"Eu sou arte" é um mergulho íntimo na mente e no coração de alguém que sente demais.
Entre poesias, reflexões e desabafos, este livro transforma dor em palavra, crise em verso, e recomeço em resistência.
Não é só um livro.
É um espelho.
É um abraço...
"E se eu tivesse conversado com aquela garota naquele exato momento ao invés de ter permanecido calada e continuar tímida até aquele tempo acabar?"
"E se eu tivesse cuidado de mim melhor naquele maldito ano, ao invés de ter permanecido na depressão?"
"E se eu fosse mais decidida em certos momentos do que confusa?"
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O "E se?" é tão poderoso quando se trata de uma decisão, pois aquele mero segundo muda e se transforma em vários outros tipos de caminhos, com outras histórias e outros finais. Se houvesse uma chance e eu poderia usar o "E se", eu não mudaria nada. Quem sou hoje e quem estou me tornando, foi pelo fato de não existir o "e se", eu não seria mais decidida, mais "livre" na liberdade inexistente; não seria arte. Tenho orgulho do que me tornei e estou me tornando, cada dia me esforçando e sendo uma versão melhor de mim de ontem.
Sou ser humano, sou feita de medos, eles as vezes nos ajudam a ser racionais. Mas medos me dão medos, entende? Não sei, nem tudo que falo ou escrevo tem ou deve ter sentido, mas ao menos pra mim faz. Sou assim, totalmente aleatória, falando de abacaxi mas pensando no morango, criando histórias sem fim em minha mente, então escrevo, escrevo por sentir a necessidade de expressa-los para o mundo. Dos mais melancólicos aos mais inspiradores, nunca pode se imaginar um fim ou começo deles, podem trazer os mais diversos sentimentos e dúvidas, mas podem também passar despercebidos, por somente fazer sentido pra mim. Você que está lendo, talvez esteja procurando uma resposta, desculpe decepcionar, talvez não há alguma, mas também pode haver, quem sabe. Tudo aqui vem dos meus mais sinceros sentimentos pra mim, para o mundo e sobre mim no mundo.
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Eu não sou aquele tipo de pessoa que escreve por horas, que tem noção do que está escrevendo. Não sendo hipócrita, talvez eu tenha sim. Isso aqui é muito além do que só uma escrita avulsa, é sobre sentimentos, sensações, equilíbrio e desequilíbrio, perguntas com ou sem respostas que o mundo pode causar e que me causa. Não planejei sentar do nada numa cadeira por horas para escrever sobre um determinado assunto, definitivamente não. Eu não sento e faço isso, as palavras fluem na minha mente de uma forma clara, transparecendo meus sentimentos no exato momento em que escrevo; é exatamente por isso que muitos não tem continuidade, podem até ter futuramente, mas enquanto escrevo será aquilo, naquela hora, naquele momento, naquele lugar.
"Não espere uma resposta onde não há, a gente tem mania de se perguntar tudo, tendo aquele sentimento de que nada faz sentido. Isso é completamente normal. Mas calma, há sempre o momento que a gente para de se perguntar. Uma hora você irá entender o porquê disso."
Tem dias que escrevo muito, e tem dias que não escrevo nada, as vezes passo dias sem escrever, as vezes passo dias somente escrevendo, mas meus pensamentos são tão traiçoeiros que as vezes no meio da escrita eles simplesmente param e somem. É algo bom? Não e Sim, pois torna tudo mais espontâneo, nada forjado ou pré-escrito e reformulado. Eu não quero isso, não quero que meus pensamentos se tornem planejados ou adaptados, se são meus, nada deve mudar, somente ser e seguir em sua própria essência e naturalidade, seguindo no seu próprio destino.
