Prólogo

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Julia On

- Se cuide filha.-diz meu pai.

- Pode deixar.

- Tenha cuidado e lembre-se, qualquer problema que arrumar, fale com Anastasia, estará muito longe de nós, cuidado.-diz minha mãe.

- Podem ficar tranquilos, eu vou ficar bem.

- Deixe a gente com nossa preocupação.-diz meu pai de cara fechada, eu e minha mãe o abraçamos.-  Ora...

- Podem ficar tranquilos, vou ficar bem, fiquem sossegados e foquem nos assuntos da família.-digo sorrindo, eles sorriem de volta e apertam o abraço, em seguida me soltam e eu pego minha mochila e sigo para o embarque.

Após chegar no portão de embarque, vou a uma mulher que estava ao lado com um computador.

- Boa noite. Aqui está minha passagem.-eu a entrego para a mulher, que confere, mexe no computador e em seguida olha para mim.

- Boa noite senhorita Julia Hakke, uma passagem no assento conforto da primeira classe, certo?

- Sim.

- Me acompanhe por favor.

A mulher sai de seu computador e me acompanha até meu assento, em seguida me auxilia na colocada do cinto e guarda minha mochila.

Estou me mudando para uma cidade pequena do outro lado do país para estudar em uma das, se não, a melhor escola do país, ela fica numa pequena cidade chamada Krigger, com cerca de duzentos mil habitantes, embora seja uma cidade avançada, com prédios, fábricas, e diversos atrativos de uma metrópole, ela é um tanto exclusiva, dada sua localização, que impossibilita que alguém trabalhe fora da cidade, por isto, a população da cidade é estável e pequena, afinal, mesmo tendo tanta relevância, não possui aeroportos, o que obriga as pessoas a pousarem na cidade mais próxima e dirigir até lá, o que leva cerca de quatro horas, isto acaba mantendo a escola como o único e principal destaque da cidade.

Estou indo para fazer o segundo e terceiro ano do ensino médio lá, afinal, este foi o acordo que fiz com meus pais, pois não pretendo assumir os negócios da família, somos muito ricos e bem-sucedidos, não há necessidade para tal, porém, eles exigiram que no mínimo eu tivesse boa formação. Não passa de um truque para me motivar a estudar, mas não vai adiantar.

Bem, de qualquer forma, devemos pousar por volta das três da manhã, o que dá sete horas de voo, então eu vou pegar um carro que vai me levar direto para a escola.

Minhas coisas já foram para lá ontem e devem ter chego hoje de manhã, vou morar sozinha numa casa a cerca de quinze minutos da escola.

Pelas fotos, a casa é pequena mas grande o suficiente para uma pessoa só, dois quartos, sala grande com a cozinha sem separação da sala, um banheiro completo com banheira, uma área de serviço e um lavabo, além do quintal, de fato é mais espaço do que o suficiente.

...

Finamente pousamos, dormi a maior parte do voo e acordei faltando poucos minutos, quando desci e finalmente peguei minha mochila fui para a entrada do aeroporto, está cidade é fantástica, queria poder ficar aqui... enfim, o carro já estava à minha espera e me recebe, era uma mulher a motorista, ela disse seu nome enquanto me reverenciou, Anastasia, mas disse para que eu a chamasse de Ana, ela tinha traços orientais e era muito bonita, tem cara de ser bem nova, me pergunto como ela conseguiu trabalhar para meu pai, que é tão rígido com essas coisas de experiência... seu rosto e corpo são muito bonitos e seu cabelo é rosa, liso e vai até um pouco abaixo dos ombros.

- Prazer senhorita, eu fui encarregada por seu pai de ser seu contato na cidade, como a senhorita pediu, eu não morarei perto de sua casa, porém, deixarei meu número em sua agenda e manterei contato regular via telefone e ocasionais visitas, também serei sua responsável na cidade em eventos, reuniões e serei responsável por passar informações para seu pai e vindas dele.-diz Anastasia, com voz gentil e amigável, mesmo séria ela parece ser alguém bem confiável mas amistosa.

Borboletas no EstômagoOnde histórias criam vida. Descubra agora