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Os olhos azuis do loiro se abriram por impulso, mas ainda cansados, vendo a sala um pouco iluminada por causa dos raios de sol que passavam pela janela de vidro, sua narinas puxaram o ar nescessário para o pulmão, mais não veio o cheiro limpo e fresco do ar, junto com esses elementos, o cheiro do seu shampoo veio junto, fazendo o homem se perguntar de onde vinha esse cheiro de frutas vermelhas, deslizando as orbes azuis para o peito, viu uma cabeleira (c/c) familiar, olhou para o corpo de ambos e viu um edredom verde quadriculado com branco, sobre seus corpos, levantando o corpo um pouco, tirou uma madeixa grossa de cabelo que cobria seus olhos, e te notando, vendo que você dormia serenamente e bem confortável, fazendo o peito do homem de travesseiro, o mesmo se deitou novamente, colocando a mão em suas costas e fazendo um carinho, enquanto tirava o teto branco cansado, os tímpanos do homem foram invadidos por um som estranho e fofo vindo de você, e sentindo no peito sua cabeça roçando no peito do homem.

── você vai acabar fazendo um buraco no meu peito. Vamos acorde. -você se sentou no espaço em que você estava deitada, se espreguiçando e fazendo o mesmo som estranho, bocejando e coçando os olhos.

── bom dia loid, dormiu bem? -perguntou você alegre e com os olhos fechados, enquanto o homem te olhava.

── bom dia, o sofá até que é macio, porque não foi dormi com a anya? -o homem se sentou no sofá, se espreguiçando e coçando o pescoço.

── queria que ela ficasse a vontade na cama. -você se levantou, indo até o banheiro, o homem se levantou, abrindo as janelas e fechando os olhos no mesmo instante que os raios ultravioletas do sol entraram em contato com seus olhos sensíveis, o mesmo foi até a cozinha, pegando a chaleira e colocando a água do café para ferver, enquanto te esperava sair do banheiro, e escutou o som da água do chuveiro se chocando com o piso de madeira, o mesmo preparou o café da manhã e arrumou, assim que você apareceu na cozinha, com uma blusa moletom preta de gola alta, que cobria todo o seu pescoço e de mangas longas, deixando apenas suas mãos a mostra, uma calça jeans azul escura e de chinelas, com uma toalha na cabeça.

── seque o cabelo antes de vim para a cozinha. -o homem pegou a toalha de sua cabeça, e enxugou seu cabelo, o penteado com os dedos e o colocando atrás de sua orelha, e jogando a toalha no ombro.- já preparei o café. -o loiro caminhou até até o banheiro, o mesmo não notou que em seus olhos avia um brilho imenso, o mesmo nunca avia te tocado, a não ser nos treinos de luta.

Você caminhou até o quarto, acendendo a luz e vendo a pequena agarrada em um dia travesseiros, você sorriu, com tamanha fofura e caminhou até a cama.

── anya, acorde querida, já é de manhã. -a pequena abriu os olhos vagarosamente e os coçou, se espreguiçando e se sentando na cama.

── bom dia mamãe. -falou a mais nova com voz de sono.

── bom dia querida. -a mais nova pulou da cama, e sentindo o chão frio de madeira.- temos que comprar roupas para você, vá escova os dentes e tomar banho, vamos fazer compras.

── ok. -a mais nova logo se animou e correu até o banheiro, olhou para a maçaneta, que ficava seis centímetros mais alta que ela, a mais nova encheu as bochechas de ar.- eu consigo! -ficando na ponta dos pés, a cabeça de seus dedos roçava na maçaneta dourada, assim que alcançou a mesma, abriu um sorriso, mais logo a porta foi aberta pelo loiro, que estava com uma toalha enrolada na cintura, a uma toalha em sua nuca.

── você não alcança a pia. -o homem olhou para dentro do banheiro, procurando algo, mais não achou.- espera aqui, eu já volto. -o loiro saiu do banheiro, seguindo o corredor e chegando na sala, o homem passou seus olhos por toda a sala, até seus olhos enxergarem um banquinho alaranjado, o homem caminhou até o canto da sala, e o pegou.- isso deve servi.- assim que se virou para ir embora, te viu parada na porta da cozinha, com uma xícara branca e com desenhos de gatos, e te vendo com as maçãs do rosto avermelhadas, o homem não entendeu, ficando confuso.- o que foi? Está mais vermelha que o normal, está com febre (nome)?

── não! Não! -você falou, se virando de costas.- meu deus que deus grego. -você falou baixo, apenas para que você escutasse.

── disse alguma coisa? -o homem perguntou confuso.

── não, nadinha! -você balançou a mão no ar, rindo sem graça e caminhou rápido para dentro da cozinha, o homem deu de ombros e retornou até o banheiro, chegando lá, viu a pequena sentada na tampa do vaso e balançando os pés, até notar a presença do mais velho e pular do vaso, o homem se abaixou, colocando o banco de plástico no chão.

── suba.

── sim papai. -a mais nova fez pose de soldado, e correu até o banquinho, ficando de pé no mesmo, e vendo que ficou na altura certa da pia.

── se precisar de alguma coisa é só gritar. -o mais velho saiu do banheiro, fechando a porta e indo em direção ao quarto.

〽𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 - loid forgerOnde histórias criam vida. Descubra agora