?

- Confia em mim tá... - conto o plano para ela e depois ligo para a Abby que aceita me ajudar, peço à Carla que ligue para o embuste ir lá às 22h. Eu e Carla vamos em direção ao apartamento dela, antes passamos para pegar a Abby, apesar de não admitir a Carla tem ciúmes da Abby mas a trata bem.

- Oi Abby, tudo bem?

- Oi Carla, tudo bem e você? Quanto tempo...

- Verdade, bastante tempo....

- Abby, você entendeu né?

- Entendi o que preciso fazer, só não entendi o porquê... mas se for algo pessoal, não preciso saber também.

- É bastante pessoal sim, você não se importa de não falarmos né?

- Claro que não Arthur... imagina..

- Abby, obrigada, nem sei como agradecer... 

- Não precisa Carla, Arthur é meu irmãozinho, somos amigos, ele sabe que pode contar comigo pra tudo, não sendo nenhum plano de sequestro, assassinato, assalto a banco, tá tudo certo...

- Não tenho talento para essas coisas Abbyane...

- Chegamos, Arthur, minha mãe não sabe de nada e quero que ela continue sem saber, ela não vai entender nada ao nos ver mas não comenta nada com ela por favor...

- Oi filha, o que é isso? o que está acontecendo aqui?

- Como vai D. Mara? - fico nervoso ao vê-la e acabo tossindo...

- Então foi você que estava com a Carla no hotel?

- Mãe?   Por favor... vamos Abby vamos Arthur...

- Pode me explicar o que está acontecendo Carla?

- depois mãe, depois...

Carla

Depois de quase uma hora trancados no quarto em total silêncio a Abby e o Arthur vão embora. Porém, sei que o Arthur vai ficar esperando Raul chegar mas sem ser visto. Minha mãe fica me pressionando para que eu conte o que está acontecendo e apenas explico que a Abby e o Arthur me ajudaram porque passei mal, digo que estou esperando Raul e ela fica sem entender. Tomo um banho e deito um pouco para descansar, acabo cochilando, acordo com o imbecil do Raul passando a mão em minha bunda. Desfiro um tapa em seu rosto que fica com o desenho da minha mão tatuada.

Eita... Díaz com Z entrou em ação... e que plano será esse hein? 40 comentários

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