CAPÍTULO 6

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Saí correndo do quarto em busca da garota, mas não a encontrei, procurei ela nos lugares que ela costuma ir, mas também não estava lá.
Resolvi procurar perto do lago, e lá estava ela, sentada em um banco de frente para a a água.

Me aproximo devagar para não assustá-la.

- Ei. — Digo. Ela me olha por alguns segundos, e depois volta a olhar para o lago. — Posso me sentar aqui?

Pergunto, e ela assente, ainda sem me olhar.

- Você está bem? — Pergunto, e ela suspira. — Olha, sadie...

- Você gosta dela? — Ela pergunta, me olhando.

- Quê? Não, claro que não. A Felicit é a minha melhor amiga, desde o jardim de infância, só isso. — Digo, e ela assente, abaixando a cabeça. — E aquilo que você viu...

Ela me interrompe.

- Não, está tudo bem, você tem o direito de ficar com quem quiser, e eu não tenho nada a ver com isso, até porque não temos nada e... — Ela fala apressada, mas eu interrompo.

- Sadie. — digo. — Eu gosto de você.

- Eu sabia, eu sou uma tonta e... O quê? — Ela fala, me fazendo rir fraco.

- Eu gosto de você, boba. E não tem nada nesse mundo, e nem ninguém que vá mudar isso. — Digo, e ela sorrir.

- Eu também gosto de você, muito. — Ela diz, então, eu abraço ela. — Eu estava com medo de contar, porque eu não sabia se sentia o mesmo. — Ela diz, ainda me abraçando.

- Eu também tinha esse medo, mas eu seria uma boba se não contasse. — Me afasto apenas para olhar em seus olhos. — Você é a garota mais linda que eu já vi.

Ela sorrir, meio envergonhada.

- Então... Como vai ser agora? — pergunta.

- Eu vou lutar por nós duas, e aconteça o que acontecer, eu ficarei ao seu lado. — digo. — Mas, vamos com calma, está bem?

- Claro, está bem. — diz. — Será que eu posso... Eu posso te beijar agora? — ela pergunta, e eu sorrio, assentindo.

Então, eu a beijo. Era um beijo apaixonado, a Sadie parecia mostrar tudo o que sentia nele, e eu também. Sei que vão ser dias difíceis para nós, mas eu vou lutar por ela, por nós.

- Já posso dizer que amo você, ou está cedo demais? — Pergunto, e ela sorrir.

- Você me ama? — pergunta.

- Eu te amo. — digo, e ela sorrir ainda mais, colando nossas testas.

- Eu também amo você. — diz, e me dá um selinho demorado.

Ficamos alí por horas aproveitando a companhia uma da outra.

[...]

- Onde estava a essa hora? — Me assusto com uma figura de braços cruzados, em frente a porta do meu quarto.

- Quer me matar de susto? Meu Deus, Philip. — Digo, massageando meu peito, e ele revira os olhos.

- Vamos, desembucha. —

- Eu estava no lago. — digo, e ele franze a testa.

- Fazendo o quê no lago? —

- Com a Sadie. — Digo, e a expressão séria dele logo muda pra um sorriso.

- E o quê os pombinhos estavam fazendo até essa hora no lago, e no escuro, hm? — pergunta, e eu tiro ele da minha frente, e abro a porta do quarto.

- Só estávamos conversando, apenas isso. — digo, tirando meus sapatos. — Eu contei a ela. — Me sento na cama, e ele se senta do meu lado.

A REALEZA ~ (SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora