CAPÍTULO 8

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Ouço batidas na porta, e me levanto, abrindo em seguida.

- Oi, Fê, entra. — Digo, dando passagem pra garota.

- Como você está? — pergunta.

- Estou um pouco melhor, mas o que faz aqui a essa hora? Está meio tarde. — digo, e ela tira o celular do casaco.

- Eu disse que iria descobrir quem tinha vazado o vídeo, e descobri. — Diz, me passando o celular. — Falei com algumas pessoas que entendem bem dessas coisas, e descobriram o ID de quem enviou o vídeo.

- Erick. — digo, travando a mandíbula. — Eu sabia que ele não iria deixar barato o que eu fiz no refeitório, mas não achei que chegaria a esse ponto.

- É... Eu também descobri uma coisa sobre ele. — diz. — Ele vende drogas para alguns alunos do terceiro ano, e pra outras pessoas fora do internato.

- Fê, você quer ir a uma festa hoje? — pergunto, e ela me olha confusa.

- Está bem, mas, que festa? — pergunta, e eu sorrio de canto.

- A do terceiro ano. — digo.

[...]

- Mas como vamos passar pela porta? Só é permitido alunos do terceiro. — Ela diz, enquanto andávamos até o lugar onde a festa está acontecendo.

- Relaxa, vamos entrar. — digo.

- O que fazem aqui? A festa é só para os alunos do terceiro ano, vão embora. — Um dos amigos do Erick diz, nos barrando.

- Chamem o líder de vocês. — digo. — Agora.

Ele me encara por um momento, mas logo vai fazer o que pedi.

- S/n, o que faz aqui? — Erick pergunta, quando aparece na porta.

- Princesa herdeira. — digo.

- O quê? — Ele pergunta.

- Você tem que me chamar de princesa herdeira, para se dirigir a mim. — digo, e seus amigos prendem a risada, o deixando envergonhado. — Vamos.

- O que faz aqui, princesa herdeira? — ele diz, então eu sorrio de canto.

- Viemos para a festa. — digo.

- Mas a festa é só para o terceiro ano, e vocês são do segundo. — ele diz.

- Idaí? Vamos entrar. — digo, tentando passar, mas ele impede. — Erick, me diz uma coisa, quantos pacotes você vende por dia? Devem ser muitos, já que você é bem famoso entre os viciados. — Minhas palavras fazem ele engolir seco, evitando me olhar nos olhos.

- Iaí, podemos passar, ou não? — pergunto, novamente, então, ele sai do caminho, nos dando passagem. — Vamos, Fê.

- Cara, aposto que ele está uma fera. — Felicit diz, me seguindo até o espaço, onde várias pessoas estão dançando, e bebendo.

- Ele é só um idiota. — digo, olhando ao redor. Tudo para por um segundo, quando meus olhos se encontram com o da Sadie, ela não desviava, e eu também não. Mas o que ela está fazendo aqui?

- O que foi? — Felicit pergunta, e só então eu desvio os olhos pra ela. — Você está bem?

- Ela está aqui. — digo. Ela me olha confusa. — A Sadie.

- Onde? — Ela começa a procurar a garota, mas eu seguro em seus rosto, fazendo ela me olhar.

- Para com isso, ela vai achar que estamos falando dela. — digo.

- Mas estamos. — Ela diz, rindo, me fazendo revirar os olhos. — Desculpa, se quiser ir embora, tudo bem.

- Não, viemos pra nos divertir, vem, vamos beber alguma coisa. — digo, puxando ela até a mesa de bebidas, e comida.

A REALEZA ~ (SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora