Acordo com meu despertador tocando. 3:00 da manhã.
- Meu Deus. — Me levanto em um pulo da cama, indo direto pro banheiro. Acabo meu banho, e visto uma roupa confortável, mas que também seja digna de uma festa. Sim, estou saindo escondida às três da manhã pra uma festa.
*Mensagem de Finn wolfhard*
Respondo o mesmo, avisando que já estou saindo. Guardo o celular no bolso da jaqueta e abro a janela do meu quarto.
- Vamos lá, você consegue S/n, para de ser franga. — Respiro fundo duas vezes, e pulo. — Como um gato. — Limpo a poeira da minha roupa, e chamo um Uber, que logo chega. Lembro a ele o endereço novamente.
[...]
- Olha só quem chegou, a princesa herdeira. — Finn fala, me dando um abraço. — Como conseguiu sair escondida dos guardas?
- Eu pulei a janela. — digo, e ele rir, pegando em minha mão, e me levando para dentro. Havia muitas pessoas, muitas delas eu nunca vi na vida, outras, conheço do colégio.
- Pessoal, apresento a vocês, S/n, nossa princesa herdeira. — ele diz, me apresentando a um grupo de amigos dele que acenam pra mim. Aceno de volta com um sorriso de canto. — Quer beber alguma coisa?
- Sim, algo com álcool, de preferência. — digo. — Ah, e com gelo, por favor.
- Ok, ok, vossa alteza. — Ele diz, fazendo reverência, fazendo o grupo rir. Vou até um sofá vazio no canto, e me sento, na espera do Finn.
- Olá, tudo bem? — Um garoto pergunta, se sentando ao meu lado. O cheiro de maconha e cerveja nele é bem perceptível. — Está aqui sozinha?
- Não, não estou. — Digo, me afastando dele. Ele percebe e chega mais perto de mim, agora colocando os braços ao redor do meu pescoço.
- Pode chegar para lá, por favor? — Pergunto, já perdendo a paciência.
- Eu só quero conversar, qual foi? — Ele diz, colocando a mão em minha coxa.
- Eu já disse pra você se afastar. — Digo, tirando a mão dele, e me levanto. Ia saindo quando ele me segura pelo braço.
- Acha que é mais importante só porque é a princesa? Vocês não passam de uns merdas que sugam das minorias. — Ele diz, apertando meu braço.
- Me solta, agora. — digo, mas ele ignora, e pega no meu outro braço. — Eu falei pra soltar. — Acerto um chute entre suas pernas, e um soco em seu rosto. Ele cai de joelhos em meus pés, mas quando eu ia me virar pra sair, ele me segura, e acerta um soco em meu rosto, o que faz eu cambaler para trás.
- SUA VAGABUNDA, EU VOU MATAR VOCÊ, DESGRAÇADA. — Ele esbraveja, enquanto algumas pessoas o segura.
- Tenta a sorte, otário. — digo, e saio pra fora da festa. Tenho que ir embora daqui, falo com o Finn depois.
[...]
- Senhorita Wilhelm, seus pais te esperam na sala. Por favor, não demore. — O mordomo diz, fechando novamente a porta do meu quarto. Me levanto da cama com preguiça, indo até o banheiro tomar um banho. Me olho no espelho, vendo a marca roxa em meu olho esquerdo. Meus pais vão me matar.
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