Capítulo 5

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Julia On

Tá, aquele trabalho dele é estranho mas incrível! Vê-lo daquele jeito no chão foi...

" Ei, ei, Miaustre... faça cafuné em mim..."

- Aaaaahhhhhhhhhh!!!- grito fino enquanto saltito pela rua.

"Miuastre, perdão, eu fui um gatinho mau... por favor, faça um cafuné em mim, como forma de me perdoar... por favor, Miaustre."

- Que olhar foi aquele!-digo agitada, rindo, quase gargalhando, ao mesmo tempo envergonhada mas ainda sim gostando do que estava passando em minha mente.

- Eu vou voltar lá! Eu preciso voltar lá!-digo a mim mesma.

Eu dou meia volta e corro de volta ao Neko Café, mas ao chegar lá, me deparo além do vidro com Anastasia.

- Anastasia! O que ela faz aqui? Ela estava me seguindo?-eu me escoro em um poste e olho pelo canto.

Logo vejo Yoshimura, lindo, aparecer e falar com ela.

Ele caminha para dentro e ela o segue.

- Ela pagou por algumas horas com ele? Mas... não... meu pai não seria extremo assim... de me deixar morar sozinha mas pôr alguém para me seguir... deve ser só coincidência... bem... vou embora, já que ele está ocupado...

Eu dou meia volta e volto a caminhar.

Após alguns minutos eu chego a um super-mercado e dali peço um motorista de aplicativo.

Ao chegar em casa eu me jogo no sofá.

Enquanto deitada não demora para meu celular tocar, era Aria me ligando.

Ligação on

- Oi Aria.

- Oi Julia, tá em casa já?

- Já.

- Tem problema eu passar ai? Que to perto da escola ainda.

- Ah, claro. Pode sim.

- Logo to ai.

Ligação off

Bem, não vou deixar a conversa se extender demais e lea deve querer falar sobre o pai de Yoshimura, bem, não tem muito o que contar.

Eu me levanto e troco de roupa,

Então eu peço comida pelo aplicativo e aguardo a comida e Aria chegarem.

Vinte minutos depois...

A campanhia toca.

Vou até a porta e abro. É Aria.

- Oi.-ela diz erguendo duas sacolas.

- Oi, o que é isso?

- Adivinha.-ela balança as sacolas, pelo que eu conheço a Aria devem ser seus doces favoritos.

-Bem, acho que são doces.-ela confirma balançando a cabeça.- Chuto que churros e sei lá, tortas.

- Bing bong bing bong bing bong! Acertou.-ela ri.

- Vamos, entre.-digo entrando.

É assim que ela entra e fechamos a porta que minha comida chega.

Eu corro até a calçada e a pego, quando entro, Aria já havia sentada no sofá, deixando os sapatos na entrada, eu levo minha comida para a cozinha para pegar algum talher e logo me junto a ela.

- Não comeu ainda?

- Não.

- Nem com ele?

- Só café.

Borboletas no EstômagoOnde histórias criam vida. Descubra agora