Once and Never Again [ TRADUÇÃO ]

...Você se queima

“Ele não pode me amar.” Draco geme na toalha em seu rosto.

“E eu não posso mais ouvir isso.” Blaise reclama a poucos metros dele.

Eles estão esparramados no chão da sala de duelos na propriedade Zabini. Este é o lugar onde Draco vem praticando suas transformações ultimamente, misturadas com uma dose saudável de choramingar sobre seus problemas monumentais. Um está indo melhor que o outro. Após o começo difícil, ele e Lavender encontraram uma maneira mais harmoniosa de trabalhar juntos, e os exercícios dela deram a Draco um nível de conforto com sua forma de Veela que ele nunca pensou que alcançaria. Ainda assim, algumas coisas permanecem aparentemente impossíveis. Como passar por apenas uma parte da transformação.

"Basta olhar para estes, Blaise." Draco levanta uma mão em garra. Parece estranho preso ao seu pulso delicado. “Ninguém nunca vai me amar depois de ver essa abominação.”

“Eles estarão muito ocupados olhando para suas penas para perceber isso.” Blaise fala arrastado e balança a curva da asa esquerda de Draco.

Como se atingido por um raio, Draco se senta com um solavanco e começa a se debater com os membros extras sensíveis até atingir Blaise no rosto.

“Eu disse para você não tocar...” Isso é o máximo que ele consegue antes que ele perca o controle de sua magia e o bico tome conta de sua boca. Ele lança adagas para Blaise até que ele recupere o foco e a calma o suficiente para fazê-lo retroceder novamente. Agora, se ele pudesse se livrar das garras também.

"Aposto que você não se arrependeria de mostrar isso ao seu pequeno animal de estimação." Blaise provoca, alcançando a asa novamente. Draco joga a toalha nele.

Uma tímida elfa doméstica entra na sala, segurando a barra da saia. "Mestre Blaise, a senhorita Pansy está aqui."

Blaise dá um suspiro de alívio. "Obrigado, Inky."

Alguns minutos depois, as pernas de Pansy com estilete entram na linha de visão de Draco. Em seu vestido preto justo, ela parece glamourosa o suficiente para um jantar enquanto se encosta no batente da porta, e Draco nem tenta suprimir seu imenso ciúme. Como alguém pode estar tão satisfeito com seu corpo?

Ela levanta uma sobrancelha e se vira para Blaise. “O que há de errado com nosso anjo caído?”

Blaise boceja. "Problemas de amor."

"Ah, Potter?" Ela bufa, aproximando-se para se agachar ao lado de Draco. "Sinto como se estivéssemos de volta a Hogwarts. O que é agora, vocês dois azararam um ao outro?"

Draco pode sentir fisicamente suas asas caindo atrás de suas costas enquanto sua vontade de se manter longe dele se esvai enquanto seu desânimo aumenta. "Ele me disse que me ama."

"O que?" O tom da voz de Pansy aumenta. Ela troca um olhar com Blaise. "Mas querida, isso não é tudo que você sempre quis?"

"Não, não é." Draco puxa os joelhos para cima e esconde o rosto neles. "Ele não quis dizer isso."

Ele sente a mão de Pansy em seu ombro. "Duvido que Potter simplesmente jogaria essa palavra por aí."

"Eu usei meu fascínio sobre ele." Ele confessa. O silêncio que se segue é revelador.

"Eu acho que Potter não é tão sensível ao fascínio de Veela." Blaise tenta aliviar a situação debilmente. "Lembra-se do quarto ano? Ele não poderia se importar menos com Fleur Delacour."

"Ele tinha coisas mais importantes em que pensar." Draco murmura. Ele se concentra em seu corpo por um segundo e sente as asas desaparecerem. A suavidade de seus dedos voltou. Com suas mãos novamente humanas, ele puxa seu cabelo. "Eu nunca vou descobrir como ele realmente se sente."