〽𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 - loid forger

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suas pálpebras se abriram lentamente, se deparando com um tecido de algodão branco a sua frente, e, automaticamente, observou o ambiente escuro, virando para a esquerda, esticou o braço, puxou a cordinha do abajur, sua luz amarelada iluminou um pouco o cômodo, que se tratava do quarto, virando para o lado onde seus olhos se depararam com o tecido branco, viu que se tratava das costas definidas do loiro, se apoiou nas mãos, se curvando um pouco e vendo como o loiro dormia serenamente e tranquilo, era belo até dormindo, sua face branca parecia tão macia quanto ao um algodão, seus lábios pálidos lhe davam uma vontade imensa de os toca-los, encostar os seus ao dele, e por impulso, tocou no ombro de loid, o virando com cuidado para não acorda-lo, o deixando de barriga para cima, seu rosto continuou virado de lado, você deslizou sua mão pelo ar, indo ao encontro do queixo do companheiro, o tocando e o virando, deslizando sua mão do queixo a bochecha, sentindo a pele macia e morna, aproximou seu rosto a face do homem, seus lábios carnudos tocaram com suavidade nos lábios pálidos, e sentindo um sentimento bom dentro de si, deslizou seus dedos, do rosto para o peito do homem, sentindo seus batimentos cardíacos, até sentir uma mão macia em sua nuca, se assustando e se separando do homem assustadoramente, o mesmo virou o rosto para você, te vendo perto do abajur, descabelada e extremamente vermelha, o mesmo deu uma risada abafada, fechando os olhos, e os abrindo logo em seguida, com um sorriso nos lábios.

── quando quiser me beijar é só falar, não me beije quando eu estiver dormindo. -o mesmo se sentou na cama, passando os dedos pela cabeleira loira, os jogando para trás, se espreguiçando e se levantando da cama.- você tem que arrumar um emprego.

── o que!? -você se levantou da cama rapidamente, andando em passos largos até a porta, passou em frente ao espelho grande no quarto, vendo que estava com a mesma roupa de ontem a noite, abriu o guarda-roupa e pegou a camisola nova que avia comprado, era da cor marrom claro, suas mangas iam até seus pulsos, tinha um bordado do pescoço ao peito e um grande laço fino acima dos seios, tirou a roupa e a vestiu, deixando a roupa encima da cama e tentando arrumar os cabelos, mais os mesmo insistiam em ficar bagunçados, saiu do quarto, caminhando até o banheiro e abrindo a porta, vendo o homem escovar os dentes enquanto se olhava no espelho.- eu já tenho um emprego, sou espiã igual a você!

── fale baixo, ela não sabe que somos espiões. -o homem voltou a escovar os dentes, enquanto você, encheu as bochechas de ar, cruzando os braços e olhando para o lado, fazendo o homem de olhar de relance, ela fica fofa até com raiva. Pensou o loiro enquanto cuspia a pasta e lavava a boca com a água transparente e doce que vinha da torneira.- por isso que você tem que arrumar um emprego, você sabe muito bem a nossa missão, e tenho que a colocar na escola. -o homem saiu do banheiro, fechando a porta, e você deu de ombros e foi fazer sua higiene pessoal de todos os dias, tomou um belo banho e saiu enrolada na toalha branca e longa de algodão, indo até o quarto, fechando a porta e se trocando.

Tirou do cabide uma blusa verde escuro, que ia até a metade de suas coxas, costa nua e que era segurada por uma pequena costura atrás, pegou um top na cor preta, um leque preto, meias pretas e um par de botas marrom escuro, arrumou o cabelo e passou um hidratante lábia, arrumou o cabelo e pegou uma bolsa verde de lado, se perfumou e saiu do quarto, indo para a cozinha e se deparando com o loiro cozinhando, e a pequena na mesa ainda com o pijama.

── bom dia amor. -falou dando um beijo no topo da cabeça da rosada, que ainda se despertava do sono.

── bom dia mamãe. -falou sonolenta, você foi até o armário, pegando uma xícara e indo até o fogão, onde se encontrava a chaleira com o café fresco, o colocando na xícara, saboreando o gosto adocicado e forte do café, enquanto olhava arua movimentada pela janela, até o loiro tirar sua visão da rua, e a colocar em um bilhete branco com letras de forma pequenas, te fazendo se perguntar o que era e para que servia.

── já reservei sua entrevista no la cherry. -você pegou o cartão de papel, suspirando e tomando mais um pouco de café, no cartão vinha falando aonde o local ficava, você deixou a xícara na pia e caminhou, saindo da cozinha.

── para onde a mamãe vai? A anya quer ir também.

── sua mãe está indo para uma entrevista de emprego, e você, assim que terminar se arrume, vamos dar uma volta. -a mais nova logo se despertou, comendo rápido e saltando da alta cadeira, correndo para o quarto e se trocando, e voltando para a cozinha.- você é rápida, eu volto já. -em alguns minutos, o homem voltou, com seu terno verde casual de sempre, saíram pela porta, a trancando, e indo para a rua, dando a mão para a mais nova, e caminhando até o local desejado.

Já você, estava prestes a ficar louca, achava que estava perdida, também, nunca avia ido para aquela cidade, perguntava as pessoas o local, elas diziam onde eram, mais você nunca acertava, até vê uma mulher jovem, cabelos negros longos e lisos, a moça usava uma tiara branca, um sobretudo bege, meia calça preta e botas negras, a mesma tinha um sorriso no rosto enquanto observava as crianças brincarem, tinha grandes olhos vermelhos e pele clara, você caminhou até ela, a mesma estava sentada em um banco, embaixo de uma árvore no parque.

── olá. -você disse, chamando a atenção da mulher que se demonstrou surpresa ao perceber que você estava falando com ela.- bom dia, me chamo (nome), desculpe se eu estiver a incomodando, mais saberia me dizer onde fica esse local? -você amostrou o cartão a mulher, a mesmo olhou o endereço a te olhou.

── é onde eu trabalho.

── sério? -a mesma acenou positivamente com a cabeça.

── estou indo para lá agora, se você quiser ir comigo. -a mulher se levantou, te entregando o cartão de volta, ainda sorrindo.- me chamo yor, prazer. -a mulher esticou a mão, te cumprimentando com um grande sorriso no rosto, junto com o sorriso, o seu lindo par de olhos vermelhos brilhavam mais que o próprio sol frio daquela manhã.

── prazer, espero que sejamos boas amigas. -você esticou a mão, apertando a da mulher, que estava quente, o sorriso da mesma só se alargou ainda mais, e ambas saíram do parque e foram de encontro para o trabalho.