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O loiro desconfiado, puxou a grande lata de lixo que impedia a mas nova de sair de dentro de casa, colocou a mão na maçaneta, a girou e a mesma se abriu, nesse exato momento o homem sabia que algo avia acontecido ali, pós sempre que saia trancava a porta, assim que entrou, notou o ambiente escuro e sinistro, a garota não estava no pé da porta o esperando como sempre, e nessa hora foi surpreendido por um homem vestido em roupas escuras, o mesmo tentou acertar um bastão largo e de ferro na cabeça do loiro, mas o mesmo foi mais rápido, se abaixando, e o bastão pegando em seu chapéu, com uma rasteira generosa, derrubou o homem e largando a sacola de compras quando apareceram mas homem, o mesmo lutou contra mas acabou sendo acertado na cabeça, caindo no chão e desmaiando logo em seguida.

Já você, já estava onde ficava localizada a empresa onde você iria trabalhar, assim que entrou, com um sorriso no rosto, notou o olhar das pessoas que estavam ao derredor sobre você, principalmente, os par de olhos dos diversos homem que lhe olhavam com cúbica, abrindo a porta, onde outras funcionárias ficavam, avistou quatro moças, uma loira de olhos verdes, altura padrão e lábios vermelhos, cabelos longos e meio encaracolados, usava brincos extravagantes e mantinha pose de rica a outra, ruiva, cabelo mediano, sardenta, olhos verdes, magra e padrão, lábios pálidos e alegre, usava uma pequena presilhas  em formato de laço vermelho, rosto redondo e queixo triangular, brinco aperolados, já a outra, estava encostada perto da janela com um cigarro entre os dedos e apertado contra os lábios, sua aparência era de uma prostituta exigente, pele clara, olhos cansados e lábios carnudos e pálidos, cabelos longos e negros, óculos cinza e brincos cinza, sobrancelhas finas e olhar debochado. A outra você já conhecia, era yor, a mesma colocava café em duas xícaras pequenas sobre uma bandeja de prata, enquanto as moças debochavam dela.

── bom dia. -você finalmente falou, chamando a atenção das demais, e fechando a porta, yor, que mantinha uma feição triste e sem graça, logo se abriu um sorriso de orelha a orelha.

── (nome)-san!

── olá yor, onde eu coloco o meu casaco?

── naquele armário. -a mesma apontou para o armário que ficava perto da janela, andou até ele, tirou o casaco e o abriu, colocando em um cabide, e indo até às demais.

── eu me chamo (nome) forger, tenho 23 anos e hoje é o meu primeiro dia de trabalho.

── eu me chamo camilla. -disse a loira, e apontou para a ruiva ao seu lado.- está é millie. -a mesma acenou sorridente para você, e você fez o mesmo.- e a fumante é a Sharon.

── iai. -a mulher falou, tirando o cigarro da boca, e você acenou respondendo.

── (nome), estávamos falando sobre homens, você viu a notícia de que prenderam uma solteirona de trinta anos? Desconfiam que ela seja uma espiã, e achamos que a yor também, ela tem vinte e sete anos e ainda não tem ninguém, talvez ela seja uma espiã.

── verdade. -disse a ruiva.- e você tem namorado (nome)?

── sou casada e tenho uma filha.

── já!? -falaram as mulheres em unisom, você tirou uma foto do bolso do seu uniforme, amostrando as mulheres, era uma foto no parque onde vocês brincavam com a pequena e pediram para um fotógrafo tirar a foto.

── seu marido é um gato. -camilla falou, se deliciando na foto.

── sua filha é tão fofa, mas porque ela tem os cabelos rosa? -millie perguntou te olhando.

── ela é adotada.

── e porque você não quis gerar um filho? -sharon perguntou, você apanhou a foto novamente e deu a yor, a mesma admirou a foto bem tirada e de ótima qualidade, a mesma te invejava, queria ter uma família, uma coisa que achou que nunca teria.

── não quero engravidar, e existe várias crianças que precisam de amor e cuidado, então foi por isso que eu quis adotar ela, e não fiquem falando assim da yor, ser solteira não tem nada de errado, e feio é ficar forçando algo que não vai dá certo. -você se virou para yor, vendo a mesma sorrir para a foto.

── sua família é linda (nome)-san. -a mulher te entregou a foto, e você a guardou no bolso.

── calma, eu vou dá uma festa hoje a noite na minha casa, se quiserem vim estão convidadas. -a loira falou o endereço.

── obrigada pelo convite. -yor pegou a bandeja e ambas saíram da sala.

Já do outro lado da cidade, a pobre garota estava apavorada, sentada dentro de um carrinho de supermercado, os olhos marejados de lágrimas e se tremendo, um homem alto e barbudo, bem vestido e com um charuto entre os lábios, olhou para a mais nova e perguntou para o capanga.

── essa garota é a filha do twilight e da jenny? -jenny era o nome que sírius avia colocado em você, já que você não sabia seu verdadeiro nome.

Alguns homens chegaram com outro nos braços, ele usava um terno verde, a mas nova começou a chorar ao perceber que era o pai.

── finalmente twilight, achei que eu nunca fosse te pegar. -falou rindo, ao tirar o capuz, percebeu que era um dos seus homens.- cadê aquele desgraçado!?

Um de seus capangas pegou um bastão, batendo nos demais e no chefão, pegou a mas nova nos braços e a desamarrou, tirando a fita da boca da mas nova, a mesma leu os pensamentos do homem e viu que era seu pai.

── papai! Papai! -a mais nova gritava e chorava, o homem chegou até a saída, colocando a mas nova no chão.

── corra até aquela esquina, lá tem a delegacia, diga a eles o que aconteceu e eles te levaram para casa. -a garota exitou em ir, o homem gritou e a mas nova correu, o homem correu até a esquina, retirando a roupa e a máscara, voltou até o local, vendo que a mesma tenha sumido.- talvez seja melhor devolver ela, ela não tem que se envolver nisso, ela é só uma criança.

A mas nova, que estava escondida atrás de um pequeno letreiro, viu o pai, e saiu disparada até ele, o abraçando pela perna e chorando.

── papai, eu quero ir pra casa, pra nossa casa. -o homem se surpreendeu, ficando com uma feição triste, e fazendo carinho na cabeça da mesma.

── vamos pra casa. -pegou na mão da mesma, e foram até o metrô, pegaram o trem e voltaram pra casa, arrumaram tudo antes de você chegar.

〽𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒 - loid forgerOnde histórias criam vida. Descubra agora