Depois do treino de remo, eu fui dormir um pouco, pois estava muito cansada. A competição está chegando, e como eu cheguei no meio do semestre, eu tenho que treinar mais puxado.
Eu e Sadie ficamos ainda mais próximas esses dias, não sei quando terei coragem de contar o que sinto por ela, e nem sei se preciso, eu também sinto que ela gosta de mim, mas não quero criar expectativas quanto a isso.Estava deitada na cama, e enrolada até a cabeça com meu edredom, quando ouço batidas na porta.
- Quem é? — Pergunto, tirando apenas o edredom do rosto.
- Sou eu, Sadie. — Me levanto da cama em um pulo, e ajeito um pouco o cabelo, indo até a porta, abrindo em seguida.
- Sadie, oi. O que faz aqui? — pergunto, dando passagem pra garota.
- Vim te ver, você não apareceu nas aulas, hoje, fiquei preocupada. — diz. — Você está bem?
- Estou, sim. Eu só fiquei um pouco cansada por conta do treino. — Digo.
- Tudo bem... S/n, tem um tempo que eu quero te contar uma coisa, e... — Ela ia terminar, mas, ouvimos alguém bater na porta, abrindo ela em seguida.
- Ah, me desculpa, não sabia que estava ocupada. — Philip fala, sorrindo, envergonhado.
- Tudo bem, aconteceu alguma coisa? — Pergunto.
- Pediram pra te convocar na sala do coral, a filha do presidente é a nossa nova colega. — Ele diz, e eu sorrio largo. Felicit é a minha melhor amiga, desde a infância, sempre fomos apegadas, mas, perdemos contato quando ela se mudou para Nova York.
Não acredito que vou rever ela depois de tanto tempo.- A Felicit está aqui? — Pergunto, e ele assente. — Então, vamos.
[...]
- Fê, não acredito que é mesmo você, nossa, você está... Perfeita. — digo, olhando a garota de cima a baixo. Ela vem em minha direção, sorrindo, e me abraça.
- Eu senti tanto a sua falta, e olha só, você que está perfeita. — ela diz, se separando do abraço, e me olhando.
- Também senti sua falta, Fê. — Volto a abraçar a garota, que rir abafado, pois seu rosto está na curva do meu pescoço. — Então, quer dizer que você é a nossa nova colega, seja bem vinda.
- Obrigada, gatinha. Preciso de alguém para me mostrar o internato, e escolhi você. — ela diz. — Quando soube que estudava aqui, pedi ao meu pai para me tranferir, assim que voltamos pra Suécia.
- Morreu de saudades de mim, tenho certeza. — Digo, com um sorriso presunçoso.
- Você é bem presunçosa, sabia? — ela diz, me fazendo rir. — Mas, sim, eu morri de saudades de você.
- Então, vamos matar a saudade, vou te levar pra conhecer o internato, e depois, vamos fazer alguma coisa juntas, o que acha? — pergunto. — E também tenho novidades.
- Você sabe que eu amo novidades, não me deixa ansiosa, S/n. — Ela diz, passando seu braço ao redor do meu.
- Calma, temos que ir pra um lugar mais reservado. — Digo, e ela assente. — Vamos pro meu quarto.
[...]
- MENTIRA, SÉRIO? —
- Felicit, não grita. — Sussurro, pois as paredes tem ouvidos. — E sim, é sério.
- Até que enfim o meu bebê está se envolvendo com alguém, achei que iria virar freira. — ela diz, deitando em minha cama.
- HAHA, muito engraçado. — me sento na cadeira de frente pra ela. — Só você e o Finn sabem disso, tenho até que falar pra ele que não segui o conselho dele.
- Que conselho? —
- De me declarar pra Sadie. — digo, e ela levanta, se sentando de frente pra mim.
- E por que não fala pra ela? — pergunta.
- Porque não tenho certeza dos sentimentos dela por mim, Fê. — digo, e ela revira os olhos.
- E como vai saber se não falar com ela? —
- É, o Finn disse a mesma coisa. — digo.
- E esse tal de Finn tem razão. Quem é Finn mesmo? Nunca me falou dele. —
- Meu melhor amigo, só que de outra escola, iria amar ele. — digo.
- Se é seu amigo, é meu também. — ela diz, com um sorriso malicioso. — Ele é gatinho?
- Cala a boca, garota. — digo, empurrando ela na cama. — Para de ser tarada.
- Me chamou de quê? Tarada? — Ela diz, se levantando de braços cruzados.
- Sim, tarada. — Digo, afrontosa.
- Ah é? — Ela pega em meus braços, e me joga na cama, subindo em cima de mim, e começa a desferir cócegas em minha barriga. — Me chame de tarada outra vez, chama.
Rio, descontroladamente, enquanto tento tirá-la de cima de mim. Até que finalmente, consigo virá-la, ficando em cima dela. Prendo seus braços na altura de sua cabeça.
- Agora é a minha vez, fefezinha. — Digo, com um sorriso maldoso. Ela me olha com medo.
- Não, por favor, S/a, eu odeio cócegas. — diz, implorando, e eu rio, vitoriosa. — Eu até imploro, não faz isso com sua melhor amiga.
- Está implorando? É isso que eu ouvi? —
- Sim, eu imploro, oh, vossa alteza. — ela fala, com um tom sarcástico.
- Está sendo sarcástica? — Ela rir, mas logo para quando alguém abre a porta. Saio rapidamente de cima dela. — Sadie?
Ela reveza o olhar entre mim e Felicit.
- Me desculpa. — Diz, antes de sair.
- Sadie? Essa é a Sadie de quem estávamos falando? — pergunta, e eu assinto, ainda encarando a porta que a garota acabou de sair. — É melhor ir atrás dela, S/a.
Olho pra Felicit que estava com um olhar preocupado, e saio atrás da garota.
pqp hein, pqp.
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A REALEZA ~ (SADIE SINK)
FanfictionSn Wilhelm, a filha mais nova de seus pais, e princesa da Suécia Se apaixona por uma garota ao ser enviada para um internato.